Estação das Letras - Aniversário de 18 anos

segunda-feira, 31 de março de 2014
  

          Parada obrigatória!! O aniversário de 18 anos da "Estação das Letras", promete movimentar ainda mais o nicho literário com uma série de cursos que vão sair quentinhos do forno. A partir do dia 2 de Abril, a escritora Ana Letícia Leal dá uma Oficina de Memórias e outra de Autoficção na Casa, que conta ainda com o Conto, pela experiência de Jair Ferreira dos Santos.

         O poeta e professor Gilberto Mendonça Teles aborda sentido de transformação dos fatos e fenômenos culturais na sociedade, na arte e na literatura em sua Oficina de História Literária; Roberto Rodrigues comanda os procedimentos técnicos que caracterizam cada um dos gêneros, em um convite à criação de textos a partir da literatura de diversas modalidades textuais, na Oficina de Gêneros Literários.






Inscrições:

site www.estacaodasletras.com.br
tel (21) 3237-3947

4º Evento Literário - Navegar é Preciso


         Navegar é preciso...viver não é preciso na voz de Caetano e Chico, mas não é deles o evento "Navegar é Preciso" desta vez vamos para alto mar, com muitas vozes mas sem um banquinho e violão.

         O Iberostar Grand Amazon, vai receber escritores nacionais e internacionais: Marcelino Freire, Ilko Minev e Humberto Werneck, e como música também é literatura o evento abre espaço para a cantora Marina de La Riva balançar as águas do Rio Negro com um toque brasileiro e cubano.




Data:

Entre 28 de Abril e 2 de Maio

Serviço:

www.iberostar.com
www.auroraeco.com.br
www.livrariadavila.com.br/navegar









Controvérsias, Conto Versos, Canto Textos, Desfaço Poesias

sexta-feira, 28 de março de 2014



Costumo dizer que tudo o que fica parado demais, pega pó. Deus nos deu pernas e não raízes, e mais do que isso, nos deu liberdade de escolha e um infinito de oportunidades dentro de nossas possibilidades  
( físicas, financeiras, mentais, intelectuais, espirituais) e ainda disse mais, que o que nós não formos capazes de fazer, Ele o faria.

Algumas situações da vida, exigem de nós posturas conflitantes aos nossos desejos, aos nossos instintos. Porém, mais difícil do que dizer não aos outros, é dizer não para nós mesmos. É uma controvérsia benigna, pois sabendo o que há de ruim em nós , vamos contra o que em nós é prejuízo, ainda que represente prazeres momentâneos, os desconfortos também são momentâneos, e ficamos com uma escolha "suada", "sofrida", conquistamos territórios no próprio eu, isso se chama equilíbrio. E bem sabemos que nessas lutas, nunca estamos sós!

E não há nada de errado em voltar atrás, rever atitudes e consertar aquela cadeira de perna bamba que você até já tinha se acostumado com o balanço, pois uma hora ela iria derrubar você, ainda que você julgasse conhecer os limites daquele problema, tem coisas que são tão óbvias que a gente acaba pensando que é brincadeira e sempre se machuca.

Se a rima não ficou boa, não conseguiu passar o que pretendia, desfaça a poesia! Faça novos versos, mude a métrica, mas não se conforme com mediocridades que foram feitas para serem desfeitas, vencidas, melhoradas! Um texto foi escrito para ser lido, mas também pode ser cantando, pode ser picotado e transformado em várias frases, com novos sentidos, da mesma forma que pode-se ler uma música que foi escrita para ser cantada!

Não vamos parar nas aparências, a vida foi feita em nós e nós somos feitos dela, e essa extensão é uma medida que vai além, não podemos nos limitar ou melhor, apenas nós podemos nos limitar, a escolha será sempre nossa!

"Tudo posso Naquele que me fortalece" (Filipenses 4:13)

Beijos !

Grazielle Maria.





Trilhas Entrevista com Amanda Marchi

quarta-feira, 26 de março de 2014
Olá galerinha!!!

E hoje tem entrevista no Trilhas!!! Nossa convidada do dia é a escritora Amanda Marchi, autora do livro "A Garota da Casa Grande".

Vamos conhecer um pouquinho da Amanda?




1 - Quem é Amanda Marchi?
Só mais uma sonhadora que espera conseguir escrever no Brasil e ser reconhecida por isso. Tenho 19 anos, escorpiana, ex-estudante de Letras que agora terá que decidir o que realmente quer fazer até o próximo ENEM. 

2 - De onde veio a inspiração para escrever "A Garota da Casa Grande?
Antes de começar a escrever o livro, eu pesquisei outros livros nacionais com o tema LGBT. Acabei comprando 5 livros, sendo que dois nem terminei de ler, outro era horrível e os últimos dois até gostei apesar dos pesares. Percebi como os gays nesses livros gostavam apenas de sexo sem compromisso, drogas e festas. Eram tratados como gays, e não pessoas. Era muito surreal, não condizia com o meu dia-a-dia e das pessoas que eu conheço. Então percebi que eu tinha que mostrar o lado verdadeiro dos dia-a-dia dos LGBT, que não tem nada diferente de um hétero, branco, negro, asiático ou qualquer outra pessoa, só o fato de que gostamos de pessoas do mesmo sexo.

3 - Se pudesse escolher ser uma personagem de seu livro, qual seria? Por quê?
Diria que a Georgia, principalmente porque ela tem muito de mim. É muito difícil me separar do personagem quando estou escrevendo em primeira pessoa, acaba ficando pessoal demais. Ela é sarcástica, fica com tédio rápido, tem personalidade forte e não tem medo de se assumir.

4 - E como foi o processo de publicação?
Um amigo meu me contou sobre o Selo da Novo Século e eu fui no site conferir. Lá tem um formulário que você preenche. Preenchi e passou um mês e já tinha até esquecido, ai mandaram um e-mail falando que se interessaram pelo livro e queriam lê-lo. Ai eu mandei o arquivo, em uma semana responderam dizendo que queriam publicar. O único ruim é o alto preço. Você tem que pagar por 500 exemplares, sendo que a tiragem é de 1500, tenho sorte por minha família me apoiar e poder bancar, mas eles deram apenas 3 dias para assinar o contrato, então isso foi ruim também, tive que correr para fazer acontecer.

5 - Qual a dica que você daria para futuros escritores?
Escrevam e releiam sempre, mesmo que ser publicado seja um sonho distante.

6 - Qual sua opinião sobre a leitura e a importância dada a ela em nosso país?
A leitura constrói caráter e quebra paradigmas criados pela sociedade, além de libertar a mente e a criatividade. É muito difícil viver em um país onde as pessoas falam “você realmente acha que vai conseguir dinheiro escrevendo no Brasil?”  - Nem sonho mais com isso, apesar de ainda ser um desejo secreto - e um livro lançamento custar quase 50,00. Nas raras vezes que ando de metro, sempre vejo pelo menos duas pessoas lendo, isso acaba me enchendo de esperança, apesar de saber que o brasileiro lê em média 4 livros por ano.

7 - Você esta trabalhando em algum novo projeto? Pode contar?
Sim, eu estou já escrevendo meu segundo livro, mas ele está muito no comecinho para falar de mais ausuash Já tenho planos para outros também, se depender de mim ainda vão rolar muitos livros de Amanda Marchi. Em abril também estarei voltando para o meu blog, onde estarei postando contos semanalmente e falando sobre literatura.

8 - Uma citação favorita?
“Eu sou o pensador que pensa sobre o pensamento” Gênesis – Bernard Beckett

Gostaria de deixar um recado aos leitores do blog?
Pelo simples fato de terem lido tudo até aqui, e por acompanharem um blog de literatura, você já merecem ser aplaudidos de pé. (Porque todos merecem ser aplaudidos de pé ao menos uma vez na vida, já dizia Augie, de ‘Extraordinário’)

                        

Sinopse: 
Georgia, como em todas as férias de seus dezessete anos de vida, vê-se novamente na casa de sua avó e tia, em uma cidade pequena onde seus dias se baseiam em levar Max, o cão da família, para passear. Suas férias monótonas sofrem uma mudança brusca quando outra pessoa aparece para um mês de reclusão, a garota da casa grande: Alice. Duas adolescentes completamente diferentes que possuem apenas uma coisa em comum, a atração mútua. 
Através do preconceito do desconhecido e diferente, Georgia tenta mostrar à Alice que a única coisa impedindo-a de ser feliz é ela mesma, negando a si própria de aceitar-se como é.




Pessoal, não deixem de conhecer o livro da Amanda. Eu já li e adorei!

Beijos e até a próxima.

Fernanda Y.


Lançamento de Meus Desacontecimentos

segunda-feira, 24 de março de 2014

Profundo, preocupante, intrigante, quase místico... No livro "Meus Desacontecimentos" Leya surge com uma voz no silêncio, a força e coragem de despir-se. Cercada por memórias que caminham em direção da vó, da tia do pai e da irmã, tudo se mistura com o poder das palavras e o movimento diário que é a vida.



Promoção: Sonhe Mais

domingo, 23 de março de 2014
Concorra a um exemplar do livro Sonhe Mais (resenha) da editora Novo Conceito.



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Promoção: Eu compro, sim! Mas a culpa é dos hormônios...

Concorra a um exemplar do livro Eu compro, sim! Mas a culpa é dos hormônios...(resenha) , cortesia editora Novo Conceito!



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Promoção: A Casa das Orquídeas



Promoção no ar valendo um exemplar do livro A Casa das Orquídeas (resenha) !!! 





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Confiram que tem mais promoções rolando no blog!!!

Trilhas Pelo Mundo 14

sexta-feira, 21 de março de 2014

A Coisa Terrível Que Aconteceu Com Barnaby Brocket - John Boyne





John Boyne: Nasceu na Irlanda, em 1971, e mora em Dublin. Escreveu outros seis romances e foi traduzido para mais de quarenta idiomas. Seu livro mais célebre, O menino do pijama listrado (2007) lhe rendeu dois Irish Book Awards, vendeu mais de 5 milhões de exemplares pelo mundo e foi adaptado para o cinema em 2008. Saiba mais.







Livro: A Coisa Terrível Que Aconteceu Com Barnaby BrocketAutor: John Boyne
Editora: Companhia das Letrinhas
Tradutor: Érico Assis
Páginas: 256
Link do Skoob


SinopseA família Brocket tinha muito orgulho de ser perfeitamente normal. Alistair, Eleanor e seus dois filhos moravam numa casa normal, num bairro normal, onde faziam coisas normais, sempre evitando que algo fora do comum pudesse acontecer. E assim levavam uma vida pacata e sem sobressaltos - até o dia em que Barnaby Brocket veio ao mundo. Bastou o caçula nascer para todos perceberem que ele era um pouco diferente: logo que se separou do corpo da mãe, o bebê foi parar no teto do hospital... Ele flutuava! E aquela incapacidade de ficar com os pés no chão, que no começo parecia apenas uma esquisitice de criança, com o tempo se transformou num verdadeiro problema para seus parentes. Afinal, como seria a reação dos vizinhos quando descobrissem essa peculiaridade do filho mais novo dos Brocket? Barnaby virou motivo de vergonha. E depois de longos oito anos, quando o caso parecia não ter mais solução, Alistair e Eleanor decidem dar um ponto final nesse sofrimento. O garoto é abandonado à sua própria sorte e começa a flutuar sem destino. Mas, assustado e surpreso com o que tinha acabado de acontecer, Barnaby mal sabia que esse era apenas o começo de uma viagem pelo mundo, em que conheceria lugares impressionantes e pessoas muito especiais - que, como ele, não eram tão normais assim.


Minha opiniãoEste é um livro infanto-juvenil que eu recomendaria para todas as idades. John Boyne consegue nos prender do início ao fim com uma narrativa cativante e as ilustrações simples e significativas de Oliver Jeffers  nos deixam adentrar cada vez mais no mundo em que Barnaby vive – que não é outro senão o nosso próprio. Em alguns momentos a facilidade com que deixam uma criança andar por aí me lembrou a série de livrosDesventuras em Série, também publicado pela Cia Das letras, porém os adultos nem de longe são tão tapados quanto os que conviveram com os órfãos Baudelaire.
"Mas, enfim, a questão é que, só porque sua versão de normal não é a mesma dos outros, não quer dizer que você tem algo errado."
Barnaby é um menino que nasceu com uma característica peculiar: ele flutua. Ele não pode controlar isso e, por mais que seus pais insistam, não pode parar de flutuar e virar uma pessoa normal. Ou o tipo de pessoa que eles consideram normal porque, afinal, o que é ser normal? Essa questão é o grande tema do livro e aparece na reflexão de vários personagens até chegarmos ao final onde o próprio Barnaby reflete sobre isso e toma uma decisão que mudará a sua vida.
A jornada de Barnaby pelo mundo após a “coisa terrível” é marcada pelo encontro com diversas pessoas que vão mudando os conceitos do menino sobre o que é ser normal e  ele vai compreendendo aos poucos que não está sozinho no mundo dos que são considerados anomalias. Cada um tem a sua própria “coisa terrível” e percebemos aos poucos que pouca coisa é aceita dentro desta normalidade. Que tudo tem um padrão e nada diferente dele pode ser considerado adequado. Como se sete bilhões de pessoas fossem iguais.
"(…)Em alguns momentos ela pensava ter feito a coisa certa. Afinal de contas, ele era um garotinho teimoso demais, que se recusava a mudar. Porém, às vezes, ela se perguntava por que fora incapaz de amá-lo do jeito que ele era. Afinal, sempre tivera orgulho do fato de ser uma mãe absolutamente normal com uma família completamente normal. Mas era tão normal assim fazer o que ela fez? Será?"
Em certo momento da narrativa o menino encontra-se com um grupo de pessoas consideradas anormais e percebe que elas são hostilizadas por um homem. Ele pergunta a eles por que não se voltam contra o homem pois ele é um só e eles muitos. Neste ponto percebemos a ideia de que como aberrações eles merecem o tratamento que lhes dão. Que existe algo errado com eles e as pessoas normais podem aproveitar isso para lidar com os não-normais da maneira que lhes aprouver; eles tem medo do que é diferente.
Os grandes vilões do livro são os pais de Barnaby. Gostei muito da maneira que o autor explicou as atitudes dos pais para com ele. Geralmente não encontramos as motivações dos vilões em livros infanto-juvenis, mas com uso de flashbacks na hora certa sabemos porque eles são tão obcecados em “ser normal”.
Conforme Barnaby avança na narrativa ele percebe que muitas pessoas consideradas diferentes tiveram que abandonar as suas famílias para que pudessem seguir em frente. Pois se não há apoio na família a pessoa não pode estagnar no lugar e viver de forma incompleta. Se para seguir em frente é preciso ir sozinho, então que seja. Mas existem todos os tipos de problemas familiares, inclusive o problema de não se ter uma família.
"E aí ocorreu a Barnaby que ser normal não era tudo isso que diziam. Afinal de contas, quantos garotos que se dizem normais já haviam passado pelas mesmas aventuras que ele, ou conhecido as mesmas pessoas que ele? Quantos já haviam visto tanta coisa do mundo ou tanta gente pelo caminho? (…)Era normal ser tão, bom, tão normal o tempo todo"
O livro mostra a jornada do menino para aceitar a si mesmo antes de querer que os outros lhe aceitem como é.
Editora Cia das Letras (ou, no caso, Cia das Letrinhas) manteve a mesma capa do livro em inglês. Ela e as ilustrações dentro do livro são lindas e permitem que nos ambientemos no mundo infanto-juvenil proposto. A diagramação é simples e funciona muito bem. A tradução e revisão ficaram ótimas, sem nenhum erro perceptível.

(Resenha publicada por mim originalmente no site www.entrandonumafria.com.br)

Até a próxima o/
Fran.

A Poesia de Cada Dia

quinta-feira, 20 de março de 2014
   Caríssimos leitores da coluna SubLiteratura, 

 gostaria de pedir desculpas a vocês. Tenho estado ausente, não tenho entregue a coluna no prazo, enfim, não estou fazendo o que me comprometi a fazer. Gostaria de me explicar.
    Estou com um problema sério de saúde na família. Minha mãe está doente e vez por outra precisa de cuidados. Além disso, estou também trabalhando à beça na livraria - agora virei coordenador de eventos - um monte de trabalho a mais, na verdade. Peço desculpas pela minha ausência. Vou tentar mais um pouco. Se eu achar que estou atrapalhando mais do que ajudando, converso com a Fernanda e peço para sair. Gostaria muito de ficar, então vou tentar mais. Desculpas feitas. 

    Hoje eu queria falar sobre algo que estou vendo acontecer no Facebook e que tem me deixado muito feliz. Chama-se "Desafio Brasileiro de Poesia". Consiste em uma pessoa postar um poema e desafiar outras cinco a postarem poemas também em vinte e quarto horas. Se isso não for feito, ficam então devendo um livro de poesia ou qualquer outro livro para a pessoa que desafiou. Eu consegui responder umas quatro ou cinco pessoas, mas duas perdi o prazo e agora estou devendo. Fico muito feliz em saber que as pessoas estão lendo poesia e - ainda mais -  trocando poemas!

   Não sei se já falei sobre isso aqui na coluna, mas sou um assíduo defensor da Literatura Brasileira e da poesia lá na livraria. Sei que são assuntos e estantes que poucas pessoas procuram. Temos um preconceito incrustado em nós de que o que é feito aqui é lixo e o que é feito lá fora é bom. Isso não é verdade. Tanto dentro quanto fora do Brasil temos coisas boas e ruins sendo produzidas. Acho, por exemplo, que o tal Lepo Lepo (tão falado agora no carnaval, mas que tende a ser esquecido rapidamente) deva ser ruim (não sei, não ouvi, acreditam?), mas ao mesmo tempo temos Caetanos e Chicos para nos dizerem que a música brasileira é maravilhosa. O mesmo acontece nos Estados Unidos e na Europa, muitos filmes e músicas que vem de lá são ruins ao passo que outras são ótimas! 

    Poesia exige uma sensibilidade que nem todas as pessoas deixam aflorar. Poesia não é só um aglomerado de versinhos feito para encantar alguém, é muito mais que isso. Quero deixar aqui a fala de John Keating, personagem de Robin Williams, em "Sociedade do Poetas Mortos", filme de 1995, extremamente recomendado por esse humilde colunista: "Nós não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho. Nós lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana. E a raça humana é cheia de paixão. E medicina, leis, negócios, engenharias, todas são nobres buscas e necessárias para sustentar a vida. Mas poesia, beleza, romance, amor, são os motivos pelos quais vivemos.

   Fico contente em ver várias pessoas indo buscar na internet, em livros poemas para postarem. Mesmo que não entendam o poema completamente, mesmo que achem que apenas se sentiram bem ao lerem o poema, não perceberam, mas abriram a porta para a poesia, uma das portas mais interessantes da nossa vida. 

 Quero encerrar a coluna dessa semana com um poema, dos meus favoritos. É de um poeta irlandês, ganhador do Nobel e considerado por muitos o melhor poeta de Língua Inglesa depois de William Shakespeare: 


"Se eu tivesse os panos bordados do céu.
Com bainhas de luz dourada e de prata.
As sedas azuis e sombrias e escuras.
Da noite e da luz e da meia-luz.
Deitava-as todas aos teus pés.
Mas eu sou pobre e só tenho os meus sonhos.
Deitei-os todos aos teus pés
Pisa com cuidado,
É nos meus sonhos que estás a pisar."

William Butler Yeats, no livro "The Wind among the Reeds", 1899.

Saudações a vocês e uma ótima semana! 
  
                                                                                    Ricardo Maciel
 



   

Antes que Termine o Dia

Título original: If Only;

Ano de Estreia:
 2002; 

Tema:
 Romance, Drama;

Nacionalidade: EUA;

Distribuidor: Imagem Filmes;

Diretor: Gil Junger
;

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-47219/

Minha nota: ★★

Quinta-feira chegou meus amigos!

Sem atrasos dessa vez (milagre) pra postar mais uma dica para vocês. Prontos ou não? Está no ar mais um: "Na Trilha da Sétima Arte"!

Como vou ficar devendo mais um dos excelentes lançamentos que temos em cartaz nos cinemas atualmente, resolvi trazer um filme  antigo (12 anos já!), mas da melhor qualidade e que provavelmente muitos já assistiram.

Hora de relembrar ou conhecer um dos melhores filmes de romance já lançados. Vamos falar de "Antes que Termine o Dia", romance dramático estrelado por Paul Nicholls e Jennifer Love Hewitt.

Ian (Nicholls) e Samantha (Love Hewitt), são um casal comum. Se amam e são carinhosos, mas Ian atravessa um fase na vida em que precisa dar mais atenção à carreira e aos amigos do que à própria namorada.

Em um determinado dia, seguem sua rotina cotidiana e após alguns desentendimentos parecem destinados a se separar. Ian não quer perder Samantha, mas antes que ele possa fazer algo pelo futuro dos dois um trágico acidente os separa para sempre.

Consumido pela dor, Ian sofre e não consegue se conformar com a perda. Percebe o quanto estava sendo egoísta e sofre pela morte de uma parte tão importante de sua vida.

Ao amanhecer do dia seguinte, o casal de protagonistas acorda como se nada tivesse acontecido. Ian voltará à manhã anterior ao acidente e terá a chance de mudar o triste fim que os espera.


Embora essa excelente obra não tenha sido exibida no circuito de cinemas brasileiros de 2002, "Antes que Termine o Dia" ganhou grande destaque e elogios da imprensa e da crítica. Se tornou um filme sempre lembrado em qualquer coleção voltada à títulos de romance, além de possuir um enredo realmente original.

O mais interessante da história, diferentemente da maioria dos filmes do gênero, é o foco dado ao personagem masculino. Ian é um homem amável, mas um pouco frio e desinteressado no relacionamento, ao menos no estágio em que se encontra. Ele é o único que sabe que o dia está se repetindo e apesar de, à principio parecer uma tarefa fácil evitar a fatalidade que os espera, ao passar das horas vai perceber que não há (ou será que há?) como fugir do destino.

Seja um relógio que teima em quebrar em determinado horário ou uma queimadura feita com café, não importa o quanto ele saiba que essas coisas aconteceram e tente evitar, elas encontram outras formas de repetir o mesmo desfecho.

O que você faria se lhe fosse dada a oportunidade de voltar ao dia anterior, mas apenas para perceber que você pode não ser capaz de mudar o seu infeliz resultado?


Quanto à parte técnica, o filme não deixa a desejar em nenhum fator. Paul Nicholls e Jennifer Love Hewitt formam um casal convincente e com uma boa química romântica. Cenografia, fotografia e principalmente, trilha sonora, impecáveis.

O filme não é cansativo e, apesar do enredo "impossível", é completamente imersivo. Não tem como não ficar tão triste quanto o próprio Ian, quando percebe que, mesmo com seus esforços desesperados, o destino caminha para o mesmo final indesejado.

Voltando à trilha sonora, a personagem de Love Hewitt canta algumas músicas durante a trama. Incluindo apresentações de destaque com as músicas "Take my Heart Back" e "Love Will Show You Everything", todas de composição da própria atriz! 

Gosta de filmes românticos? Esse é obrigatório! Assistindo em casal é um convite para melhorar (ou começar) uma relação.

Se você já assistiu, vale a pena re-assistir e lembrar dessa pérola. Aposto que vai te fazer chorar novamente.

Já se você é homem, talvez esse filme tenha um significado inteiramente diferente para você. Será que você faria o mesmo que Ian?


Não deixe de contar sua opinião nos comentários!

Semana que vem, espero estar com alguma novidade inédita. É esperar pra ver.

Um grande abraço a todos (chega de lágrimas pessoal) e até a próxima.
Tanderson Danilo Pereira Morales

P.S. Trailer!

P.S². Música!

Prêmio Literário Cidade de Belo Horizonte

segunda-feira, 17 de março de 2014
 

     Tem concurso chegando, BH já está pipocando e todos os brasileiros nascidos ou naturalizados podem se inscrever, basta ter alma de artista e espirito de ousadia. Ess é o prêmio mais antigo da história da literatura do nosso país (1947) nascido para comemorar o cinquentenário da capital. Neste ano o concurso vai contemplar obras em quatro categorias: conto, dramaturgia, poesia e romance.

     Cada vencedor recebera um prêmio de R$ 50.000,00, você pode se inscrever até o dia 25 de Abril, das 9h às 17h na Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte ou via Sedex para a Rua Carangola, 288 tèrreo Santo Antônio BH.

     Lembrando que este concurso é só para obras inéditas. A ficha está disponível no site, juntamente com a lista de documentos e o regulamento completo  www.bhfazcultura.pbh.gov.br. Boa Sorte!!!



Sem Escalas

sábado, 15 de março de 2014
Título original: Non-Stop;

Ano de Estreia:
 2014; 

Tema:
 Suspense;

Nacionalidade: EUA, França;

Distribuidor: Paris Filmes;

Diretor: Jaume Collet-Serra
;

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-196467/

Minha nota: ★★

Boa noite meus amigos!

Um pouco atrasado, mas hoje trago um lançamento quentinho e ainda em cartaz. Sem mais delongas, vamos à mais um "Na Trilha da Sétima Arte!"

Hoje vamos falar um pouco sobre um filme não tão badalado. Mas pra que gastar muito em Marketing, quando nosso protagonista é o versátil "Liam Neeson" (Star Wars, Batman, Busca Implacável, K-19, A Perseguição, Cronicas de Nárnia, Fúria de Titãs, Cruzada, Gangues de Nova Iorque, A Lista de Schindler e mais uma lista enorme de filmes) não é mesmo?

Bill Marks (Liam Neeson) é um agente federal de trafego aéreo. Colocados para viajar disfarçados de civis em vôos aleatórios em resposta aos atentados do 11/09, estes agentes são responsáveis por evitar potenciais ameaças terroristas.

Bill tem problemas com bebida e medo de voar, além de carregar uma triste história de vida. Mesmo a contragosto, parte em mais uma missão que se revelará um verdadeiro pesadelo.

Cruzando o Atlântico em um vôo sem escalas entre Nova Iorque e Londres, Bill começa a receber misteriosas mensagens de texto na linha "segura" de seu celular. Um suposto terrorista ameaça matar um passageiro a cada 20 minutos caso U$ 150 Milhões de dólares não sejam depositados em uma conta bancária.

Caberá a Bill descobrir quem, entre mais de uma centena de passageiros, é o real perigo. Para isso, ele terá que enfrentar até a si mesmo.

Apesar de todos os filmes já estrelados por Liam Neeson, apenas depois do inesperado sucesso de "Busca Implacável", é que o público passou a aguardar ansioso pelos filmes que ele estrelaria.

Apesar dos U$ 50 Milhões gastos em sua produção, "Sem Escalas" não é um típico "Block Buster" que o público encara na certeza de que será um ótimo filme. Mas se ainda está com dúvidas, sugiro que dê uma chance ao velho Neeson.

"Sem Escalas" é um ótimo filme. Por vezes você se sentirá lendo um livro de Agatha Christie. A cada morte "inexplicável", a cada personagem apresentado, o espectador não consegue se segurar em pensar :"Há! Acho que o terrorista é esse!". A graça de filmes assim é realmente tentar adivinhar o final.

Não que adivinhar o desfecho de um enredo desses seja tarefa fácil. Muito provavelmente, a cada meia hora você mudará de palpite. Médico Árabe, Policial de Nova Iorque, Loira Burra, Garoto do Gueto? Não faltam opções suspeitas.

Figurino, Maquiagem e Efeitos Sonoros perfeitos. Os cenários repetitivos, que a princípio podem se tornar monótonos, ajudam a criar a sensação de que você está dentro da aeronave (perto de um terrorista assassino que você não sabe quem é, inclusive) e o clima de suspense aumenta de forma gradativa à medida que nosso amigo Bill chega mais perto da verdade. Um suspense claustrofóbico com uma grande dose de "realidade".

Preparado para bancar o detetive? Corra para o cinema porque este filme ainda está em cartaz. Se gostar, venha comentar conosco, será que você acertou seu palpite?

Até semana que vem, espero que com um novo lançamento para vocês!

Um grande abraço semanal e até a próxima.
Tanderson Danilo Pereira Morales

P.S. Um agradecimento especial à profissional de bordo Priscilla Camargo, que me acompanhou e me esclareceu procedimentos de vôo muito interessantes!

P.S.² Como de costume, curtam o trailer e bom divertimento.

As Nossas Estações

sexta-feira, 14 de março de 2014


Quando a estação vai mudando, a natureza exala um cheiro diferente, os ventos são diferentes, paira um ar de mudança em todo lugar, um ar de transição.
A gente sente que algo novo está chegando, modificações. Tudo o que muda, nos tira de nossa zona de conforto, leva coisas antigas e traz coisas novas, é um convite ao desprendimento e ao aprendizado.

Assim como as estações do ano: primavera, verão, outono e inverno, existem também as estações da vida. Não existem tempestades eternas e nem tampouco flores permanentes, a não ser que sejam artificiais, pois tudo o que é verdadeiro se modifica.

Nos OUTONOS da vida, aprendemos sobre o desapego, pois perdemos as folhas, folhas essas que podem significar tantas coisas: emprego, amores, saúde, status, paz. . . São folhas que caem e deixam em nós um vazio, um incômodo, mas não caem em vão! Note que as folhas que caem da copa das árvores se tornam adubo para o próprio tronco, tornando a seiva mais forte, mas para tanto, é preciso sabedoria e desprendimento.

E quando tudo parece difícil e sem ter para onde piorar, eis que chega o INVERNO! Dias frios para aquela árvore já desprovida de folhas, sem proteção. Nesses dias, somos convidados a resignação, refletir sobre todas as perdas e mais do que isso, somos convidados a ter fé! Fé para acreditar que a noite mais escura vai passar e que nos será dada a oportunidade de florescer novamente, ainda que nada ao nosso redor nos comprove isso. A fé é acreditar naquilo que não se vê, quando toda situação é adversa, é o nosso momento de transcender.

O inverno avançou, os ventos uivaram, as madrugadas foram frias e silenciosas e você perdeu muito, ficou exposto, mas ficou de pé! Talvez você tenha envergado, alguns galhos tenham se quebrado, mas a raiz permaneceu forte, te sustentou. E quando você menos esperava... Eis que surge a PRIMAVERA! Agora, com a seiva  fortalecida pelas folhas do outono e pelas provações do inverno, as flores surgem mais bonitas, viçosas, como se fossem flores de mérito, sim, você as mereceu! Os pássaros vêm cantar e fazer ninhos em seus galhos, o que parecia findado agora se transforma num abrigo de vida.

E  há uma explosão de cores no VERÃO! Tudo em volta é alegria, movimento, vivacidade.  Você está no auge , floresceu, deu frutos, coloriu, externou beleza, doou e recebeu, é o auge da exuberância! Aproveite, você merece! Mas não baixe a guarda, não se iluda! Apesar de toda positividade, o verão também é apenas uma fase, fase da colheita dos esforços e também vai passar. Logo logo, os ventos mudarão novamente, é o eterno convite que a vida nos faz a repensar, improvisar, reinventar, é um ciclo de amadurecimento que inclui perdas, mudanças, humildade, esforço, fé, gratidão e principalmente SABEDORIA.

Não se acomode! E se sua vida virar de pernas pro ar, aproveite para enxergar as coisas de um ângulo diferente, jogue fora tudo o que se mostrar desnecessário, ainda que doa, volte atrás se necessário, nem todo recuo é retrocesso! E quando a vida te sorrir, sorria de volta! Há tempo para tudo e em tudo haverá proveito se olharmos a vida com os olhos da eternidade!

Finalizo com Eclesiastes 3, que sintetiza de forma grandiosa tudo o que tentei humildemente explicar até aqui, trecho muito sábio daquele livro. . . A Bíblia Sagrada:

"Debaixo do céu há momento para tudo, e tempo certo para cada coisa:
Tempo para nascer e tempo para morrer. Tempo para plantar e tempo para arrancar a planta.
Tempo para matar e tempo para curar. Tempo para destruir e tempo para construir.
Tempo para chorar e tempo para rir. Tempo para gemer e tempo para bailar.
Tempo para atirar pedras e tempo para recolher pedras. Tempo para abraçar e tempo para se separar.
Tempo para procurar e tempo para perder. Tempo para guardar e tempo para jogar fora.
Tempo para rasgar e tempo para costurar. Tempo para calar e tempo para falar.
Tempo para amar e tempo para odiar. Tempo para a guerra e tempo para a paz".


Um grande beijo, e que  Jesus seja para nós Emanuel, o Deus conosco!


Grazielle Maria.

Lançamento do Livro - Antologia de Poesia Contemporânea Entre o Sono e o Sonho

segunda-feira, 10 de março de 2014


        Ainda não é outono, mas aqui em São Paulo o clima está bem convidativo, vento fresco batendo no rosto, pessoas elegantes caminhando pelas calçadas, algumas já arriscam colocar uma bota com malha...nesta época do ano tudo cai bem! Música, poesia, brigadeiro de colher, são simples elementos que acentuam a vida.

    O livro "Antologia de Poesia Contemporânea Entre o Sono e o Sonho", reforça em 1200 páginas o talento de 1000 (aproximadamente) poetas portugueses.





Leituras da equipe - Janeiro e Fevereiro

domingo, 9 de março de 2014
Leituras de Janeiro e Fevereiro da equipe Trilhas...


JANEIRO






Conta uma versão inusitada de Romeu e Julieta. O livro é um pouco confuso no começo, depois se torna uma trama de ação, mistérios e romance. Confesso que o livro não me conquistou, tem a continuação "Romeu Imortal" mas ainda não sei se vou ler.

O livro é a história de Esther, contado em boa parte por ela mesma. Esther tinha câncer terminal de tireoide e era amiga de John Green. Apesar de Esther não ser a Hazel, ela inspirou o autor a escrever.
É um livro intenso e profundo. Me emocionei muito.

Gosto bastante de romance policial e esse foi o primeiro livro que li da autora. Nesse livro a protagonista é a radialista Paris Gibson que recebe a ligação de um ouvinte misterioso que diz que sequestrou e vai matar a ex-namorada. Todos são suspeitos e o clima de dúvida se mantém até o término da narrativa.

O livro é resultado de várias pesquisas feitas pela autora, além de fascinante e surpreende em muitos pontos. A autora relata fielmente a ordem cronológica, não só da vida de Joana, como as artimanhas e depravações religiosas da época. Papisa Joana é uma das personagens mais fascinantes que conheci, um romance histórico maravilhoso.

Romance espírita  que traz uma linda história de reencontros, resgates e aprendizado.





História divertida sobre 2 pessoas que se apaixonam e tem suas vidas bagunçadas por alguns anjos.

História linda de uma mulher que cuida do marido com câncer, cuida dos filhos e ainda tenta arrumar tempo para pensar em si própria. 

História real sobre um escritor que decide procurar o lugar ideal para ter seu próprio vinhedo.

Atlântida existiu sim e nesse tempo a espiritualidade era algo mais presente na vida das pessoas, porém o mal também já existia. História linda de um líder que coloca seu povo acima de tudo e todos.

Para quem gosta de histórias de mistérios e investigações, essa é a dica de livro ideal.

Livro espírita onde mostra que só o amor e a união podem superar os obstáculos.


FEVEREIRO






Livro muito bom. Pesado, mas muito interessante. Já teve resenha no blog.

* Li três contos da Lissa Price, Retrato de um esporo, retrato de uma doadora e retrato de um Inspetor - que ficam situados entre os livros Starters e o Enders. Foi legal, mas nada de mais. Realmente são só um extra, nada que ajude na história.

Teve resenha aqui no blog. Bem curtinha porque o livro é curto.

Meu livro preferido da série. Eu já tinha lido os livros porém é a primeira vez que os leio em inglês. O quarto livro mostra a volta de Voldemort e é muito emocionante. 

Este é um livro de contos contemporâneos japoneses. Tem contos muito bons.

É o meu primeiro livro do Dick. Muito legal e também muito doido. Não espere entender 100% hehehe.

Livro com título gigante que junta contos de vários autores, juntado pelo Lemony Snicket. O livro é lindo, mas não gostei muito. Tem contos horrivelmente chatos e muito infantis, mas tem alguns interessantes. O do Neil Gaiman eu já conhecia do livro Coisas Frágeis.

Livro bem curtinho falando sobre Sleepy Hollow e a sua lenda sobre o cavaleiro sem cabeça. Muito bom.

Quadrinho do Chico Bento. Muito legal e fofo. Recomendado pra todo mundo que curtia A Turma da Mônica!





* Em Busca de um Final Feliz (Katherine Boo) - resenha nessa segunda dia 10!
História real sobre dia a dia dos moradores de Annawadi, uma favela à sombra do elegante Aeroporto Internacional de Mumbai. História emocionante. 

Uma forma bem humorada de explicar o desejo por consumir mais e mais que grande maioria das mulheres possui. 


Abaixo imagens dos livros citados nesse post!!!




Já leram algum? Recomendam?