Resenha: De Bagdá, com muito amor

quinta-feira, 3 de março de 2016


Autor:  Jay Kopelman
Editora: BestSeller
Número de páginas: 190


Sinopse:
"Em De Bagdá, com muito amor, o tenente-coronel Jay Kopelman e a jornalista Melinda Roth contam, através de uma narrativa emocionante que descreve com realismo as insanas condições da guerra no Iraque, a história real da missão de Kopelman para resgatar um cãozinho do país conflagrado Um grupo de fuzileiros entra em uma casa abandonada em Faluja, no Iraque. Ao ouvir um ruído suspeito, os soldados destravam as armas, aproximam-se com cautela e se preparam para abrir fogo. Mas o que encontram durante aquele ataque à ?cidade mais perigosa da Terra? não é um rebelde vingativo, e sim um cachorrinho que ficou para trás depois que a maior parte da população fugiu, para escapar do bombardeio. Apesar dos regulamentos militares que proíbem animais de estimação, os fuzileiros tiram as pulgas do filhote com querosene, eliminam os vermes com fumo de mascar e o alimentam com rações militares. Assim começa a dramática tentativa de resgate de um cão chamado Lava e a história de como o animal salva pelo menos um fuzileiro, o tenente-coronel Jay Kopelman, da devastação emocional causada pela guerra. De Bagdá, com muito amor fala de soldados durões, de correspondentes de guerra e de iraquianos em perigo, contando uma história inesquecível e verdadeira de um bando de improváveis heróis que aprendem com um animalzinho refugiado, sarnento e pulguento, lições inesperadas sobre a vida, a morte, a guerra e, acima de tudo, o amor. Não se trata apenas de um relato comovente sobre o destino de um cachorro, mas da condição humana numa guerra como a do Iraque. De Bagdá, com muito amor tem também o mérito de aproximar as pessoas de um entendimento maior sobre o choque cultural e, principalmente psicológico, que a convivência num ambiente de conflito pode causar ao ser humano. A história foi coberta pela mídia americana, envolveu o Senado, assim como outros órgãos americanos e, entre outras coisas, favoreceu o aumento do número de adoções de animais no ano de 2006 nos EUA. De Bagdá, com muito amor certamente conquistará o coração de todos, apaixonados ou não por animais."

Minha opinião:
Este livro eu tinha escolhido para colocar na lista de opções para um amigo secreto que eu ia participar. A minha mamis que estava perto viu a capa e pediu para mim comprar imediatamente pois ela amou saber que se tratava da história de um cachorrinho. Comprei, ela leu e eu fui deixando ele de lado, até o dia que resolvi tirar da estante e ler logo.

Quem acompanhou as notícias da Guerra do Iraque, quem estudou ou simplesmente pesquisou percebeu que houve muita tristeza, assim como há em toda guerra. Há livros sobre o assunto, há relatos dessa guerra que parte o coração de muitas pessoas e que revoltam outras mais. Mas o que eu não esperava era encontrar um livro que fala do encontro de soldados americanos e um filhote de cachorro.

Numa missão onde soldados americanos invadem uma casa quase destruída, ouvem o que parecia passos dentro de um cômodo, armados e tensos pela guerra eles pensaram em tudo (alguém escondido, bomba, etc) menos que se tratava de um filhote de cachorro. E aí, quem aguenta ver um filhote chorando e depois pulando de alegria de ver humanos? Mesmo sendo contra as regras os soldados mantém esse filhote com eles e a partir daí uma linda história de amor e carinho entre humanos e um animal começa a ser desenhada.

Eu ri muito lendo esse livro, especificamente nas partes das travessuras de Lava (o cachorrinho) onde ele destrói uniformes, dorme dentro de botas, rói cabos de transmissão dos repórteres, late quando não poderia latir. Eu que amo cachorros achei fofinhas cada travessura do Lava.

Além disso o amor que uniu o tenente coronel Jay Kopelman e esse cachorro é de emocionar! O tenente que no início não dava muita atenção ao Lava acabou ficando tão apegado ao bichinho que não conseguia mais ficar longe dele. A partir daí começa a parte em que o tenente busca todas as formas e todas as ajudas possíveis para enviar Lava para os EUA e assim morar com ele quando seu período na guerra acabasse.  Mas enviar um cachorro abandonado de Bagdá para outro país não era tarefa fácil, aliás era quase impossível ainda mais pelo fato que era proibido ter animais de estimação entre os soldados.

O livro que emociona, diverte, faz o coração da gente ficar apertado, com medo de não dar certo esse resgate. A leitura é rápida e dentro do livro há diversas fotos dos soldados e do Lava.  Uma história real que emociona corações. Não é surpresa que eu super recomendo esse livro, é?


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