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sábado, 15 de março de 2014

Sem Escalas

Título original: Non-Stop;

Ano de Estreia:
 2014; 

Tema:
 Suspense;

Nacionalidade: EUA, França;

Distribuidor: Paris Filmes;

Diretor: Jaume Collet-Serra
;

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-196467/

Minha nota: ★★

Boa noite meus amigos!

Um pouco atrasado, mas hoje trago um lançamento quentinho e ainda em cartaz. Sem mais delongas, vamos à mais um "Na Trilha da Sétima Arte!"

Hoje vamos falar um pouco sobre um filme não tão badalado. Mas pra que gastar muito em Marketing, quando nosso protagonista é o versátil "Liam Neeson" (Star Wars, Batman, Busca Implacável, K-19, A Perseguição, Cronicas de Nárnia, Fúria de Titãs, Cruzada, Gangues de Nova Iorque, A Lista de Schindler e mais uma lista enorme de filmes) não é mesmo?

Bill Marks (Liam Neeson) é um agente federal de trafego aéreo. Colocados para viajar disfarçados de civis em vôos aleatórios em resposta aos atentados do 11/09, estes agentes são responsáveis por evitar potenciais ameaças terroristas.

Bill tem problemas com bebida e medo de voar, além de carregar uma triste história de vida. Mesmo a contragosto, parte em mais uma missão que se revelará um verdadeiro pesadelo.

Cruzando o Atlântico em um vôo sem escalas entre Nova Iorque e Londres, Bill começa a receber misteriosas mensagens de texto na linha "segura" de seu celular. Um suposto terrorista ameaça matar um passageiro a cada 20 minutos caso U$ 150 Milhões de dólares não sejam depositados em uma conta bancária.

Caberá a Bill descobrir quem, entre mais de uma centena de passageiros, é o real perigo. Para isso, ele terá que enfrentar até a si mesmo.

Apesar de todos os filmes já estrelados por Liam Neeson, apenas depois do inesperado sucesso de "Busca Implacável", é que o público passou a aguardar ansioso pelos filmes que ele estrelaria.

Apesar dos U$ 50 Milhões gastos em sua produção, "Sem Escalas" não é um típico "Block Buster" que o público encara na certeza de que será um ótimo filme. Mas se ainda está com dúvidas, sugiro que dê uma chance ao velho Neeson.

"Sem Escalas" é um ótimo filme. Por vezes você se sentirá lendo um livro de Agatha Christie. A cada morte "inexplicável", a cada personagem apresentado, o espectador não consegue se segurar em pensar :"Há! Acho que o terrorista é esse!". A graça de filmes assim é realmente tentar adivinhar o final.

Não que adivinhar o desfecho de um enredo desses seja tarefa fácil. Muito provavelmente, a cada meia hora você mudará de palpite. Médico Árabe, Policial de Nova Iorque, Loira Burra, Garoto do Gueto? Não faltam opções suspeitas.

Figurino, Maquiagem e Efeitos Sonoros perfeitos. Os cenários repetitivos, que a princípio podem se tornar monótonos, ajudam a criar a sensação de que você está dentro da aeronave (perto de um terrorista assassino que você não sabe quem é, inclusive) e o clima de suspense aumenta de forma gradativa à medida que nosso amigo Bill chega mais perto da verdade. Um suspense claustrofóbico com uma grande dose de "realidade".

Preparado para bancar o detetive? Corra para o cinema porque este filme ainda está em cartaz. Se gostar, venha comentar conosco, será que você acertou seu palpite?

Até semana que vem, espero que com um novo lançamento para vocês!

Um grande abraço semanal e até a próxima.
Tanderson Danilo Pereira Morales

P.S. Um agradecimento especial à profissional de bordo Priscilla Camargo, que me acompanhou e me esclareceu procedimentos de vôo muito interessantes!

P.S.² Como de costume, curtam o trailer e bom divertimento.


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Os Estagiários

Título original: The Internship;

Ano de Estreia:
 2013; 

Tema:
 Comédia;

Nacionalidade: EUA;

Distribuidor: FOX;

Diretor: Shawn Levy

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-206149/

Minha nota: ★★

Bom dia pessoal, como vão?

Um pouco atrasado essa semana, mas sua dica semanal de filme está no ar! Bem vindos à mais uma: Na Trilha da Sétima Arte!

Mesmo com o cinema recheado de ótimas opções, infelizmente não tive tempo de assistir aos grandes filmes em cartaz. Vide o Robocop do Padilha.

Mas como em casa não faltam opções (nem sempre bem avaliadas) hoje trago para vocês o filme: "Os Estagiários". 

Bill (Vince Vaughn) e Nick (Owen Wilson) são dois vendedores "trintões" de relógios. Embora não tenham grandes ambições, também não estão chateados com o atual trabalho. Até que descobrem que o dono da empresa onde trabalham irá fechar as portas (pois vender relógios se tornou algo ultrapassado, já que todo mundo vê as horas no celular).

Amargando a decepção de serem "profissionais ultrapassados" e diante de problemas financeiros, resolvem se candidatar a uma vaga de estágio no Google. Por milagre são aceitos no programa, mas terão que enfrentar muitas dificuldades para conseguir um emprego efetivo, disputando essas vagas com universitários gênios de idade muito inferior à deles.

Bill e Nick não possuem conhecimentos na área de tecnologia e terão que se desdobrar para conseguir se enturmar e conquistar esse "emprego dos sonhos".

O que dizer de "Os Estagiários"?

Primeiramente, o filme é muito menos "comédia" do que aparenta. Talvez essa suposição venha pelo simples fato de lembrarmos que o último filme estrelado pela dupla Vince/Owen tenha sido "Penetras Bons de Bico" (2005), esta sim, uma comédia escrachada.

Mas em "Os Estagiários", por algum motivo, os temas se envolvem tanto que o fator cômico não impera. Se isso é bom ou ruim, depende do que você esperava do filme.

O fato é que, o filme é muito clichê. Se você gosta de cinema e assiste filmes com relativa frequência, vai saber exatamente o que vai acontecer a cada cena. São dois caras ultrapassados, que são largados no meio de jovens gênios que não se divertem nunca, que por sua vez não tem a "experiência de vida" da dupla desbocada, que são desacreditados pelos examinadores, mas tem muita força de vontade...

Entretanto, o filme é bom. É divertido. Mesmo sem grandes surpresas ou sem forçar gargalhadas, a obra consegue chamar a atenção pelo enredo agradável. Afinal, não é qualquer dia que você pode fazer um TOUR por dentro de uma das maiores empresas do mundo (inclusive a empresa mais desejada para se trabalhar).

No final das contas, não dá nem para considerar o filme uma "propaganda ambulante". Acredito que qualquer ser humano nos dias de hoje, já está tão acostumado com os termos "Google", "Gmail" ou "Chrome" que não se sentirá assistindo a um Merchandising sem noção, mas apenas vendo alguém interagindo com algo que já é comum a sua vida cotidiana.

Um filme divertido, sem muitas pretensões, mas que vale duas horas de entretenimento.

Um grande abraço à todos e até semana que vem!
Tanderson Morales

P.S. Trailer para vocês!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Gravidade

Título original: Gravity;

Ano de Estreia:
 2013; 

Tema:
 Ficção Científica;

Nacionalidade: EUA, Reino Unido;

Distribuidor: Warner Bros;

Diretor: Alfonso Cuarón

Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-178496/

Minha nota: ★★

Bom dia pessoal, como vão?

Após uma leva de filmes ruins, trago essa semana uma obra sensacional! Lançamento em DVD, vamos falar um pouco do filme "Gravidade"!

Indicado a, nada menos do que, 10 Oscars, "Gravidade" conta a história de uma equipe de astronautas que é enviada para realizar a manutenção do telescópio Hubble.

A missão é comandada pelo experiente astronauta Matt (George Cloney) que tem como parceira a novata Ryan (Sandra Bullock) que com apenas 6 meses de treinamento parte para sua primeira missão.

Tudo parece tranquilo, mas a explosão do um satélite russo em órbita causará uma reação em cadeia que atingirá a nave que levaria nossos protagonistas de volta à terra, matando todo o restante da tripulação e os deixando à deriva, no ambiente mais inóspito possível.

Matt e Ryan terão que buscar um meio de chegar até uma estação espacial a quilômetros de distância para tentarem encontrar uma forma de voltar à Terra, com quem perderam comunicação.

De fato, não é a toa que este filme foi indicado a tantos Oscars. O filme é belíssimo plasticamente. Efeitos espaciais estonteantes e um figurino perfeito. Quase dá pra acreditar que essa obra foi filmada no espaço.

O mais interessante é a sensação de agonia que a história trás. É quase como uma "claustrofobia ao contrário". Quem já assistiu filmes como "Enterrado Vivo" (2010) ou "127 Horas" (2011) sabe o quão angustiante é ver um personagem preso a um ambiente reduzido lutando por sua própria vida.

Em "Gravidade" é exatamente o oposto. Toda a imensidão do espaço ali. Sem que você tenha controle de onde quer ir. Sendo jogado e precisando se segurar no que estiver por perto. Chega a ser "pior" (no bom sentido) do que filmes ambientados no mar.

Apesar de (tecnicamente) só apresentarem dois personagens, a dupla de sucesso (Bullock/Cloney), provou porque ainda são a nata de Hollywood. Impecáveis.

Outro ponto que deixou  a película ainda mais espetacular? A exploração perfeita dos conceitos de "visão em primeira pessoa". Você vê o que a astronauta vê. Quase dá pra sentir o medo dela, quando tudo começa a rodar e se despedaçar. Experiência original e muito bem executada pela Warner nesse filme.

Quer um filme legal para o fim de semana? Arregale os olhos. Sinta o oxigênio e a pressão se esvaindo e acompanhe a (invelhecível) Sandra Bullock rumo à escuridão do espaço. Diversão garantida.

Um grande abraço à todos e até semana que vem! (Espero que com "ROBOCOP-BR")
Tanderson Morales

P.S. Trailer Yeah!


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Família do Bagulho


Título original: We´re the Millers

Ano de Estreia:
 2013; 

Tema:
 Comédia;

Nacionalidade: EUA;

Diretor: Rawson Marshall Thurber
;

Fonte: 
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-193459/

Minha nota: ★★


Bom dia pessoal, como vão?

Vamos começar mais um: Na Trilha da Sétima Arte!

E dando continuidade ao gênero comédia que abordamos na semana passada, hoje vamos falar do filme "Família do Bagulho" (destaque para esse título ridículo e sem noção que não tem nada a ver com o título original.. Eita Brasil.. Devia ter alguma lei contra isso..).

Diferentemente da semana passada, esse filme não se baseia em paródias ou no sub-gênero "Besteirol" (se bem que isso é discutível, cada um tem um entendimento do que seja besteirol), mas sim de uma comédia que gastou $ 30.000.000,00 e que conta com a consagrada estrela Jennifer Aniston (famosa pela série Friends) além do garoto Will Poulter (aquele menino anêmico de atuação robótica da franquia Nárnia).

A história gira em torno de um Traficante meia-boca, David (Jason Sudeikisque, após ser roubado e perder todo seu dinheiro, decide fazer mais um serviço para seu fornecedor e ir pessoalmente até o México buscar um carregamento de Maconha.

Para despistar as autoridades ele recruta algumas pessoas da vizinhança para fingirem ser uma família em férias.

Como é de se esperar, o serviço não é tão simples como parecia e a "Família Miller" (olha como não precisavam ter mudado o bendito título) passará por várias situações complicadas. Um traficante, uma garota de rua, uma stripper e um mauricinho abandonado conseguirão se portar como uma verdadeira família?

Apesar do dinheiro gasto e da trama não ser necessariamente apelativa, achei o filme totalmente sem sal.

Tecnicamente, nada bizarro, falso ou vergonhoso. Mas se esperava mais de um filme como esse.

Não chega a ser besteirol. Não chega a ser uma comédia romântica. Não chega a ser um "Road Trip Comedy". Tenta um pouco de tudo, mas não engrena em nada, afinal. 

Se você não tiver o que fazer e o filme estiver passando ou disponível, não chega a ser uma perda de tempo. Tem até lição (meio clichê) de moral no final.

Mas achei um verdadeiro crime para a carreira de Jannifer Aniston "acabar" em filmes nivel "C" como esse. Para ser lembrada por ceninhas de comédia boba, como a que  ela troca beijos com o filho de mentira para ensiná-lo a ser mais safadinho e são pegos pela namoradinha dele.

O filme não é péssimo, dá pra dar algumas risadas. Mas acho que, do jeito que a coisa anda, a eterna "Rachel" pode estar escalada para o próximo American Pie.

Um grande abraço a todos e não vão me apedrejar pelas críticas negativas, hein! Hahahha
Tanderson Morales 

P.S. Trailer para vocês!


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Se Beber, Não Entre no Jogo


Título original: The Hungover Games

Ano de Estreia:
 2014; 

Tema:
 Comédia;

Nacionalidade: EUA;

Diretor: Josh Stolberg;

Fonte: 
http://www.imdb.com/title/tt3138104/

Minha nota: ★★


Quinta-feira chegou! Semana acabando. Então é hora de mais um "Na trilha da Sétima Arte"!

Como vão leitores? Espero que preparados para mais uma coluna.

Fazia tempo que eu não trazia um filme "genuinamente" LANÇAMENTO, mas dessa vez trago um quentinho do forno. Bem, não que a qualidade ou destaque desse filme o coloque à frente dos clássicos que eu resenhei nas semana anteriores, muito pelo contrário, hoje vamos analisar um legítimo BESTEIROL!

É difícil definir um besteirol afinal.

Você pode considerar besteirol todo filme de comédia superficial, como é o caso dos filmes da franquia "Todo Mundo em Pânico". Ou pode englobar nessa categoria apenas os filme que se pautam na temática "sexo para adolescentes" como é o caso da franquia "American Pie". Não necessariamente sobre "nudez", já que os filmes "American Pie" por exemplo, mostram muito pouco perto de algumas películas mais alternativas e focadas em drama ou terror, por exemplo.

Fato é que, "Besteirol" retrata filme de comédia "BESTA". Piadas infames, apelação de qualquer espécie e nesse caso a lista seria bem maior do que esses "clássicos" exemplos citados. Nesse caso colocaríamos vários filmes que simplesmente fazem paródia de outros filmes.

Bem, "Se Beber, não Jogue" meio que mistura tudo isso.

Já partindo do título, percebemos claramente que se trata de uma paródia dos filmes de comédia da franquia "Se beber, não case", sucesso de bilheteria nos últimos anos. Os personagens também são idênticos! Com as mesmas roupas, cortes de cabelo, personalidade, etc. Várias citações dentro do filme levam a entender que esse é um filme da franquia (uma vez que os personagens ficam se referindo a acontecimentos dos outros três filmes, mas não é!).

Nesse filme, quatro amigos inseparáveis vão comemorar a última noite de solteiro de um deles, cujo noivo (pois é) está esperando em outra cidade.

Acontece que Zach (Herbert Russell), aquele gordinho barbudo que sempre tenta drogar os amigos nos filmes da franquia original, ataca novamente e faz com que todos sejam transportados no tempo para uma realidade paralela onde eles deverão participar dos "Jogos da Ressaca" (Jogos Vorazes).

Os jogos se baseiam em matança entre equipes armadas em uma ilha (?) para entretenimento da sociedade futurista (?), de modo que as equipes devem aniquilar as outras conforme as regras que o diretor do campeonato (muda o tempo todo) utiliza para manipular a disputa.

É aí que a coisa vira uma mistura insana de todas as modalidades de besteirol que eu citei no início da coluna.

As equipes são formadas por personagens (parodiados) de vários filmes de sucesso. Existe o "time dos bonecos" (Ted e Muppets), dos Depp (Willy Wolka, Tonto e Jack Sparrow), time do Thor Gay, time da "Carry, a Estranha", dos Bichos Azuis do Avatar, das personagens parodiadas de "Jogos Vorazes" e por aí vai.

Mas também existe o time da "Nudez Gratuita" (pois é, o filme tem mais nudez desnecessária do que todos os American Pie juntos), time da "Violência Gratuita" e outros de menos importância.

Mas apesar de tudo, o filme não é péssimo a maioria dos filmes de besteirol atual.

Os três últimos "Todo mundo em pânico" são inassistíveis de tão ruins e forçados, mas este não. A história flui legal, você chega a acreditar por um segundo que é uma sequência de "Se beber, não case". A atuação dos protagonistas está "ok" e os cenários e figurinos não estão patéticos como dos últimos filmes que tentaram parodiar "Atividade Paranormal", por exemplo.

Em suma, será que os amigos Bradley, Ed e Zach conseguirão resgatar Doug para levá-lo a tempo de seu casamento gay enquanto vencem os Jogos Vorazes contra ursinho Ted, Jack Sparrow e Thor?

Só assistindo pra acreditar em tanta insanidade.

Duas estrelinhas. Filme "ok". Não é perda de temo, se você, às vezes, gostar de um "Besteirol" para desestressar.


Um grande abraço a todos e até a próxima (Espero que um lançamento bem legal!)
Tanderson Morales


P.S. Esse filme insano mexe até com "A Centopeia Humana", o filme de terror mais disgustive já feito. Medo.

P.S.² E porque não o trailer, né?



sábado, 1 de fevereiro de 2014

Equilibrium


Título original: Equilibrium

Ano de Estreia:
 2002; 

Tema:
 Ficção Científica, Suspense, Ação;

Nacionalidade: EUA;

Diretor: Kurt Wimmer;

Fonte: 
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-26865/

Minha nota: ★★


Esquentem a pipoca. Chegou mais um "Na trilha da Sétima Arte"!

Hoje vamos falar de um filme de que eu já cheguei a comentar na crítica da película "1984". Apresento aqui um filme pouco conhecido, mas que já revelava o grande talento de "Christian Bale", três anos antes do sucesso de "Batman Begins" (2005).

"Equilibrium" é um filme futurista claramente inspirado no sucesso "1984" (1984). Após mais uma Guerra Mundial, que por sinal, devastou quase toda a civilização, a sociedade tenta se reerguer controlada por uma ditadura que, aparentemente, encontrou uma forma de garantir que a população não entre em novos conflitos: suprimir seus sentimentos.

A sociedade de "Equilibrium" é como a nossa. Com casas, empregos, escolas... Mas sem emoções, propositalmente.

Parte disso, é consequência de uma droga imposta pelo governo à população. Essa droga inibe os sentimentos, vontades e a curiosidade. Nada fora do padrão deve ser feito. Nada fora da programação, reforçada desde a infância, deve prosperar. Uma sociedade robótica, sem violência, mas sem liberdade.

Outra ponto que garante o controle populacional e o desestímulo aos sentimentos e o banimento de toda e qualquer forma de cultura. Não existe mais música, arte, mídia ou qualquer forma de cultura que não seja aprovada pelo "Equilibrium" (leia-se governo).

E é aí que entra nosso protagonista "Christian Bale" no papel do mais talentoso "Sacerdote", agente do governo responsável por fiscalizar, aprisionar e punir os "ofensores" (rebeldes do pensamento livre).

Assim como no filme de George Orwell, nosso protagonista começará a descobrir a triste realidade em que a sociedade se encontra quando ficar acidentalmente sem o seu remédio e, a medida em que, for entrando em contato com a antiga cultura subversiva.

A grande jogada deste filme em relação ao "1984" é  a generosa dose de ação proporcionada.

Os agentes "Grammaton" são treinados como grandes lutadores e atiradores o que garante cenas de ação muito interessantes e de tirar o fôlego.

Todos os cenários e figurinos, em tons predominantemente escuros, são muito bem feitos. As cenas de luta são coreografadas perfeitamente e nenhuma atuação deixa a desejar. Destaque para o próprio Bale que, vai de um personagem sem sentimentos à um neo-revolucionário, que tenta a todo custo esconder seus novos sentimentos dos colegas do Equilibrium, no melhor estilo "Poker Face".

Minha única crítica fica para os efeitos especiais. Mesmo para o ano de 2002 estão muito fracos para um filme desse porte. Algumas cenas chegam a arrancar gargalhadas de vergonha alheia. O pior, é que não estou falando de cenas centrais e de grande importância. O filme é quase impecável nesse sentido. O problema aparece em cenas desnecessárias, na tentativa de dar um ar mais futurista à película.

Ou seja, cenas evitáveis. Todos os defeitos do filme estão em cenas desnecessárias e evitáveis.

Ficou curioso para (re)descobrir essa obra pouco lembrada? É diversão na certa. Ação de tirar o fôlego e uma história sempre interessante. Não perca a chance de avaliar se Bale já era um bom ator, mesmo antes de encarnar o "Cavaleiro das Trevas"!

Um grande abraço e até a próxima.
Tanderson Danilo Pereira Morales

P.S. Trailer pra vocês!



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Griff, o Invisível

Título original: Griff the invisible

Ano de Estreia:
 2010; 

Tema:
 Aventura, Drama;

Nacionalidade: Austrália;

Diretor: Leon Ford;

Fonte: 
http://www.cinecriticas.com.br/2012/03/griff-o-invisivel-griff-the-invisible-australia-2010/

Minha nota: ★★


Apaguem as luzes. Esquentem a pipoca. 

Bem vindos a mais um "Na trilha da Sétima Arte"!

Hoje vamos falar de um filme garimpado ao completo acaso. 

Não é bem um lançamento, mas pouquíssimas pessoas vão poder dizer que assistiram. Trata-se da película australiana: "Griff, o invisível".

Lá estava eu procurando um filme novo para assistir, algo diferente, mas que não fosse um clássico para que a coluna não ficasse repetitiva. Quando encontrei a capa de "Griff" chamando minha atenção.

Lendo rapidamente a sinopse, verifiquei que se tratava de mais um filme de super herói, mas vivido por pessoas comuns, sem poderes especiais, como é o caso de "Kick Ass". Entretanto a sinopse já alertava para um final que envolvia romance e talvez um drama mental.

Resolvi encarar!

Confesso que não havia me atentado ao fato de que era um filme australiano, só descobri nos créditos iniciais. Não que isso seja um problema, uma vez que já fui surpreendido com ótimos filmes Tailandeses ou Noruegueses (como é o caso dos filmes "O Hospedeiro" e "Entre Inimigos", ambos você encontra nas semanas anteriores da nossa coluna.).

De fato, o filme conta a história do jovem Griff. Um rapaz magrelo e covarde, que sofre Bulliyng no trabalho e que mora sozinho, sem namorada ou amigos. Mas é durante a noite que Griff demonstra sua verdadeira natureza, combatendo a criminalidade e salvando os indefesos.

Griff não chega a ser um "Batman", mas possuí apetrechos hitech, capazes de auxiliá-lo no combate ao crime. Obviamente sua identidade é secreta e ele se vê perseguido pela polícia local.

Ou é o que ele pensa.

Por ser uma pessoa muito retraída e insegura (caso óbvio de fobia social), Griff acaba enganado por sua própria imaginação. Ele pode não estar fazendo todo o bem que acha que está e só perceberá que não convive inteiramente com a realidade quando encontrar alguém exatamente como ele: "Melody".

"Griff, o invisível" é um filme muito complicado. Não digo no sentido de uma história confusa ou intrincada, mas sim no sentido de ser um filme que requer certa paciência.

Esqueça "Kick Ass" ou qualquer outro filme de super herói. Também não pense que encontrará um personagem mentalmente instável porém carismático como "Forest Gump" ou o "Rain Man". Nesse filme será só Griff e você. Esteja avisado.

Com um pouco de esforço você pode entender uma certa crítica social.  Talvez uma história de amor e aceitação um pouco mais profunda do que a que é realmente passada. Mas o clima "Britânico-genérico" meio que não colabora e o filme não engrena.

Apesar de ser emocionante ver a transição de "Griff" para o "mundo real". Não tem como não ficar triste com a decepção dele quando descobre que nem tudo era como ele imaginava.

Enfim, duas estrelas. Não desperdicei meu tempo, mas também não tenho muuuuuita história para contar sobre o pobre Griff, aliás, elogio a atuação de "Ryan Kwanten".

De qualquer forma, o cinema australiano está no caminho certo. Basta manter a evolução.

Um grande abraço e até a próxima.
Tanderson Danilo Pereira Morales

P.S. Trailer! (será que você adoram trailer tanto quanto eu? Não seria o paraíso de existissem "salas de espera" no cinema só passando trailers?! Hehehehehehe.


P.S². Gostei também das capas e cartazes do filme!