Resenha: O Guardião da Meia-Noite

domingo, 27 de janeiro de 2019
O Guardião da Meia-Noite




Autor: Rubens Saraceni
Editora: Madras
Número de páginas: 197

Skoob

Sinopse: 

Este é um livro de ensinamentos éticos, envolvendo os tabus da morte e dos erros vistos sob uma nova ótica. Nova porque somente agora está sendo quebrada a resistência da ciência oficial, mas que é, realmente, muito antiga, anterior aos dogmas que insistem em explicar tudo pela razão extraída nos laboratórios. Ninguém fica impune quando desafia a Lei e, em conseqüência, enquanto não purgar todo o vício que o conduziu na afronta a Ela não receberá outra coisa senão o tormento da fúria divina, que o perseguirá pelo tempo que for necessário até que desperte do pesadelo em que está adormecido seu ser imortal.

Este livro a princípio pode assustar pela capa, pelo nome mas a quem se aventure em ler ele encontrará muito conteúdo bom e muitos temas a serem refletidos. 

A morte romantizada aqui não tem espaço, aqui se fala da morte como tal e com foco na morte de pessoas que são levianas na terra, das pessoas que não se importam com os outros, daquelas que só pensam no seu próprio bem estar. 

Mas aqui também mostra que muitos que trabalham na escuridão por escolha própria, podem ser anjos, anjos negros sim, mas anjos....

Vale muito a pena a leitura...

Resenha: A biologia da crença

terça-feira, 15 de janeiro de 2019
A biologia da crença




Autor: Bruce Lipton
Editora: Butterfly
256 páginas

Sinopse:

"Bruce Lipton, o autor de A biologia da crença, é um dos pioneiros de uma nova área de estudos denominada "Nova Biologia", que discorre acerca da relação entre os organismos biológicos, o meio ambiente, o pensamento, as percepções e até o subconsciente e mostra, por exemplo, que, ao contrário do que se sabe, o DNA e os genes são controlados pelos sinais de fora das células, como as mensagens de energia emanadas de pensamentos positivos e negativos. Por isso, segundo M. T. Morter Jr., fundador do Morter Health System, A biologia da crença mostra que a mente é mais poderosa do que qualquer medicamento, quando se trata de recuperar a saúde."


O livro Biologia da Crença foi escrito pelo cientista norte-americano Bruce Lipton -- ele era professor de anatomia do tipo que não acreditava em energias e no poder que elas poderiam ter. Anos após ministrar tantas aulas, ele se depara com situações que fizeram mudar a visão acerca das células do nosso corpo.

O autor explica como todas as células do corpo são influenciadas pelo pensamento e pelo ambiente em que vivemos. Como o pensamento pode agir dentro da célula? O que há nessa partícula que retém informações e as interpreta de forma a indicar como cada célula deve se comportar?

O livro é bem interessante, há muitos termos técnicos, mas fáceis de entender. Há também passagens da vida do autor, onde ele relata como foi a mudança de crença que ele teve nas suas próprias pesquisas e conclusões delas. 

Para quem quer conhecer um pouco da engrenagem do nosso corpo, com base nas crenças e emoções, este livro é indicado.

Resenha: O Inferno somos nós - do ódio à cultura de paz

O Inferno somos nós - do ódio à cultura de paz




Autores: Leandro Karnal, Monja Coen
Editora: Papirus
111 páginas

Sinopse:
"Em tempos adversos, de crise, preconceito e intolerância, como transformar o ódio em compreensão do outro em suas diferenças? Como sair de um cenário de violência e construir uma cultura de paz? O historiador Leandro Karnal e a Monja Coen, fundadora da Comunidade Zen-budista do Brasil, conversam nesse livro sobre essas e outras questões. Os autores lembram que o medo pode estar na origem da violência e apontam como o conhecimento, de si e do outro, é capaz de produzir uma nova atitude na sociedade, menos agressiva e mais acolhedora."

Este livro tem uma linguagem muito simples e é dividido em partes que a monja Coen coloca sua posição sobre um determinado ponto do assunto tema do livro e em outras partes que o Leandro Karnal expõe sua visão.

Eles debatem sobre a inversão de valores que hoje em dia está tomando conta do mundo, na verdade que já tomou: quando o medo é imposto, é provocado na população e como isso pode ser prejudicial para todos. 

O medo é muito debatido no livro, o que ele causa nas pessoas e quais consequências que pode provocar, a importância de reverter esse quadro. E ligado ao medo a estrutura social que temos, onde as escolas entram nesse assunto e como podem contribuir, qual o papel da família nisso tudo?

Mas não é só de interferências externas que alimenta o medo, mas também da interferência interna, a mental. Como os pensamentos devem ser tratados, como a mente pode receber a devida atenção e os cuidados que devemos ter com ela, como a meditação pode nos ajudar nesse processo.

A paz é um assunto bem complexo apesar de não parecer, ela engloba sistemas enraizados nas culturas dos países, no comportamento de cada indivíduo, na rotina dentro de cada família, com as ideias pré concebidas por cada um de nós e muito mais da tolerância, ou falta dela, de nós para com os outros, com as diferenças que podem não fazer parte de nossos valores, do conjunto de comportamento que acreditamos serem adequados. 

O livro é um bate papo dessas duas pessoas maravilhosas.  A leitura flui tranquilamente e quando o livro termina a vontade é de pedir mais.