Há quem percorra o mundo em busca da paz, eu, que não tenho dinheiro para percorrer o mundo e nem paz para não percorrê-lo, aprendi a viajar nas reviravoltas da vida e cada sim e cada não se tornaram ponto de partida.
Paz não tem nome, endereço, fórmula. Paz é desassossego, quem esta em constante luta consigo mesmo, tem a paz de consciência. Quem não se acomoda, não segue moda, está sempre mudando, sempre é moldado.
Paz não é inércia, ausência de desconforto. Paz é aquela linha tênue pela qual caminhamos durante as tempestades, caímos uma vez ou outra, mas sempre temos para onde voltar.
Paz é escrever uma poesia no barulho do mundo. Paz é reescrever a vida no barulho de si mesmo.
Como descrever a paz que ninguém viu? A paz é aquele ar de mistério, a primeira nota que precede uma sinfonia maravilhosa, tudo parte de uma nota.
Olhar para si mesmo é estar em paz, a paz de quem trava uma guerra contra tudo que destrói.
Às vezes a paz é um convite a descobrir a desordem, e assim, organiza-la.
Beijão e um Final de Semana de muita paz!
Grazielle M.
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