Resenha: P.S. Eu te Amo

quarta-feira, 11 de maio de 2016




Autora: Cecelia Ahern
Editora: Novo Conceito
Número de páginas: 365



"Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca. "


Antes mesmo de saber que esse livro ia ser publicado pela Novo Conceito, antes de pensar que eu ia ler ele nesse ano, li muitas opiniões maravilhosas sobre o filme P.S. Eu te Amo. Todos que viram o filme ou leram este livro diziam para mim que eu deveria conferir também, com isso criei uma alta expectativa pensando ser algo que eu dissesse "Uau" no final da história.

Li o livro, não disse "Uau", mas achei linda a história. Acho que errei em criar tantas expectativas pois minha opinião real agora não a alcançou.

Falar de amor é sempre maravilhoso, falar de um casal que se ama a ponto que mesmo com a morte de um deles o amor continuar vivo, é emocionante. Claro que o livro é ótimo, a personagem principal Holly me conquistou, me emocionou e às vezes até fez eu não concordar com certas atitudes dela. Falando um pouquinho da história, Holly é jovem e tem duas melhores amigas que estão ao lado dela em todos os momentos. Holly é extremamente feliz e vive para o marido que acaba falecendo. O livro começa com a personagem já viúva e sem saber o que fazer da vida. Um amor que causa um tipo de atitude estilo "viver somente para o outro" faz a gente se questionar se viver assim é saudável, mas por outro lado, quem vai julgar a força de um amor? Holly vivia tanto para o marido e eles eram tão felizes que sem ele ela não soube mais andar sozinha. Mas ele, mesmo após sua morte, a surpreendeu: ele deixou cartas para serem abertas uma por mês, nelas havia sugestões, idéias, pedidos. Holly então se agarrou às cartas de forma como se fossem sua única forma de respirar, ela fez sim tudo o que ele sugeriu nas cartas, mesmo que alguma coisas causassem revolta nela.

Com o passar dos meses, apesar das cartas serem uma forma de querer continuar vivendo, também ajuda a personagem a se auto descobrir, a superar obstáculos, de relaxar, de querer viver. A personagem aprende com a dor que é possível viver sim sem a pessoa que amamos e que um amor verdadeiro é realmente eterno.

O livro tem muitas cenas super engraçadas, ri  muitoooo com elas, há cenas emocionantes, há cenas de esperança. Este livro é romântico sem ser meloso, é emocionante sem ser dramático, é divertido sem excessos, é lindo na medida certa.

Apesar de eu ter criado expectativas demais, adorei esse livro. Recomendo ele sim e fico com um livro que cada vez que eu olhar para ele vou pensar: sim, é possível caminhar quando algo nos deixa extremamente tristes, sim é possível encontrar um caminho quando não temos a menor noção de onde ir.


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