O Diabo Veste Prada

quarta-feira, 5 de março de 2014


Fazia tempo que eu gostaria de falar sobre este paralelo. O Diabo Veste Prada é um caso sério de: must read, must see.

A primeira dica que lhe dá a garantia que se trata de uma boa história está residente no fato de que a diva Meryl Streep está atuando no filme. Conhecemos o talento irrepreensível da atriz tanto para atuar como para escolher bons projetos, então o livro não é um besteirol qualquer.

No formato chick-lit que costuma levar milhões a livraria, esta obra ficcional não é tão ficção assim. Dizem as más (e as boas) línguas que o livro é um relato (desabafo) da autora, da época em que foi assistente pessoal da mítica e intocável Anna Wintour. Yep, ela mesma, a poderosa editora da Vogue.

O fato da publicação da história ter melindrado a Wintour ao ponto dela rebater as fofocas, já mostra que o enredo é forte, consistente e verossímil. Lauren Weisberger conseguiu a atenção que queria e precisava, e logo logo Tia Hollywood estava atrás dela com caneta, papel e muitos dólares na mão para assinar direitos para adaptar um roteiro.

O livro que já era bom, bem construído, com personagens fantásticos e cenas engraçadíssimas, ganhou um presente que elevou O Diabo Veste Prada ao suprassumo dos filmes: candidato ao Oscar. E o nome deste presente era: Meryl.

Se a Miranda (alter ego da Anna??)já era a dominatrix do livro, no filme ela sambou na cara da sociedade. O figurino, as caras e bocas, os óculos displicentemente ancorados nas mãos manicuradas e elegantes enquanto o olhar de desprezo chamava pela assistente de quem ela nunca se lembrava do nome, ficarão na memória dos fãs para sempre.

“Emily, venha até aqui...”

“Não seja tola querida, todos querem ser como nós”




Mas não é só da diva que o filme vive, as atuações impecáveis de Anne Hathaway, Emily Blunt e todo o elenco também fizeram muito pela obra. Isso sem mencionar as participações especiais de todas as grifes e do premiado figurino, feito por mais nem menos que Patricia Field, a responsável pelo guarda-roupa da série fashionista Sexy and The City.

Aliás fashionista é um termo que define muito bem livro e filme. Se você ama moda, vai se deleitar com as referências e se você odeia vai se divertir conhecendo o "lado negro da força". De qualquer maneira a diversão é garantida.



Eu sei que o filme é bem velhinho, de 2007 e o livro então... Mas olha só! Não passe pela vida sem se divertir com essa preciosidade!

Ah já ia me esquecendo! Curte música? A trilha sonora é PERFEITA. A música Suddenly I See, se fundiu muito bem no contexto e com a personalidade brejeira e divertida da Andrea (Anne Hathaway). Ainda tem Madonna, U2… Só diamantes!

E agora, quando eu releio meus trechos favoritos desse livro fofo da Lauren Weisberger eu consigo ouvir lá fundo da minha mente:

Her face is a map of the world, is a map of the world
You can see she's a beautiful girl, she's a beautiful girl”


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