EM OBRAS BLOG SENDO REFORMADO!

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Resenha do livro: Noites brancas


Autor: Fiódor Dostoiévski

Editora: América do Sul

Número de páginas: 93

Ano: 1988



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 SOBRE O AUTOR:


Dostoiévski – foi um escritor russo, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos.É tido como o fundador do existencialismo, mais frequentemente por Notas do Subterrâneo, descrito por Walter Kaufmann como a "melhor proposta para existencialismo já escrita."

A obra dostoievskiana explora a autodestruição, a humilhação e o assassinato, além de analisar estados patológicos que levam ao suicídio, à loucura e ao homicídio: seus escritos são chamados por isso de "romances de idéias", pela retratação filosófica e atemporal dessas situações. O modernismo literário e várias escolas da teologia e psicologia foram influenciadas por suas idéias.

 

SINOPSE:


São Petersburgo, sua luz, suas casas e suas avenidas são o cenário deste romance apaixonado. Em uma daquelas "noites brancas" que ocorrem na cidade russa durante o solstício de verão, um jovem solitário e introvertido conta como acidentalmente encontrou uma garota na margem do canal. Depois do primeiro encontro, a dupla de estranhos se conhecerá nas próximas três noites, noites em que ela, de nome Nástenka, contará sua triste história e nas quais farão aparecer, de forma sutil e envolvente, as grandes paixões que movem ao ser amor, ilusão, esperança, falta de amor, decepção.

 

MINHA OPINIÃO:


Este livro me foi indicado por uma pessoa que comentou em um dos meus vídeos do Youtube. Prontamente comprei na Estante Virtual, isso há anos, mas só li neste ano de 2025. 

O livro é curtinho, mas bem denso. A história fala sobre solidão, sobre amores, sobre sonhos nem sempre correspondidos. 

O protagonista é uma pessoa muito solitária, ele não tem vida social, não há alegria em sua vida, até que um dia encontra uma jovem sozinha na margem do canal. Ele fica encantando por ela e ambos começam a conversar. A jovem chamada Nástienka acaba contando sua história para ele, na verdade ambos compartilham suas vidas. A dor de ser quem são, de levarem a vida que levam é exposta, sentimentos nascem, mas nem todos correspondidos. 

Eles se encontram poucas noites que são os capítulos do livro, os diálogos são fluídos. 

Noites brancas fala de solidão, de como paixões podem machucar, de como outras pessoas pode ser a esperança de uma nova vida, noites brancas fala de pessoas introspectivas que querem ser felizes. 

Confesso que a leitura desse livro representou para mim algo triste, vidas solitárias, tristes que anseiam por amor, por alegrias, por respiro de encantamento.

É um bom livro, gostei apesar da temática que aborda. É o primeiro livro do autor que leio, pretendo ler outros. 




terça-feira, 15 de abril de 2025

Resenha do livro: O apanhador de sonhos


Autor: Stephen King

Editora: Ponto de Leitura

Número de páginas: 816

Ano: 2013

Skoob 

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Sobre o autor:

Stephen King era um leitor fanático dos quadrinhos EC's horror comics incluindo Tales from the crypt, que estimulou seu amor pelo terror. Na escola, ele escrevia histórias baseadas nos filmes que assistia e as copiava com a ajuda de seu irmão David. King as vendia aos amigos, mas seus professores desaprovaram e o forçaram a parar.

De 1966 a 1971, Stephen estudou Inglês na Universidade do Maine em Orono, onde ele escrevia uma coluna intitulada "King's Garbage Truck" para o jornal estudantil, o Maine Campus. Ele conheceu Tabitha Spruce lá e se casaram em 1971. O período que passou no campus influenciou muito em suas histórias, e os trabalhos que ele aceitava para poder pagar pelos seus estudos inspiraram histórias como "The Mangler" e o romance "Roadwork" (como Richard Bachman). (Fonte: Skoob)

 

Sinopse:

O Apanhador de Sonhos une, numa mesma história, terror, amizade e ficção científica. O cenário é a pacata cidade de Derry, no Maine, estado onde mora Stephen King e eleito pelo escritor para ilustrar grande parte de suas mais famosas tramas. E é lá que quatro garotos presenciam uma cena chocante: Duddits, um menino portador de síndrome de Down, é torturado por uma gangue de adolescentes. Num ato de coragem os quatro conseguem salvar a vida do indefeso menino.

O que os amigos não ficam sabendo é que Duddits é um menino especial, com poderes para penetrar na mente de outras pessoas e compartilhar pensamentos e lembranças. Uma espécie de apanhador de sonhos. Em pouco mais de duas décadas, esse encontro será fundamental para salvar a vida de toda uma cidade. Uma floresta do Maine, 25 anos depois: os quatro, agora homens, mais uma vez se encontram diante de uma cena que os atormenta. Um homem aparentemente perturbado solta frases desconexas sobre luzes vindas do céu. Em meio à noite, os sussurros soam como uma terrível profecia que se concretiza. Seres alienígenas invadem a cidade de Derry, matando gente, bichos e vegetação. Assim como o apanhador de sonhos, capturam mentes. Menos a de Duddits.

E ele, que tem a mesma capacidade especial dos asquerosos e malignos extraterrestres, será o único que poderá salvar a cidade dos alienígenas e, consequentemente, impedir que agentes do FBI levem a cabo o plano de dizimar toda espécie viva da região e afastando, definitivamente, a ameaça que veio do espaço. O Apanhador de Sonhos traz citações de clássicos do terror cinematográfico contemporâneo, como "Vampiro de almas" (1956) e sua refilmagem, "Invasão de corpos" (1978), que inspirou a concepção dos extraterrestres.


Meus comentários:


Primeiro livro do Stephen King que leio, e já vou confessando: não foi a melhor experiência, mas tenho pontos a comentar.

Sobre a história: os protagonistas são os amigos Pete (vendedor de carros), Beaver (carpinteiro), Jonesy (professor universitário de história) e Henry (psiquiatra) e 1 integrante especial Duddits, um menino com síndrome de Down que o quarteto salva de um episódio que podemos chamar de bullying ou atitudes bestas de jovens sem noção. E este momento em que conhecem Duddits acaba mudando de certa forma a vida dos amigos, e essa ligação que eles começam a ter com o menino acaba sendo fundamental em toda a história. Aliás, Duddits possui uma importância muito maior do que podemos presumir quando ele é inserido na narrativa.

Outro ponto fundamental no livro é a ligação mental que os amigos tem uns com os outros. De alguma forma, eles sabem o que está acontecendo com os outros, como se pudessem ler as mentes dos amigos, uma habilidade muito explorada nesse complexo mundo de mistérios, alienígenas, ficção científica, poderes mentais, terror.

Já o vilão, o Sr. Cinza, a princípio eu não tinha dado muitos créditos a ele no papel do lado mal da história, mas com o passar da leitura, vi que é um vilão inteligente, estrategista e que procura usar as fraquezas humanas para manipular as mentes, aqui me refiro especialmente a um dos personagens (um dos 4 amigos) que ele trava uma luta de poder mental, uma batalha nada fácil para nenhum dos lados e para o espanto do vilão que achou que ia ser moleza essa tentativa de uso desse "simples" humano. Confesso que me diverti em pequenos pontos da história onde o alienígena acaba que por gostar de certos humanos. Realmente, eles não conhecem nada do bom da vida que temos por aqui, hehehe.

E a história se baseia em uma invasão alienígena, com os 4...podemos dizer 5 amigos do lado do bem e o Sr. Cinza e seus amigos nojentos do outro. Militares também entram na história, no recheio para agitar mais as cenas. 

Mas, não é uma simples batalha entre esses 2 lados não, há também uma batalha interna de cada um dos 4 amigos, cada um apesar de suas qualidades, também possuem fraquezas, pontos que os incomodam a ponto de se sentirem muito agitados em suas próprias mentes, que além dessa bagunça deles mesmos, ainda captam o que está acontecendo com os outros amigos. 

Tristezas, sentimentos de depressão, pensamentos de suicídio, bullying, agressão entre outros fazem parte dos pensamentos e atitudes dos personagens.

A história é muito boa, mas eu particularmente não gostei foi dos longos momentos da narrativa de momentos do passado que o autor intercala com os momentos atuais. Ok de fazer isso, mas senti desnecessário serem tão longas algumas histórias que não representaram para mim pontos importantes para o andamento dos acontecimentos, ou talvez eu não tenha captado a importâncias das intermináveis linhas de fatos passados descritos com muitos detalhes, o que confesso, quase fizeram eu abandonar o livro por várias vezes. Para mim, o livro poderia ter umas 200 páginas a menos e a história continuaria interessante.

Por isso que eu disse no início da minha resenha que não foi a melhor experiência que tive com Stephen King. Entretanto, assumo que a história em si foi boa sim, o que fez eu quase desistir do livro foram as, aparentemente, infinitas descrições de fatos para mim dispensáveis. 

Aqui me vejo num impasse, tentar ou não ler outro livro do autor. Fazendo um balanço dos pontos positivos e negativos, decido que quero sim dar uma nova chance ao autor, pretendo sim ler mais um livro dele, mas vou querer dicas de quem conhece mais o universo dele. 

Se recomendo esta história? Sim, recomendo, mas saiba, tenha paciência de ler sem pressa e de enfrentar longas descrições do passado dos personagens. 


sexta-feira, 11 de abril de 2025

Resenha do livro: Como se casar com um marquês


Autora: Julia Quinn

Editora: Arqueiro

Número de páginas: 320

Ano: 2017


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SOBRE A AUTORA:

Julia Quinn começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a faculdade e nunca mais parou de escrever. Seus livros já atingiram a marca de 8 milhões de exemplares vendidos, sendo 3,5 milhões da série Os Bridgertons.

É formada pelas universidades Harvard e Radcliffe. Seus livros já entraram na lista de mais vendidos do The New York Times e foram traduzidos para 26 idiomas. Foi a autora mais jovem a entrar para o Romance Writers of America’s Hall of Fame, a Galeria da Fama dos Escritores Românticos dos Estados Unidos, e atualmente mora com a família no Noroeste Pacífico.

 

SINOPSE:

Elizabeth Hotchkiss precisa se casar com um homem rico, e bem rápido. Com três irmãos mais novos para sustentar, ela sabe que não lhe resta outra alternativa.

Então, quando encontra o livro Como se casar com um marquês na biblioteca de lady Danbury, para quem trabalha como dama de companhia, ela não pensa duas vezes: coloca o exemplar na bolsa e leva para casa.

Incentivada por uma das irmãs, Elizabeth decide encontrar um homem qualquer para praticar as técnicas ensinadas no pequeno manual.

É quando surge James Siddons, marquês de Riverdale e sobrinho de lady Danbury, que o convocou para salvá-la de um chantagista. Para realizar a investigação, ele finge ser outra pessoa. E o primeiro nome na sua lista de suspeitos é justamente... Elizabeth Hotchkiss.

Intrigado pela atraente jovem com o curioso livrinho de regras, James galantemente se oferece para ajudá-la a conseguir um marido, deixando-a praticar as técnicas com ele. Afinal, quanto mais tempo passar na companhia de Elizabeth, mais perto estará de descobrir se ela é culpada.

Mas quando o treinamento se torna perfeito demais, James decide que só há uma regra que vale a pena seguir: que Elizabeth se case com seu marquês.

 

MINHA OPINIÃO:

Confesso, nunca tinha lido nada de época, pelo menos que eu me lembre, e esse livro foi justamente por este motivo. Como eu já devo ter tido por aqui, a minha meta de leitura desse ano de 2025 são todos os livros que ganhei de presente e ainda não li. Este da resenha de hoje foi um presente da Vanessa, que tinha uns anos atrás o blog Diário de Incentivo a Leitura, que pesquisei, mas infelizmente não está mais no ar (uma pena, porque mesmo que não houvesse mais atualizações, continha um material muito bom sobre livros, por isso nunca tirei o Trilhas Culturais do ar, hehehe).

Confesso que iniciei a leitura com uma certa dose de "bah, será que vou gostar?", mas devo dizer: amei, me diverti muito!

A história de Elizabeth e James se passa em 1815, Inglaterra. Ela, órfã com 3 irmãos mais novos para criar e com péssimas condições financeiras para isso, ele, o marquês de Riverdale que vivia uma vida confortável em Londres e que tinha uma tia que ele sentia muito carinho: Agatha, a lady Danbury, viúva e que tinha como dama de companhia a Elizabeth. Sim, a nossa protagonista trabalhava para a condessa viúva e esse era o único sustento que ela tinha. 

Agatha diz que está sendo chantageada, mas quem estaria fazendo isso? Para descobrir, nada mais apropriado do que convocar seu sobrinho querido, James que já tinha trabalhado para o Departamento de Guerra. Mas, como se trata de uma investigação, nada mais natural que ele venha até a propriedade da tia dizendo a todos que seria o novo administrador da propriedade da tia, ops, da lady Dandury, Sobre a chantagem, só os dois ficariam sabendo. 

Já no início de seu trabalho secreto James desconfia de Elizabeth, afinal, ela teria bons motivos para tentar arrancar dinheiro da tia dele: situação crítica da sua família, mal tendo o que comer, mas inicialmente ele levou em consideração o fato dela passar muitas horas com a tia, já que era a dama de companhia dela. 

E eis que surge na biblioteca da casa da Agatha, um livrinho, pequeno, vermelho chamado: Como se casar com um marquês que estrategicamente chamava atenção. Então nossa protagonista, sem saber o que fazer para sustentar os irmãos, pega "emprestado" o livro e leva para casa apenas para dar uma olhada. O que ela não contava era que um novo empregado da sua patroa estaria a investigando e ao descobrir o embaraço livro em posse dela, resolve ajudá-la a conseguir um marido, que tenha dinheiro claro, pois era a única saída pra a sobrevivência de nossa Elizabeth, 

E numa mistura de protagonista desastrada que começa a se encantar com o novo administrador da propriedade de sua patroa, um marquês que acaba se apaixonando pela principal suspeita dele, uma lady, tia do James administrador disfarçado, que tem uma personalidade um tanto forte e irmãos curiosos de nossa Elizabeth, a história se desenrola. 

A leitura dessa mistura é leve, gostosa e muito engraçada! James, um conquistador nato, mas que acaba desenvolvendo sentimentos reais pela principal suspeita de sua investigação. Elizabeth, dedicada aos irmãos, com uma personalidade que não baixa a cabeça para sua patroa não, desastrada, teimosa que se arrisca demais perder quem começa a fazer seu coração bater mais rápido. 

Acredito que não foi somente eu que fez cara feia muitas vezes com o comportamento de Agatha, eita mulher ácida! James, um querido que não usa seu título de marquês para se mostrar mais do que os outros, até mesmo antes de trabalhar disfarçado para a tia. Elizabeth, uma batalhadora sim, ainda mais na época em que se passa a história, mas confesso que me irritei com a teimosia dela em muitos momentos! Caramba! Ela estava a beira de perder uma pessoa que a amava e mesmo assim a teimosia não evaporava do corpo dela! Hehehe.

Mas no fim, até o humor ácido de Agatha teve meu perdão de leitora, imaginar que ela estava fazendo o que eu não pensei que ela estava fazendo... ok, perdoada. No fim, percebemos que muitos comportamentos não representam necessariamente o que se passa no coração de cada pessoa, para enxergar de fato a essência de cada um é preciso além dos olhos, mas sim de sensibilidade de ler nas entrelinhas das atitudes de quem está ao nosso redor. Elizabeth tinha essa visão mais apurada de sua patroa, e sua patroa dela, mesmo que não demonstrasse. 

Uma história de amor entre pessoas próximas, mas amor fraterno mesmo, uma história engraçada, uma história de amor entre um homem e uma mulher que se completam ao sentirem o coração do outro.





terça-feira, 8 de abril de 2025

Resenha do livro: 1984


Autor: George Orwell

Editora: Principis

Número de páginas: 336

Ano: 2021


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SOBRE O AUTOR:


Eric Arthur Blair mais conhecido pelo pseudónimo George Orwell, foi um escritor, ensaísta político inglês, nascido na Índia Britânica. Sua obra é marcada por uma inteligência perspicaz e bem-amargurada, reflexo de uma consciência profunda das injustiças sociais, uma intensa oposição ao totalitarismo e uma paixão pela clareza da escrita. Sua hostilidade ao Stalinismo e pela experiência do socialismo soviético, um regime que Orwell denunciou em seu romance satírico A Revolução dos Bichos, (traduzido no Brasil também como A Fazenda dos Animais, a partir das edições de 2020) se revelou uma característica constante em sua obra.

Considerado talvez o melhor cronista da cultura inglesa do século XX, Orwell dedicou-se a escrever resenhas, ficção, artigos jornalísticos polémicos, crítica literária e poesia. É mais conhecido pelo romance distópico Nineteen Eighty-Four, escrito em 1949, e pela novela satírica Animal Farm (1945). Juntas, estas obras venderam mais cópias do que os dois livros mais vendidos de qualquer outro escritor do século XX. Um outro livro de sua autoria, Homage to Catalonia (1938) — um relato de sua experiência como combatente voluntário no lado republicano da Guerra Civil Espanhola — também é altamente aclamado, assim como seus ensaios sobre política, literatura, linguagem e cultura. Em 2008, o The Times classificou-o em segundo lugar em uma lista de "Os 50 maiores escritores britânicos desde 1945".

A influência de Orwell na cultura contemporânea, tanto popular quanto política, perdura até hoje. Vários neologismos criados por ele, assim como o termo orwelliano — palavra usada para definir qualquer prática social autoritária ou totalitária — já fazem parte do vernáculo popular. (Fonte: Wikipédia)


SINOPSE:


Publicado em 1949, 1984, de George Orwell nasceu destinado à polêmica. Traduzido em mais de sessenta países, virou minissérie, filmes, quadrinhos, mangás e até uma ópera. Ganhou holofotes em 1999, quando a produtora holandesa Endemol batizou seu reality show (formato que chegou à TV nos anos 1970), de Big Brother, o mais sinistro personagem, ou melhor, entidade do livro.

No enredo que tem Londres como cenário (na fictícia Oceânia) -, tudo gira em torno do Grande Irmão. “Quarenta e cinco anos, de bigodão preto e feições rudemente agradáveis”, o Big Brother é o líder máximo. Assumiu o poder depois de uma guerra de escala global (análoga à Segunda Guerra, porém com mais explosões atômicas), que eliminou as nações e criou três grandes estados transcontinentais totalitários. O trabalho de Winston, o herói de 1984, é reescrever artigos de jornais do passado, de modo que o registro histórico sempre apoie a ideologia do Partido.

 

MINHA OPINIÃO:


Livro sim famoso e que eu tinha faz pouco tempo na minha estante e que havia lido umas poucas páginas e tinha parado, porquê? Não recordo. Na exceção de minha meta de leitura de 2025 que é composta por livros que ganhei de presente, coloco este na lista já que faz parte de um box contendo três livros do autor, um apenas lido, quero ler todos do box, mania de leitor, hehehehe.

1984 é distopia, um dos meus gêneros favoritos, além disso, precisamos ter em mente que foi um livro publicado em 1949! E portanto, para a época, tudo o que está escrito na história, seria algo improvável, ou mesmo muito futurístico. Ter essa consciência de quando foi publicado é essencial para podermos absorver corretamente essa ficção que hoje nos parece mais com o relato do nosso cotidiano. 

A história se passa em Londres que se chama Oceânia, nela vive-se uma realidade que em todos são vigiados pelo Grande Irmão através de uma teletela, que é um instrumento espalhado por todos os lugares, inclusive dentro da casa das pessoas. A teletela vigia as pessoas e faz transmissões o tempo todo, podemos dizer que ela é uma voz que comanda as pessoas, e além de enxergar cada indivíduo, também os ouve, então se alguém quer se esconder da teletela, ok... pode não ser filmado, mas é escutado. E por que isso? Porque nem todo o comportamento é permitido, nem todas as palavras são permitidas serem ditas e nem pensadas pelas pessoas, quem desobedece é penalizado... com o quê...bom...ai tem que ler o livro. 

Na Oceânia há quatro ministérios:
- da Verdade: que se ocupa de notícias, diversão, educação e artes, e que nada mais faz do que manipular todas as informações que poderiam gerar revolta ou mesmo reflexões mais profundas na população. Para tanto existe vários departamentos em que as pessoas, os membros do partido trabalham, nosso protagonista por exemplo, o Winston. O serviço dele é alterar notícias de forma que estas apoiem o partido. O passado é manipulado, as notícias atuais são manipuladas e os registros, podemos dizer reais, são destruídos a fim que não haja evidências de outro tipo de passado, ou de notícias atuais contadas de maneira diferente da que o partido permite.

- da Paz: que se ocupava da guerra. Como eles dizem, guerra é paz. Está acontecendo uma guerra, ou será que a guerra é algo inventado para colocar medo nas pessoas?

- do Amor: que mantinha a lei e a ordem. Lei e ordem se entende aqui por vigiar as pessoas 24 horas por dia. Significa que elas não tem direito de pensar o que querem e se pensarem não podem expressar estes pensamentos contrários ao partido. Até as expressões faciais são controladas, são vigiadas!

- da Fartura: responsável por assuntos econômicos. Nunca se viu tanta fartura! Mas nunca se viu as pessoas comerem tão precariamente, com exceção claro, do alto escalão do partido que tem uma vida que as pessoas até desconhecem existir. 

Como se não fosse o cúmulo esses 4 ministérios, ainda existe o Novidioma: literalmente um novo idioma que tem por objetivo estreitar o limite do pensamento, através da poda das palavras, até que não existam palavras que sejam contrárias ao pensamento do partido, palavras são encurtadas, palavras são excluídas. Tudo o que for dito no novidioma está de acordo com o que o partido quer que as pessoas façam ou pensem. 

E eles controlam tudo, até o sexo que tem que ser apenas para reprodução, não podia ter sentimentos. Ter desejo era considerado pensamentocrime.

Nessa sociedade, existem os altos cargos comandados pelos líderes que vivem uma vida extremamente confortável, existe os membros do partido que nada mais são do que a classe média, podemos dizer, os que trabalham nos ministérios, os que trabalham para o partido. e existem os proletas, classe baixa, pobres mesmos, esses são os únicos que não eram controlados com rigidez. o partido os considerava inferiores e precisavam ser mantidos nessa condição, como bichos, apenas com algumas regras simples, eles tinham que trabalhar, procriar. eram deixados a própria sorte. nasciam e cresciam nas sarjetas, começavam a trabalhar muito cedo, se exigia deles apenas um patriotismo primitivo, assim está escrito no livro. 

"Trabalho físico pesado, o cuidado com a casa e os filhos, disputas mesquinhas com os vizinhos, filmes, futebol, cerveja e, acima de tudo, jogo preenchiam o horizonte de suas mentes. Mantê-los sob controle não era difícil.

A frase acima me impactou de uma forma que precisei ler ela diversas vezes, não porque eu não tinha entendido, mas porque relata nosso mundo atual, nosso Brasil.

O livro todo me impactou, porque por mais que tenha sido escrito em 1949, a distopia descrita parece que é um livro que relata o mundo atual. Como pode um escritor "adivinhar" o futuro dessa maneira?

Em 1949 não se imaginava que em 2025 estaríamos sendo controlados sim por telas, de computadores, televisões e principalmente celulares. Sim, nosso comportamento é controlado, por meio do que é postado nas redes sociais e que é permitido viralizar. Ora, sabemos que existe sim controle do que postamos, parece que não, mas existe. Quantas pessoas tiveram suas postagens deletadas porque ia contra ao estatuto da rede social? Eu mesma tive uma postagem no Facebook excluída por ter comentado sobre um documentário sobre a Venezuela.  

Somos comandados sim, somos incentivados a escrever abreviado com a popularização dos aplicativos de bate papo, como WhatsApp por exemplo. Quantos de nós abreviam palavras, uns mais do que os outros, e nesse conjunto aí está uma turma que nem sabe escrever direito mais, a não ser letras largadas para representar palavras inteiras, isso por mera preguiça de escrever ou porque todo mundo faz assim... o novidioma existe em nosso mundo também. 

Mas e o protagonista da história? O Winston trabalha alterando notícias, ele segue as regras, mas no fundo odeia o partido e sonha com uma rebelião. Ele não é alguém que entrou no automático e não pensa mais direito, mas sim está constantemente procurando relembrar o passado, porque por um tempo da vida dele ele viveu sim em uma época que não existia esse controle, uma época que as pessoas eram livres para se expressar... como disse uma amiga minha, alguém como nós duas que conhecemos a vida offline antes do bumm da internet e antes da internet ser o que é hoje, cheia de fake news, pessoas disputando "espaço" com as outras, informações curtas, expressas, instantâneas de mero poucos segundos. Nós duas conhecemos a internet que se popularizou, mas quando as notícias eram retidas com mais calma, com textos grandes que as pessoas liam, uma internet onde um ajudava o outro a crescer, no caso de redes sociais. Nós raciocinamos. Nós duas por exemplo, somos um Winston. 

Mas voltando ao nosso protagonista, ele apesar de respeitar as regras de vigilância, ele conseguia manter dentro dele pensamentos proibidos, questionadores e tinha em mente que um dia ele seria descoberto, impossível não ser. Mesmo assim, ele viveu, ele amou escondido, ele sonhou com o dia que o povo ia se libertar desse controle extremo. Confesso que na última parte em que ele é descoberto, me deu uma agonia, uma vontade de sair correndo e ajudá-lo, quanta maldade, quanta falta de humanidade. 

Eu poderia ficar aqui um tempo muito maior falando desse livro que todos deveriam ler. São inúmeras comparações da história com nosso tempo atual, são inúmeras associações e isso faz a gente ter ideia do que está nos acontecendo de verdade, do caminho que podemos estar indo se não estivermos atentos, conscientes e não se deixando manipular. 

Entrou para minha lista de favoritos com certeza. 

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Resenha do livro: Amanhã, amanhã e ainda outro amanhã

 


Autora: Gabrielle Zevin

Editora: Rocco

Número de páginas: 400

Ano: 2022


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SOBRE A AUTORA:

Gabrielle Zevin é uma premiada escritora best-seller com livros publicados em quase quarenta idiomas. Também é crítica literária e roteirista, e trabalhou na adaptação do próprio livro, A vida do livreiro A. J. Fikry, para as telas. Formada em Harvard, Zevin mora em Los Angeles. Ela também escreveu livros para jovens, como Em Outrolugar, publicado pela Rocco.

 

SINOPSE:


Neste romance emocionante da autora best-seller de A vida do livreiro A. J. Fikry e Em outrolugar, dois amigos – que sempre se amaram, mas nunca foram amantes – se unem em uma parceria criativa na indústria dos videogames, um mundo que lhes traz fama, felicidade, tragédia, dúvidas e, de certa forma, imortalidade.

Em um dia congelante de dezembro, no seu terceiro ano em Harvard, Sam Masur sai do metrô e vê, entre uma horda de pessoas esperando na plataforma, Sadie Green. Ele a chama. Por um momento, ela finge não ouvir, mas então se vira, e um jogo começa: uma colaboração lendária que vai levá-los ao estrelato. Esses amigos, próximos desde a infância, pegam dinheiro emprestado, pedem favores e, antes mesmo de se formarem, lançam seu primeiro sucesso, Ichigo. De um dia para o outro, o mundo é deles. Com menos de vinte e cinco anos, Sam e Sadie são brilhantes, bem-sucedidos e ricos, mas essas vantagens não vão protegê-los de suas próprias ambições criativas e das traições do coração.

Abarcando mais de trinta anos da vida dos protagonistas, de Cambridge à Califórnia, passando por lugares distantes, reais e virtuais, Amanhã, amanhã, e ainda outro amanhã é uma história intrincada, imaginativa e tocante que examina a natureza múltipla e complexa de nossos fracassos, identidades e deficiências, das possibilidades redentoras dos jogos e, acima de tudo, de nossa necessidade de conexão, de amar e sermos amados. Sim, é uma história de amor, mas diferente de tudo que você já leu.

 

MINHA OPINIÃO:


Um livro que fala sobre jogos de jogos, nunca tinha lido sobre nada disso e isso me chamou atenção quando ganhei este livro de presente, porque sim, continuo na saga de leitura de livros que ganhei de presente. 

O livro começa com o início da amizade de Sam e Sadie, que foi dentro de um hospital, cada um com suas dificuldades e motivos particulares de estarem ali. Não há motivos para conversas, afinal são crianças, mas algo os une: os jogos. E foi aí  que nasceu uma amizade interrompida por uma situação que mostrou ser de um jeito, foi de outro, mas que um deles não entendeu corretamente. 

Anos mais tarde eles se encontram no metrô, e uma nova oportunidade de deixarem o passado no passado é dada a eles que não esqueceram um do outro. Uma ideia, uma sugestão de criar algo deles, um risco escolhido ser encarado, um amigo de Sam na sociedade, o Marx e uma aventura que ia tornar eles famosos. 

Mas no meio desse rumo a fama, eles enfrentam dificuldades, traumas são encarados não necessariamente de frente, mas de forma mais ... interna, paixões, amores, e principalmente a relação de amizade desse trio, tudo isso é muito trabalhado na história. 

De jogos feitos inicialmente por eles na década de 90 até os dias de hoje, eles enfrentam também quebras de tipos de jogadores, afinal, eles têm uma empresa, é preciso desenvolver jogos que vendam, mas como satisfazer o consumo do novo perfil de jogadores sem perder a essência deles?

Confesso que as dificuldades que Sam enfrenta na vida dele mexeram comigo no sentido de querer ajudar, de desejar que ele não precisasse enfrentar tantos obstáculos. Ao mesmo tempo, por diversas vezes quis chacoalhar ele pedindo para ser mais leve, mais aberto, menos contido. 

Uma história que tem muita superação por parte dos personagens, muito amadurecimento tendo como pano de fundo o mundo dos jogos. 

Eu achei o livro criativo e emocionante. Recomendo muito a leitura dele. 


domingo, 30 de março de 2025

Caixa Postal: março de 2025

 Olá!

Venho mostrar o que comprei e ganhei durante o mês de março de 2025! E eu comprei...comprei mesmo, o que a ansiedade não faz com o bolso da gente né?


Starters - Lisa Price, (recuperação do pacote do arrependimento). Compra no perfil no Instagram Livros e Patinhas
Achei um encanto o cuidado com que o livro veio embalado, ganhei marcador de livros (os deles são lindos demais!) e ainda uma lixa de unha com recadinho pelo dia internacional da mulher. Gente: eu fico toda conquistada por perfis que tem esse cuidado com os livros e mandam mimos. 💕


A maior magia do mundo - Mariléa de Castro.

Recebido da editora Pensamento. 

Projeto Livro com Asas.

AMEI essa capa!

Branca de neve e o caçador (recuperação do pacote do arrependimento).

Compra no perfil do Instagram Bazar Solidário.

Livro em perfeito estado!



Livre para recomeçar - Paola Aleksandra, influenciadora da área de livros que acompanho desde quando ela tinha o blog Livros e Fuxicos. Hoje ela está com 5 livros publicados, este que comprei foi o segundo lançado. Estou focada em adquirir o primeiro e assim iniciar a leitura na ordem de publicação e claro, adquirir os outros três também. 

Comprei no perfil do Instagram Acervo 4 patas, outro pessoal que manda os livros no maior capricho e com marcador e recadinho que já está colado no caderno da gratidão.

                  

Pseudônimo Mr. Queen - Lorraine Pivato

Não direi que é recuperação do pacote do arrependimento porque eu nunca o tive na estante, quando lançado há alguns anos, eu li ele por booktour. Mas, desta vez terei ele na estante!

Comprei no site Estante Virtual

Apesar da capa estar com a marca de 2 dobrinhas, o restante do livro está em perfeito estado!


Julieta Imortal, Romeu Imortal, ambos da Stacey Jay e Anna e o Beijo Francês da Stephanie Perkins. Foto com participação especial do meu cachorrinho Toby. 🐶

Estes livros comprei no Sebo Capitu, aqui na minha cidade. Todos recuperação do pacote do arrependimento, sendo que os dois primeiros da foto eu já li e o terceiro ainda não. 

Garotas de Vidro - Laurie Halse Anderson e Charlotte Street - Danny Wallace, também do pacote do arrependimento. 

Estes livros também comprei no Sebo Capitu no mesmo dia dos três acima que citei, foi uma visita no Sebo que rendeu compra de 5 livros do pacote do arrependimento.

 Garotas de Vidro eu já li, Charlotte Street ainda não. 


No meio das compras de livros, chegou cartinha da Sol, minha amiga correspondente de cartas. Além da cartinha linda e de vários mimos de figurinhas lindas, um chazinho e receita de bolo junto, ela me enviou este caderninho que esta aparecendo na foto com capa azul estampada. Este caderno é feito de reciclagem de embalagens Tetra Pak. Achei maior show!😀



Participo do grupo de estudos da casa espírita que trabalho e um dos livros que está sendo estudado é este e como eu adoro as versões dos livros de Kardec por Cláudio Damasceno Ferreira Júnior, comprei essa versão.


Três livros que eu achava que não ia conseguir recuperar do pacote do arrependimento: Hugo o Vampiro, Luzes na Idade das Trevas; Hugo, o Vampiro Reino de Sangue, ambos do autor Gabriel Burani e Não Deixe o Sol Brilhar em Mim do Evandro Ribeiro
Estes foram livros que eu li e amei e não sei como me desfiz deles (não tenho explicação plausível para o pacote do arrependimento).

Mas, encontrei eles na Estante Virtual. Quando eu os adquiri, me deu um conforto no coração por saber que eu os veria na estante novamente. E aos poucos vou tirando itens a serem adquiridos novamente do pacote do arrependimento. 



Bom, a caixa postal deste mês está recheada! E tem mais livros do pacote do arrependimento para chegar, espero que a de abril seja recheada assim também, hehehehe.

E para quem quiser me enviar uma cartinha, adoro trocar cartas, o endereço de minha caixa postal é:

📮 Fernanda Luz

Caixa Postal: 5118

A.C. Universitária

CEP: 97105-970

Santa Maria RS



sexta-feira, 28 de março de 2025

Resenha do livro: O sucesso é ser feliz


 Autor: Roberto Shinyashiki

Editora: Gente

Número de páginas: 198

Ano: 1997

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SOBRE O AUTOR:

É médico-psiquiatra com pós-graduação em Gestão de Negócios (MBA - USP) e doutor em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo (USP). Profundo conhecedor da alma humana, ele tem a capacidade de entender a realidade e as necessidades dos indivíduos, isso faz de Shinyashiki uma referência em temas como carreira, felicidade e sucesso.

Como consultor, palestrante e autor, Roberto Shinyashiki ministrou cursos de especialização nos EUA, na Europa e no Japão. Também participou dos congressos de desenvolvimento e treinamento mais importantes no mundo, palestrando inclusive no Congresso ASTD - American Society for Training & Development, nos EUA.


SINOPSE:

Mais uma Vez, Roberto Shinyashiki adianta-se no tempo e traz um tema fundamental que tem sido deixado de lado pelo ser humano em busca do sucesso: a felicidade. Se você questiona se a sua vida tem sido do jeito que merece... Se gostaria de encontrar opções com maior realização pessoal, este livro é fundamental. Aqui, encontrará temas como: O que é a felicidade? Por que as pessoas desperdiçam as suas vidas? Quais os caminhos para uma vida mais plena? Estes assuntos são abordados de uma maneira serena e profunda, como se você estivesse tendo uma conversa real com o Dr. Shinyashiki. Neste livro, você ainda encontrará novas idéias que abrirão os seus horizontes, orientações que propiciarão uma nova visão da sua vida e principalmente, alimento para motivar essa transformação. Leia este livro enquanto é tempo. Existem muitos tesouros não explorados em sua vida. Afinal, a felicidade também é lucro.


MINHA OPINIÃO:

Este livro eu ganhei de uma correspondente de cartas e quando o recebi achei o título um tanto reflexivo sobre nossas formas de ser feliz. 

Enquanto eu lia, fazia paralelos com minha vida, minha opinião sobre ser feliz e sobre o que eu estou fazendo para sorrir mais, levar a vida mais leve. 

No livro é falado sobre como a vida está corrida e muitas vezes sem alegria, sem emoções boas. Para alcançar metas no trabalho, para conquistar estilo de vida confortável, para poder comprar bens materiais de qualidade, acabamos que nos sobrecarregando de rotinas intermináveis que nem sempre caminham junto com a tal da felicidade. 

Mas será que podemos ter essas metas e ainda sermos felizes? Será que precisamos abrir mão delas? Esse questionamento é feito no livro e também respondido que não, mas precisamos ver como estamos indo atrás dessas metas, é a forma como estamos fazendo. 

Mas e a infelicidade? O que é? Pode ser um vício? Existe um capítulo só sobre esse assunto, tão importante quanto sabermos o que é felicidade. 

O autor também fala de três personagens da mitologia: Dâmocles, Sísifo e Midas. Ele fala separadamente de cada um deles separando vários aspectos de cada um, tudo por módulos, tudo organizado. Provavelmente vamos nos identificar com algum deles ou com mais de um. O melhor nisso tudo é que apesar de ser levantado as fraquezas de cada um, também é mostrado a saída para a melhoria de cada um, afinal a felicidade não tem a ver com a perfeição, mas sim em como lidamos com os obstáculos e fraquezas nossas. 

Por fim ele fala de sonhos, de aproveitarmos a jornada, de irmos sim em busca de objetivos, sonhos, metas, mas de também curtir cada momento da vida.