Thor: O Mundo Sombrio

Título original: Thor: The Dark World

Ano de Estreia: 2013; 

Tema: Fantasia, Aventura;

Nacionalidade: EUA;

Diretor: Alan Taylor;

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-193108/

Minha nota: ★★★★☆

Boa quinta-feira amigos trilheiros! 

Bem vindos a mais um "Na trilha da Sétima Arte".

Hoje comentando sobre o mais novo filme da Marvel. Thor: O Mundo Sombrio.

Desde o lançamento do primeiro filme dessa nova franquia de super heróis (desde o Hulk com Edward Norton), a Marvel tem mantido uma boa regularidade em seus títulos. Lógico que as pessoas sempre escolherão um ou outro herói favorito e muitas vezes Thor é deixado de lado, por ser o mais irreal e fantasioso deles.

Ainda assim, dentre todos os vingadores, Thor é provavelmente o mais poderoso, afinal o cara é um Deus. Mas será que isso basta pra segurar uma franquia de filmes própria sozinho?

Em "Thor: O Mundo sombrio", vemos nosso herói lutando para restabelecer a ordem nos Nove Reinos que conheceram o caos após a destruição da ponte que os conectava à Asgard ainda no primeiro filme.

Neste meio tempo, o elfo negro "Malekith" desperta, sedendo de vingança e pronto para ameaçar a paz recém conquistada.

Thor precisará mais do que nunca da ajuda de seus companheiros Asgardianos e de sua namorada (??) Judie Foster (Natalie Portman) para vencer o novo vilão, que causará tanto estrago, que Thor se verá obrigado a pedir a ajuda de seu irmão "Loki", prisioneiro desde os acontecimentos ocorridos em "Os Vingadores".

Como já era de se esperar, o filme é muito bom. Efeitos especiais impecáveis, cenas de luta grandiosas bem ao estilo Marvel e um destaque interessante para Loki, que não é nem  tão forte, nem tão esperto quanto queria ser, mas que foi capaz de arrebatar uma legião de fãs em apenas dois filmes com um personagem sarcástico e completamente insano.

Minha única crítica nesse filme é em relação à personagem Judie Foster. 

Personagem inútil, sem carisma e que não acrescenta nada à trama. Não que a atriz, Natalie Portman seja ruim (muito pelo contrário, ganhou um Oscar muito merecido em "Cisne Negro"), mas não é o seu estilo de filme. A personagem demoraria uma vida inteira pra conseguir alcançar o pior momento da "Pepper Potts" ("Homem de Ferro" I, II e III), prova disso é que no filme dos "Vingadores" a "Pepper" contracena e aparece como motivação final para o sacrifício de "Tony Stark", enquanto da "Judie", só se mostra uma foto.

De fato não entendo o porquê da existência dessa personagem. Quem conhece os quadrinhos sabe o quão apaixonado "Thor" é pela personagem asgardiana "Sif" (aquela que parece a Xena). O que só contribui para aumentar a impopularidade da personagem mais sem sal de toda a franquia.

Por fim, esse "pequeno detalhe" não estraga a diversão. "Thor: O Mundo Sombrio", pode não ser tão legal quanto o primeiro filme do Deus Nórdico, mas não deixa de ser uma boa diversão. Sobretudo, se você também virou fã do sempre travesso "Loki".

Um grande abraço a todos e até a semana que vem!

Um grande abraço a todos,

Tanderson Morales

P.S. MOMENTO SPOLER!

(SPOILER - CUIDADO - LEIA SOMENTE SE JÁ ASSISTIU O FILME)

Na minha opinião, a Marvel perdeu uma grande chance de matar a personagem "Judie Foster" neste filme. Seria algo dramático e que injetaria motivação extra em nosso herói, mas infelizmente a "bola bate na trave".

Quotes #32

A insatisfação permanente e o tédio contínuo vêm assolando a raça humana.

Roupa Velha

             Eu adoro bife à milanesa. Não sei fazer, só sei fritar, mas que delícia que é! Tem um outro frango que eu como na casa da minha mãe que é também de enlouquecer o capeta. Um frango com alcaparras, umas coisas chiques assim, uma delícia. Gosto de lasanha. Quer dizer, uma pessoa normal gosta de lasanha, eu sou fissurado em lasanha de todos os tipos. Sabe o Garfield? Pois é, se ele tivesse uma versão humana seria eu, tirando a preguiça e a barriga, para ódio mortal das minhas amigas que vivem me perguntando como raios eu como tanto e não engordo! 

            Há anos que eu ensaio cozinhar. Faço lá minhas misturebas, mas todas elas derivadas do que já tinha na geladeira. Por exemplo, pego arroz, feijão e umas verduras e misturo tudo na panela colocando um ovo ou algo assim, curry ou orégano e pronto, me divirto que é uma beleza. Nem sempre fica bom, mas sempre é divertido. Nem sempre também fica comestível; teve uma vez que eu coloquei coisa demais, aí minha irmã não aguentou comer. Minha mãe chama esse tipo de remelexo na cozinha de “roupa velha”. Não sei bem de onde veio essa expressão, mas bem que ela parece apropriada, já que uma roupa velha ainda pode ser usada, mas talvez esteja cheia de remendos. Eu já ouvi outras gracinhas de pessoas dizendo que o que tem para comer é comida francesa "Restô Dontê" ou japonesa "Soborô". 

            Não dá para dizer, porém, que eu esteja exatamente cozinhando. Eu não cozinho nada propriamente, e sim me aproprio do que já estava pronto. Não é uma comida com a mesma graça de ter sido feita na hora, claro. 

Se a gente pensar bem, existem filmes assim, livros assim. Sabe quando a gente assiste a filme e tem a sensação de que já viu tudo aquilo, mas com outros atores e em outras épocas? Às vezes o filme é quase igual, com duas ou três alterações no roteiro. Engraçado, né? Eu sei que aquele filme é novo, mas é como se fosse o mesmo. 

Hollywood anda em uma fase meio seca de roteiros novos. Nunca vi fazer tanto remake. Alguns são inclusive incabíveis. Querem fazer um remake do filme “O Segredo dos Teus Olhos”. Conhecem? É um filme argentino (com o maravilhoso Ricardo Darín e a interessantíssima Soledad Villamil) sobre um advogado que vai investigar um crime ocorrido na ditadura militar. Os americanos querem refazer esse filme com o Denzel Washington no papel principal! Chega a ser ridículo! Os americanos nunca estiveram em um período ditatorial! Eles não fazem a menor ideia do que é isso. Pelo contrário, eles que financiaram grande parte de todos os absurdos que ocorreram aqui nas Américas...

Música assim também tem. Sabe o que eu odeio? Lounge. Sabe aquelas versões bem ruins de sala de dentista? Pois é. Detesto. Música de elevador! Quem criou a música de elevador, Dio Santo? Rolling Stones versão lounge é para matar!

Tem uns livros assim também e escritores máquinas. O cara tem a fórmula e só a repete, ad nauseum, pois sabe que dá certo. Dan Brown é um deles.

Quero livros novos interessantes, músicas que me façam chorar ou rir e filmes que mudem minha vida. Não é pedir demais.

Alguma sugestão?

Maria das Dores e das Alegrias

De dores e alegrias são feitas as Marias, Marias de fé, Marias de luz, Marias das dores disfarçadas num bom-dia.

Seria Maria das dores ou as dores que seriam de Maria? Penso que o mundo necessite dessa simplicidade, pessoas que enfrentam a vida sem perder a doçura, desistem de se cansar e continuam na luta, equilibrando lágrimas e sorrisos, buscando uma balança justa.

Se hoje sou Maria das Dores, choro a minha dor e choro a dor do mundo, que é para manter o coração úmido e não endurecido. Amanhã posso ser a Maria dos Sorrisos, florindo jardins esquecidos, dando cor ao que se apagou, distribuindo luz sem imposto: tudo de graça, estampado no rosto.

Encontre uma Maria dentro de você, todos os dias, de nome para suas dores, batize suas alegrias, seja 365 Marias, sem pretexto e 366 em ano bissexto.

Até as piores dores da vida podem se transformar em algo bom, geralmente se tornam lindas demonstrações de arte: poesia, quadro, canção. Recuso-me a desperdiçar um sentimento, que seja. Que seja puro o sentimento que deseja ganhar linhas e ensinar (talvez de forma esquisita) que a dor também pode ser bonita.

Grazielle, A Maria.

Palestra: Educar na Contemporaneidade Desafios e Caminhos

Eu educo, a sociedade deseduca, eu deseduco, a escola educa, eu me auto-educo, a mídia me deseduca, eu dou meu jeito, a vida dá seu jeito, frases de efeito, verdades e mentiras, está todo mundo tentado, todo mundo se arriscando. Eu só gostaria de estar certa, ser assertiva...mesmo que fosse do meu jeito, de forma simplista, com pouca escrita e leitura, mas com muito senso comum!!

Só aprende quem se abre para uma conversa, nada de discurso pronto, frases padronizadas, é preciso ter vivência, acreditar na vida, olhar nos olhos dos filhos e despir suas almas. Essa é a proposta pertinente da palestra "Educar na Contemporaneidade - Desafios e Caminhos", sugerindo uma roda de conversa, com tom informal, coordenado por uma pedagoga, que irá falar com pais e profissionais das áreas da saúde, psicologia e pedagogia.



Palestra: Educar na Contemporaneidade - Desafios e Caminhos

Dia 28/11/2013 (quinta-feira)

Horário das 19h as 21h assuditório

Livraria da Vila - Loja Lorena

Al Lorenas, 1731 Jd Paulista SP

Tel (11) 3062-1063

Quotes #31

A forma mais saudável de liberar bostas mentais é através do verbo.

Trilhas Entrevista com Franciely

Oiee pessoal...

 

Vocês já conhecem a Franciely? Ela é nossa colunista da sessão "Trilhas pelo Mundo".

 

E para quem ainda não conhece e também deseja conhecer um pouquinho mais de nossa equipe, hoje a Franciely é nossa entrevistada do dia.

 

Vamos conferir?

 

1) Quem é a Franciely? Como você se define?

Essa é uma pergunta difícil... Acho que sou uma pessoa normal. Quando eu morava em cidade pequena eu costumava acreditar que era esquisita, mas agora que moro em POA eu acho que sou só normal. Meio anti social (ou antissocial?) pessoalmente, mas pela internet até que sou gente boa hahahaha

2) Um momento inesquecível da infância.

A morte do meu avô paterno foi bem chocante pois foi o primeiro velório no qual eu fui na vida.

 

3) Hoje, quais são suas atividades? Como é seu dia-a-dia?

Eu curso letras porém não estou estudando esse semestre. Trabalho no turno da noite, assim fico com bastante tempo pra ler, ficar no computador, sair...

 

4) Quais são seus sonhos? Profissionais, pessoais...

Eu adoraria poder trabalhar com o que gosto, que é a literatura, mas eu também quero ter dinheiro pra viajar, comprar coisas e etc e meio que essas duas coisas se anulam hahahaha mas eu não penso muito a longo prazo não. Prefiro fazer as coisas com calma e viver bem hoje, não viver pensando somente no futuro.

 

5) Como a leitura chegou em sua vida? Quais livros gosta mais de ler?

Minha mãe lia para mim quando eu não sabia ler e quando aprendi eu mesma comecei a ler meus livros. Inicialmente o que li sozinha foram as historinhas que tinham na cartilha da primeira ou segunda série na escola. Assim que aprendi a ler eu li todas as histórias que tinham lá. Depois a professora trazia livros da biblioteca pra aula para que escolhêssemos o que queríamos. Eu nunca tive muita sorte com esses e mesmo eu tendo lido os meus antes de terminar a semana que ela tinha reservado pra leitura, ela não me deixava pegar outro. Me senti meio desincentivada, mas superei. Prefiro ler livros de fantasia, romances com algo sobrenatural e livros que sejam tocantes de alguma forma; que tenham algo a contar e te convençam daquilo.

 

6) Uma frase/citação retirada de um livro.

Certamente o líder de quotes é o livro Todo Dia do David Levithan: “Você aprende o verdadeiro valor de um dia porque todos os dias são diferentes.”

 

Jogo Rápido

 

Livro: Ciranda de Pedra- Lygia Fagudes Telles

Série: Harry Potter - Rowling

Trilogia: Fronteiras do Universo- Philip Pullman

Autor: Haruki Murakami

Casal: Hermione e Ron

Capa: Todo Dia- David Levithan

Filme adaptado: Harry Potter e As Relíquias da Morte parte 2

Blog: Adoro a Vi do A Vi Viu, seja vlog ou blog:

http://www.aviviu.com.br/2013/09/esse-exagero-sobre-livros-e-objetos.html

 

Recadinhos aos Leitores:

Deu pra perceber que sou uma Potterhead, né? Fazer o que, esses livros marcaram a minha vida e me consolaram em momentos difíceis. É isso o que livros bons fazem, eles marcam a nossa vida, mesmo que não sejam tão bem escritos quanto uma pessoa pseudo intelectual gostaria, mas o sentimento conta muito nesses casos.

Fico com um pouco de medo lendo alguns comentários de pessoas em páginas do facebook sobre blog/vlogs literários ou nos próprios blogs, sobre a leitura ser a sua vida ou falar "quem precisa de amigos? Temos livros", e devo dizer que acho muito válido algo que a Vi escreveu em seu blog sobre isso e quero compartilhar com vocês leitores:

 

 

"A gente lê pra se distrair, pra aprender; pra fugir de uma realidade dura; pra conhecer lugares que não existem ou lugares que a gente nunca foi; pra despertar uma vontade de ser melhor; pra rir; pra se emocionar; pra descobrir coisas que não imaginávamos; pra compartilhar informações; pra manter viva a História; pra conhecer personagens incríveis.

 

A gente não lê pra substituir o contato humano.

 

Um livro nunca vai ser melhor do que um abraço forte e sincero. Do que um beijo apaixonado. Do que uma tarde rindo com seus amigos. Do que uma lembrança de infância com seus irmãos e pais.

 

E se você lê tanto e não consegue perceber isso, então desculpe te informar, mas você está lendo à toa, porque não aprendeu nada..." (http://www.aviviu.com.br/search?updated-max=2013-10-04T17:20:00-03:00&max-results=5&start=5&by-date=false)

 

o/

Fran.

                               

Livro de/para decoração

       Era um dia normal na livraria. Movimento bom, gente entrando, gente saindo, sacolinhas brilhando para lá e para cá. Eu-livreiro atendia duas ou três pessoas ao mesmo tempo, coisa bem normal (e que com o tempo tem sua técnica aperfeiçoada, chegando a falar com cinco ou seis).
      Dois segundos paro para descansar e me ajoelho para arrumar uns livros que uma criança (querida) tinha espalhado pelo canto da loja. Então escuto uma voz maviosa que me diz:

- Moço!

- Pois não? Em que posso ajudar?

     Era uma família. Pai, mãe e uma criança pequena no carrinho. Um passeio normal de sábado ou domingo. Eles queriam livros de decoração.

- Ah, sim, pois não. Eles ficam aqui nessa seção. Tenho decoradores de vários estilos, esse aqui é um que eu gosto e...

- Não, moço.

    Como não? Estou falando que sim! Sou eu que arrumo aqueles livros todos os dias, sou eu que passo os olhos por eles, sou eu que...

- Eu quero livros para decorar.

    Juro que pensei em dar a Ilíada para ela, ou A Divina Comédia ou a série completa do Harry Potter (queria ver ela decorar todos aqueles nomes de poção!)

- Como assim? (eu era livreiro novato, ainda meio abestalhado)

-  A gente comprou uma mesa grande e queremos colocar livros para decorar quando recebermos alguma visita. 

    Pensei então em livros bonitos e grandes, com fotos de Nova Iorque e de Paris. Mostrei os dois e os clientes começaram até a pensar em como organizá-los na mesa. Eu-livreiro tentei ajudar dando algumas sugestões sobre a posição deles, já que o de Nova Iorque é maior do que o de Paris e a pessoa que for folheá-los terá de abrir um em cima o outro. Diz o marido: 

- Ah, nem se preocupe com isso, moço, os livros não são para ler. 

  Eu sei bem que não devia fazer isso, mas fiquei pensando para que mais os livros serviriam. Se não forem para ler, serão para que, gente? Enfim... Depois disso veio então a fatal pergunta! Diz a esposa:

- Quanto custam esses livros? 

   Falei eu que o de Paris saia por 84 reais e o de Nova Iorque por 165,60. Os dois fizeram expressões surpresas e desnorteadas em seus rostos. Percebi rapidamente que não tinham gostado.  

- Nossa, moço, tudo isso por um livro de decoração????? (velocidade 5 no tom de indignação)

     Eu-Livreiro tive vontade de bufar, mas sorri.

Eu sou do tempo da vovó, adoro coisas da vovó, mas anotar receitas em caderninho decorado com gliter e cola quente, não dá! Na era em que tudo pode virar gastronomia (tudo mesmo) do brigadeiro a rapadura...A solução para os sinestésicos é comprar um bom livro de gastronomia.

"Ceviche: do Pacífico para o mundo" traz as comidinhas da vez, migrando da América  Latina para o Brasil, é presença marcante nos bares e restaurantes da moda. Na publicação o chef Torres, ensina como limpar e preparar peixes e frutos do mar, na performance "Ceviche" (diz-se cebiche) e marinar frutas cítricas.

Lançamento do livro: "Ceviche: do Pacífico para o mundo"

Local: Livraria da Vila - Fradique - Rua Fradique Coutinho, 915 - Vila Madalena - São Paulo - SP
Início: 27/11/2013 
Término: 27/11/2013 
Horário: das 18h30 às 21h30

Quotes #30

Precisamos exercitar as despedidas, pois elas, a todo o momento, nos apunhalam.

Trilhas Pelo Mundo 6

Sombra e Ossos - Leigh Bardugo

Leigh Bardugo- Leigh Bardugo nasceu em Jerusalém, foi criada em Los Angeles, e graduou-se na Universidade de Yale. Agora vive em Hollywood e se entrega ao seu gosto por glamour. Seu primeiro romance, Shadow & Bone (Sombra e Ossos), agora é um Best Seller do The New York Times. Para saber mais clique aqui .

Título: Sombra e Ossos
Autor: Leigh Bardugo
Editora: Gutenberg
Tradução: Eric Novello
Páginas: 288
Link do Skoob

Sinopse: Alina Starkov nunca esperou muito da vida. Órfã de guerra, ela tem uma única certeza: o apoio de seu melhor amigo, Maly, e sua inconveniente paixão por ele. Cartógrafa de seu regimento militar, em uma das expedições que precisa fazer à Dobra das Sombras – uma faixa anômala de escuridão repleta dos temíveis predadores volcras –, Alina vê Maly ser atacado pelos monstros e ficar brutalmente ferido. Seu instinto a leva a protegê-lo, quando inesperadamente ela vê revelado um poder latente que nunca suspeitou ter.

“O que é infinito? O universo e a ambição do homem.”

Minha Opinião:  Eu adoro livros de fantasia e este é um prato cheio. Ambientado em um mundo que poderia ser considerado medieval, o primeiro livro da trilogia Grisha faz sua estreia de maneira satisfatória.

A autora utilizou elementos da cultura russa para compor a cultura do reino de Ravka, que está em guerra com todos os demais reinos do continente. Não temos muitos detalhes políticos na trama, pois a história é narrada por Alina, a personagem principal, em primeira pessoa. Somente o primeiro e o último capítulo, intitulados respectivamente "Antes" e "Depois", são narrados em terceira pessoa. Acompanhamos a trajetória da personagem enquanto ela se descobre alguém mais forte do que achava que era e precisa fazer escolhas que mudarão não só a sua vida mas a das pessoas à sua volta.

A narrativa é bem fácil, fluida e, até certo ponto, bem estruturada. Quando somos apresentados aos tipos de Grishas (pessoas que possuem poderes "mágicos" no reino, que podem manipular os elementos e são chamados de "Mestres da Pequena Ciência") existentes não há grandes problemas de compreensão, visto que antes do livro iniciar temos uma pequena explicação sobre os seus tipos, os Corporalki, Etherealki e Materialki. 
O que faltou para que eu pudesse me ambientar melhor neste mundo foi uma boa explicação de como as coisas chegaram ao ponto em que estão hoje em Ravka. Como entraram em guerra, por que os demais reinos não gostam de grishas e etc. É possível que a explicação venha nos próximos dois livros da série, então não considerei muito como ponto negativo da trama.

A partir desse momento, caso não queira ler spoilers, sugiro que pare a leitura.

Alina, que sempre acreditou que não pertencia a lugar algum, pois é órfã e seu melhor amigo e interesse amoroso Maly não lhe dá a devida atenção, de repente vê-se cercada de atenções pois em idade já avançada (essa descoberta é geralmente feita quando se é criança) descobre-se uma Grisha. Porém não uma grisha qualquer e sim uma conjuradora do sol, que é justamente o que o reino de Ravka precisa para livrar-se do "Não Mar", local onde existe uma sombra permanente e localiza-se no meio do reino, antes de chegar ao mar. Essa divisão do reino causa muito transtorno já que eles estão em guerra e Alina agora é a esperança do povo de acabar com essa deficiência. 

A trama acompanha a evolução da personagem para tornar-se mais forte e ser capaz de utilizar o seu poder de maneira a ajudar as pessoas que estão depositando sua confiança nela. Temos a insegurança da personagem enquanto lida com a corte e suas pequenas intrigas; temos as dúvidas quanto aos seus sentimentos em relação ao homem mais charmoso do reino; a dificuldade de se adaptar a um novo estilo de vida e uma grande reviravolta que dará uma nova perspectiva sobre o reino. Confesso que não esperava pelo final e foi uma surpresa muito boa. Sempre gosto quando as personagens evoluem e se mostram fortes (ou cruéis?). 

Recomendo a leitura para quem gosta de fantasia mas não quer intrigas muito pesadas.

Até a próxima, 

Fran.

XI Bienal do Livro - Bahia

Para aqueles que estavam com saudade de um evento baiano, com clima praiano, com a sabedoria popular daqueles que lêem debaixo de uma mangueira, a Bienal já aterrizou na Bahia...já que nem de coco vive o homem...aceitem meu convite para a leitura.



Lançamento do livro "Até Eu te Encontrar", uma história de amor e magia; como uma boa mineirinha  a personagem Flavia vai te fazer torcer do começo ao fim, por suas novas conquistas após deixar a sua cidade natal.

De Pernas Pro Céu

Pulou no mar e mergulhou fundo. Os olhos esverdeados se tornam uma coisa só com o mar, o universo verde de águas puras e olhar sincero.

Debaixo d'água chorou, uma lágrima amarga em imensuráveis litros salgados. Ah o mar! Capaz de absorver nossas dores e misturar nossas águas com as suas, lágrimas que viram ondas e que vieram das ondas mais distantes da mente.

A falta de ar por estar submersa assemelha-se ao aperto no peito quando está na superfície, pois de ambas as formas falta oxigênio,  mas no mar encontra o silêncio e a dor tem ouvidos sensíveis.

Nenhum grito, pensamentos dormentes, os problemas as vezes poderiam dormir ou se afogar, mas sempre emergem.  E ela, emergirá? De um coração tão grande se fez grandes pedaços de esperanças partidas, palavras cortantes,afiadas para ferir. Não tinha escudo, não tinha proteção, abraçou a dor como se a merecesse, não sabia negligenciar. Chorou lágrimas que não eram suas e as suas guardou numa usina de energia, gostaria que fossem úteis.

O tempo passa, seu vestido branco denuncia a transparência que a água traz, transparência nas vestes e nas cores que revestem a alma. O mar nos desnuda, revela a delícia ou a tempestade que se faz dentro de nós. Nela havia um ciclone e desde de criança tinha medo de ventania.

Ninguém sabia seu nome, mas se ouviu dizer que tinha nome de dádiva, coisa vinda do céu. E fazendo jus a graça que lhe deram, do fundo do mar fitou o que estava acima, imensidão azul de possibilidades, sentiu que merecia o céu, ou que deveria merecê-lo um dia, então, saiu do mar e mergulhou fundo nas eternidades que revelam a vida, com os olhos voltados para o alto, criou asas de pés no chão, criou chão nas nuvens mais loucas, viveu como se estivesse de passagem comprada, fazendo de tudo para não perder a hora, o destino, para merecer uma poltrona feita de escolhas ao lado do coração Daquele que já foi Menino.

Quotes #29

Faça seu talento aparecer, aventure-se em outros meios, em cardumes diferentes, onde sua competência, sua pessoa, seja percebida. 

Trilhas Entrevista o autor Salustiano Luiz de Souza

Olá leitores! O Trilhas Culturais traz entrevista com o autor Salustiano Luiz de Souza, que escreveu o livro "O Eterno Barnes", resenha aqui. Abaixo vocês podem conhecer um pouco mais sobre o escritor e também o livro. Vamos conferir?

 

1. Fale um pouquinho sobre Salustiano Luiz de Souza?

Sou economista e advogado, tenho um escritório na cidade de Joinville-SC, fui professor universitário por vários anos, sempre gostei muito de ler. Tenho dois filhos e sempre os incentivei a ler, tanto que os dois possuem livros publicados, além de serem ótimos Advogados (coisas de pai coruja).

 

 

2. O que o levou a tomar a decisão de escrever um livro? Como surgiu a ideia para o tema?

A ideia dessa livro já me acompanha há muito tempo. Discutia muito com meus filhos e minha esposa e também com meus amigos. Sempre considerei um desperdício você morrer e perder tudo o que se aprendeu, o que se sentiu. Ficava (e ainda fico) imaginando uma forma de se fazer um backup do cérebro, para que outros possam aproveitar seus conhecimentos, suas experiências de vida. Já imaginou como isso seria extraordinário?

 

 

3. Foi necessária muita pesquisa para desenvolver seu livro? Quanto tempo levou para escrever?

Sim, tive de pesquisar muito, principalmente os procedimentos médicos, a anatomia e a forma de funcionamento do cérebro. Também me ajudou a entender o funcionamento do cérebro um livro do Dr. Miguel Nicolelis, que desenvolve pesquisas em cérebros de animais na Universidade de Duke, Estados Unidos. Conversei com alguns médicos sobre procedimentos cirúrgicos e pesquisas médicas, e tive uma especial ajuda de um amigo, o cirurgião plástico Dr. Eduardo Missias, que prefacia meu livro. Levei cerca de um ano para conseguir terminar o livro.

 

 

4. Se pudesse ser uma personagem do seu livro , qual seria? Por quê?

Talvez o Dr. Barnes, porque ele é incansável na busca do que deseja, embora tenha esse lado sombrio de não medir as consequências de seus atos. Talvez o James, porque era um idealista e acabou sendo morto em razão desses ideais.

 

 

5. O que você acha do incentivo da arte e cultura no Brasil?

No Brasil os livros são caros e não muito incentivo. E quem quiser lançar um livro tem que penar muito para conseguir, a não ser que pague caríssimo para ver seu livro publicado.

 

 

6. Você está trabalhando em algum livro novo?

Sim, estou escrevendo um romance que trata de indígenas e suas tradições. Estou pesquisando muito e tendo contato com pessoas maravilhosas que atuam nessa área.

7. Uma citação favorita?

Ler nos faz mergulhar na alma humana e nos aprofundar no mais fundo do coração. Nos faz compartilhar sentimentos e emoções e voar nas asas do vento. Ler nos faz navegar nos sonhos e descobrir que o mundo é maravilhoso. (minha autoria).

 

 

8. Que dica ou conselho daria para os futuros escritores?

Se você pretendo escrever, comece. Tenha fé, perseverança e disciplina. Não tenha medo de escrever achando que são bobagens. Ninguém nasce escritor, a arte de escrever nasce com o aprimoramento. E pesquise, conheça pessoas e troque ideias. As pessoas são fontes riquíssimas de inspiração.

 

 

9. Gostaria de deixar algum recado ao blog e aos leitores?

Hoje temos uma carga muito grande de informações, a grande maioria são fúteis e desnecessárias. Por isso recomendo ler mais e assistir menos filmes, menos TV e internet. Não tirando o mérito destes veículos, mas a leitura nos torna mais inteligentes, nos faz raciocinar mais. E nos faz enxergar mais longe.

 

Muito obrigada

Eu agradeço imensamente a oportunidade, gostaria de lhe dar os parabéns pela sua iniciativa em divulgar livros, principalmente livros de autores nacionais. Portanto, parabéns por seu blog e gostaria de dizer que me sinto honrado em ser entrevistado por você.

Agradeço também todos os leitores e lhes parabenizo por terem essa curiosidade em ler, em aprender.

Também gostaria de informar que para ajudar a divulgar um pouco mais a leitura, criamos uma campanha que para cada 100 pessoas que curtirem a página do facebook ou compartilharem o booktrailer um livro é doado para uma escola. Já saíram vários livros e já foram mais de 500 curtidas. E quando chegou nas 500 curtidas foram doados dois livros.

Se você quiser ajudar a distribuir livros por esse nosso Brasil a fora, curta a nossa página.

Muito obrigado.

Salustiano Souza

 

Contato:
https://www.facebook.com/salustianoluizde.souza

 

Festival Literário de Natal - RN

Cada um no seu chiado, dialeto, ou forma particular de se comunicar, cada um com seus traços, mas ao mesmo tempo muito parecidos, quase iguais...com um sentimento de irmandade, um olhar de cumplicidade. Pessoas ligadas pelas língua e pela história.

O Festival Literário de Natal, vai colocar os holofotes em vários escritores renomados da literatura nacional e de oito países de língua portuguesa. O evento visa debater obras, produções e processos criativos. A música também vai estar presente, Caetano Veloso vai palestrar e fazer um show aberto ao público.

O Evento Acontece no período de 6 a 9 de Novembro

End. Praça Augusto Severo, Ribeira

PESQUISA DE OPINIÃO TRILHAS 2013/2014

Olá pessoal,

Fim de ano chegando e pesquisa de opinião chegando junto!

Peço a colaboração de todos para que eu juntamente com o restante da equipe, possamos fazer um Trilhas cada vez melhor, mas para isso acontecer precisamos da ajuda de vocês!

Preencham o formulário (é rapidinho) e nos ajudem a transformar o Trilhas em um blog cada vez mais interessante e com conteúdos que vocês gostem de conferir!

Divulgando: ... que trem é esse?

Olá pessoal,

Venho divulgar o trabalho da Fátima , ela me enviou um e-mail e eu divulgo aqui com o maior carinho.

... que trem é esse?

Fátima Rocha Perini

Sinopse :

   "Na pequena cidade de Araçaí, sertão rosiano no coração de Minas Gerais, a protagonista relata suas aventuras e as sérias dificuldades enfrentadas pela sua jovem e grande família, cujo pai desapareceu na cidade do Rio de Janeiro no período da ditadura militar.  O livro conjuga o humor e o lúdico com afeto e emoção, onde tudo é vibrante e permeado de uma acidez poética."

 O livro tem a mesma estrutura que a de uma locomotiva — que é o trilho condutor que atravessa todos os capítulos — constituído por vinte e dois vagões, quer dizer, episódios, conectados através dos mesmos personagens, formando um único “trem”, uma unidade histórica, porém, desmontável, não linear, permitindo uma leitura em qualquer ordem.  

…que trem é esse? É absurdamente real e absolutamente irreal.

O fluxo de consciência é usado como ferramenta de ficção, a invenção como realidade… ou o contrário?  

Aqui, algumas semelhanças não são meras coincidências.

Abaixo os links para quem quiser comprar o e-book:

Clube dos autores :  https://clubedeautores.com.br/book/151388--que_trem_e_esse

Saraiva :   http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/5405782

Desejo sucesso à Fátima e que possa em breve nos enviar material de muitos outros trabalhos. 

Resultado de promoções: A Filha da Minha Mãe e Eu e Um Olhar de Amor

Olá pessoal,

Mais duas promoções encerram, confiram os ganhadores:

Promoção: A Filha da Minha Mãe e Eu

Promoção: Um Olhar de Amor

Não percam as promoções que estão no ar! Vários livros para vocês curtirem esse final de ano que está chegando...

Quotes #28

Meus pontos de vista mudam, minhas concepções se alteram, meus conceitos podem sofrer mutações. 

Kick-Ass 2

Título original: Kick-Ass 2

Ano de Estreia: 2013; 

Tema: Ação, Comédia;

Nacionalidade: EUA;

Diretor: Jeff Wadlow;

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-178979/

Minha nota: ★★★★☆

Bom dia Trilheiros! 

Bem vindos a mais um "Na trilha da Sétima Arte".

E hoje a dica que trago à vocês está saindo quentinha do forno: "KICK-ASS 2"! Ainda em cartaz na maioria dos cinemas!

Alguns anos se passaram após os violentos acontecimentos de "Kick-Ass - Quebrando Tudo". 

O ato impensado de Dave Lizewski ao fantasiar se de Super Herói e ir às ruas combater o crime acabou por influenciar muitas pessoas que sempre sonharam em tornar o mundo um lugar melhor. Incluindo o pretencioso "Coronel Estrelas e Listras", interpretado por Jim Carrey que planeja fundar o seu próprio supergrupo de heróis mascarados.

Mas enquanto alguns heróis nascem, outros se aposentam. É o caso de Mindy Macready que abandona a alcunha de "Hit Girl" em respeito ao seu pai (Nicolas Cage) que foi assassinado por criminosos ainda no primeiro filme.

E sem a presença da super heroína mais preparada da cidade, o caminho está (quase) livre para Chris D´Amico vingar-se de "Kick -Ass" por ter explodido seu pai com uma bazuka. 

Agora sob um novo codinome, "Motherfucker" também planeja montar seu próprio grupo, mas de supervilões.

Após o inesperado sucesso de "Kick-Ass - Quebrando Tudo" era de se esperar que o filme ganhasse uma boa injeção de dinheiro e um enredo mais detalhado. Não deu outra. "Kick-Ass 2" continua exatamente de onde o outro parou, mas a história está muito mais interessante. Boas doses de drama, ação e comédia.

Apenas ligue o alerta em relação a EXTREMA VIOLÊNCIA (em maiúsculo mesmo) do filme. Que é marca registrada da franquia de filmes, assim como foi nos HQs. Então fiquem avisados: Kick-Ass não é filme de super heróis para crianças. Não digam que não avisei.

Dado o aviso, "Kick-Ass 2" é um filme que empolga do começo ao fim. O ideal é que se tenha assistido o primeiro filme para entender a história completamente, pois os acontecimentos do primeiro refletem diretamente para com o segundo.

Mas independente disso, se você não incomoda com violência cartunesca vai adorar o filme. Afinal, quem já não quis saber o que aconteceria se pessoas despreparadas, mas cheias de boas intenções se fantasiassem e decidissem lutar contra a criminalidade? Bem, a realidade pode ser cruel, mas a graça está exatamente aí. Você nunca verá um filme de super heróis mais verossímil.

E pra finalizar fiquem com algumas imagens dos personagens!    

Até a próxima pessoal!

Um grande abraço a todos,

Tanderson Morales

 

P.S. Pode parecer estranho, mas depois do filme pronto Jim Carrey veio à público dizer que não apoiava o filme. Apesar de não estar arrependido de ter gravado, o ator que sempre foi à favor do controle de armas nos EUA achou que a produção ficou "violenta demais".

Trilhas Pelo Mundo 5

Drácula - Bram Stoker

O livro da vez é o de um escritor irlandês e já que acabamos de passar pelo Halloween, nada melhor do que falar sobre um grande clássico do terror: Drácula!

Abrahan "Bram" Stoker nasceu na Irlanda em 1847, estudou em Dublin e escreveu seu primeiro ensaio quando tinha 16 anos. Casou-se com Florence Balcombe, ex-pretendente de Oscar Wilde, e foi viver na Inglaterra onde passou a trabalhar na companhia teatral Irving Lyceum. 

Antes de escrever Drácula o autor passou vários anos pesquisando folclore europeu e histórias sobre vampiros (não, você não leu errado, Drácula não foi o primeiro vampiro a aparecer na literatura!). Após sofrer uma série de derrames acabou falecendo em 1912. Aqui você confere a lista de obras do autor.

Título: Drácula
Autor: Bram Stoker
Editora: Nova Cultural
Tradução: Vera M. Renoldi
Páginas: 370
Link do Skoob

Sinopse: Publicado em 1879, inspirado em relatos do folclore romeno sobre o nosferatu, ou morto-vivo, e na saga do príncipe Vlad Drakul, que lutou contra os turcos nas Cruzadas. Drácula definiu o arquétipo do vampiro como o ser diabólico que se alimenta do sangue de suas vítimas e tem poderes extraordinários.

Minha Opinião: Este é um romance epistolar porém os fatos são narrados como se a história estivesse acontecendo naquele momento mesmo; ou seja, é epistolar mas você quase não nota no ritmo. Temos a narrativa em forma de diário, cartas e até notícias de jornais. 

Logo no início acompanhamos o diário de Jonathan Harker, um agente imobiliário, que viaja da Inglaterra à Transilvânia para encontrar-se com o Conde Drácula e dar informações sobre uma casa que o conde quer comprar por lá. Durante essa viagem Jonathan é avisado por moradores sobre os perigos que cercam aquela região e tentam convencê-lo a abandonar a viagem. Ele acha isso estranho, mas continua o seu caminho porque é um funcionário responsável e vai terminar o seu trabalho. Chegando ao castelo do Conde, ele percebe que tem algo errado no lugar e percebe que na verdade ele é prisioneiro e que o Conde Drácula está longe de ser uma pessoa normal.

"Que espécie de homem será esse, ou que tipo de criatura ou simples fera está ali oculta sob as feições de um homem? Sinto o terror deste demoníaco lugar aniquilar-me. Estou em pânico - em pânico mortal - e não há uma saída para mim. Estou imobilizado por uma rede de terror sobre a qual o meu cérebro se nega a raciocinar."

 

Durante a narrativa não nos resta dúvidas, mesmo com todos os filmes e/ou livros romanceando o vampiro, aqui ele é o vilão. Ele é a encarnação do mal, quase o próprio demônio e corrompe as pessoas com as quais tem contato para se alimentar (também por isso a aversão a tudo o que é considerado sagrado como cruzes, hóstia e etc). Mata sem escrúpulos e tem um plano maléfico para dominar o mundo (ok, quase isso). Porém conhece o seu algoz: prof. Van Helsing, que juntamente com as pessoas envolvidas pelas atividades demoníacas de Drácula, pesquisa no folclore e em outros relatos as maneiras de livrar-se desta praga.
O livro é muito bem escrito, tem uma narrativa envolvente que te prende a partir da página 83 (a partir de uma notícia sobre uma tempestade seguida pelo diário de Bordo de um navio que atraca em Whitby) até o fim. Digo isso porque achei o início muito cansativo e chato, que é justamente o relato de Jonathan sobre sua viagem à Transilvânia. Passada essa parte, quando conhecemos as demais personagens, Lucy Westenra, Mina Murray (ao contrário do filme, não, ninguém aqui tem romance com o Drácula, ele é o mal personificado, não poderia amar ninguém) e dr Seward, que são os narradores principais, a narrativa toma um ritmo muito melhor. O mistério nos envolve e acabamos cativados pelos personagens e sua coragem em enfrentar o mal pelo bem maior. Ainda há outros personagens marcantes como o interno Reinfield, que é internado no sanatório por ser um zoófago.
Posso imaginar o grande choque que foi em 1879 ter um livro de terror como este em mãos para ler. Hoje em dia para quem já assistiu A Morte do Demônio, este livro não passa de um suspense. Porém é uma leitura altamente recomendada para quem gosta do gênero e quer conhecer a origem dos vampiros, pois a maioria dos que vieram depois foram baseados no Conde Drácula, mesmo que não tenha sido o primeiro a aparecer na literatura, foi o mais famoso e marcante.

Até a próxima o/
Fran
(Skoob - aqui ficam as notas dadas aos livros dos quais falo aqui na coluna).