Equilibrium

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Título original: Equilibrium

Ano de Estreia:
 2002; 

Tema:
 Ficção Científica, Suspense, Ação;

Nacionalidade: EUA;

Diretor: Kurt Wimmer;

Fonte: 
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-26865/

Minha nota: ★★


Esquentem a pipoca. Chegou mais um "Na trilha da Sétima Arte"!

Hoje vamos falar de um filme de que eu já cheguei a comentar na crítica da película "1984". Apresento aqui um filme pouco conhecido, mas que já revelava o grande talento de "Christian Bale", três anos antes do sucesso de "Batman Begins" (2005).

"Equilibrium" é um filme futurista claramente inspirado no sucesso "1984" (1984). Após mais uma Guerra Mundial, que por sinal, devastou quase toda a civilização, a sociedade tenta se reerguer controlada por uma ditadura que, aparentemente, encontrou uma forma de garantir que a população não entre em novos conflitos: suprimir seus sentimentos.

A sociedade de "Equilibrium" é como a nossa. Com casas, empregos, escolas... Mas sem emoções, propositalmente.

Parte disso, é consequência de uma droga imposta pelo governo à população. Essa droga inibe os sentimentos, vontades e a curiosidade. Nada fora do padrão deve ser feito. Nada fora da programação, reforçada desde a infância, deve prosperar. Uma sociedade robótica, sem violência, mas sem liberdade.

Outra ponto que garante o controle populacional e o desestímulo aos sentimentos e o banimento de toda e qualquer forma de cultura. Não existe mais música, arte, mídia ou qualquer forma de cultura que não seja aprovada pelo "Equilibrium" (leia-se governo).

E é aí que entra nosso protagonista "Christian Bale" no papel do mais talentoso "Sacerdote", agente do governo responsável por fiscalizar, aprisionar e punir os "ofensores" (rebeldes do pensamento livre).

Assim como no filme de George Orwell, nosso protagonista começará a descobrir a triste realidade em que a sociedade se encontra quando ficar acidentalmente sem o seu remédio e, a medida em que, for entrando em contato com a antiga cultura subversiva.

A grande jogada deste filme em relação ao "1984" é  a generosa dose de ação proporcionada.

Os agentes "Grammaton" são treinados como grandes lutadores e atiradores o que garante cenas de ação muito interessantes e de tirar o fôlego.

Todos os cenários e figurinos, em tons predominantemente escuros, são muito bem feitos. As cenas de luta são coreografadas perfeitamente e nenhuma atuação deixa a desejar. Destaque para o próprio Bale que, vai de um personagem sem sentimentos à um neo-revolucionário, que tenta a todo custo esconder seus novos sentimentos dos colegas do Equilibrium, no melhor estilo "Poker Face".

Minha única crítica fica para os efeitos especiais. Mesmo para o ano de 2002 estão muito fracos para um filme desse porte. Algumas cenas chegam a arrancar gargalhadas de vergonha alheia. O pior, é que não estou falando de cenas centrais e de grande importância. O filme é quase impecável nesse sentido. O problema aparece em cenas desnecessárias, na tentativa de dar um ar mais futurista à película.

Ou seja, cenas evitáveis. Todos os defeitos do filme estão em cenas desnecessárias e evitáveis.

Ficou curioso para (re)descobrir essa obra pouco lembrada? É diversão na certa. Ação de tirar o fôlego e uma história sempre interessante. Não perca a chance de avaliar se Bale já era um bom ator, mesmo antes de encarnar o "Cavaleiro das Trevas"!

Um grande abraço e até a próxima.
Tanderson Danilo Pereira Morales

P.S. Trailer pra vocês!


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