sexta-feira, 11 de abril de 2025

Resenha do livro: Como se casar com um marquês


Autora: Julia Quinn

Editora: Arqueiro

Número de páginas: 320

Ano: 2017


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SOBRE A AUTORA:

Julia Quinn começou a trabalhar em seu primeiro romance um mês depois de terminar a faculdade e nunca mais parou de escrever. Seus livros já atingiram a marca de 8 milhões de exemplares vendidos, sendo 3,5 milhões da série Os Bridgertons.

É formada pelas universidades Harvard e Radcliffe. Seus livros já entraram na lista de mais vendidos do The New York Times e foram traduzidos para 26 idiomas. Foi a autora mais jovem a entrar para o Romance Writers of America’s Hall of Fame, a Galeria da Fama dos Escritores Românticos dos Estados Unidos, e atualmente mora com a família no Noroeste Pacífico.

 

SINOPSE:

Elizabeth Hotchkiss precisa se casar com um homem rico, e bem rápido. Com três irmãos mais novos para sustentar, ela sabe que não lhe resta outra alternativa.

Então, quando encontra o livro Como se casar com um marquês na biblioteca de lady Danbury, para quem trabalha como dama de companhia, ela não pensa duas vezes: coloca o exemplar na bolsa e leva para casa.

Incentivada por uma das irmãs, Elizabeth decide encontrar um homem qualquer para praticar as técnicas ensinadas no pequeno manual.

É quando surge James Siddons, marquês de Riverdale e sobrinho de lady Danbury, que o convocou para salvá-la de um chantagista. Para realizar a investigação, ele finge ser outra pessoa. E o primeiro nome na sua lista de suspeitos é justamente... Elizabeth Hotchkiss.

Intrigado pela atraente jovem com o curioso livrinho de regras, James galantemente se oferece para ajudá-la a conseguir um marido, deixando-a praticar as técnicas com ele. Afinal, quanto mais tempo passar na companhia de Elizabeth, mais perto estará de descobrir se ela é culpada.

Mas quando o treinamento se torna perfeito demais, James decide que só há uma regra que vale a pena seguir: que Elizabeth se case com seu marquês.

 

MINHA OPINIÃO:

Confesso, nunca tinha lido nada de época, pelo menos que eu me lembre, e esse livro foi justamente por este motivo. Como eu já devo ter tido por aqui, a minha meta de leitura desse ano de 2025 são todos os livros que ganhei de presente e ainda não li. Este da resenha de hoje foi um presente da Vanessa, que tinha uns anos atrás o blog Diário de Incentivo a Leitura, que pesquisei, mas infelizmente não está mais no ar (uma pena, porque mesmo que não houvesse mais atualizações, continha um material muito bom sobre livros, por isso nunca tirei o Trilhas Culturais do ar, hehehe).

Confesso que iniciei a leitura com uma certa dose de "bah, será que vou gostar?", mas devo dizer: amei, me diverti muito!

A história de Elizabeth e James se passa em 1815, Inglaterra. Ela, órfã com 3 irmãos mais novos para criar e com péssimas condições financeiras para isso, ele, o marquês de Riverdale que vivia uma vida confortável em Londres e que tinha uma tia que ele sentia muito carinho: Agatha, a lady Danbury, viúva e que tinha como dama de companhia a Elizabeth. Sim, a nossa protagonista trabalhava para a condessa viúva e esse era o único sustento que ela tinha. 

Agatha diz que está sendo chantageada, mas quem estaria fazendo isso? Para descobrir, nada mais apropriado do que convocar seu sobrinho querido, James que já tinha trabalhado para o Departamento de Guerra. Mas, como se trata de uma investigação, nada mais natural que ele venha até a propriedade da tia dizendo a todos que seria o novo administrador da propriedade da tia, ops, da lady Dandury, Sobre a chantagem, só os dois ficariam sabendo. 

Já no início de seu trabalho secreto James desconfia de Elizabeth, afinal, ela teria bons motivos para tentar arrancar dinheiro da tia dele: situação crítica da sua família, mal tendo o que comer, mas inicialmente ele levou em consideração o fato dela passar muitas horas com a tia, já que era a dama de companhia dela. 

E eis que surge na biblioteca da casa da Agatha, um livrinho, pequeno, vermelho chamado: Como se casar com um marquês que estrategicamente chamava atenção. Então nossa protagonista, sem saber o que fazer para sustentar os irmãos, pega "emprestado" o livro e leva para casa apenas para dar uma olhada. O que ela não contava era que um novo empregado da sua patroa estaria a investigando e ao descobrir o embaraço livro em posse dela, resolve ajudá-la a conseguir um marido, que tenha dinheiro claro, pois era a única saída pra a sobrevivência de nossa Elizabeth, 

E numa mistura de protagonista desastrada que começa a se encantar com o novo administrador da propriedade de sua patroa, um marquês que acaba se apaixonando pela principal suspeita dele, uma lady, tia do James administrador disfarçado, que tem uma personalidade um tanto forte e irmãos curiosos de nossa Elizabeth, a história se desenrola. 

A leitura dessa mistura é leve, gostosa e muito engraçada! James, um conquistador nato, mas que acaba desenvolvendo sentimentos reais pela principal suspeita de sua investigação. Elizabeth, dedicada aos irmãos, com uma personalidade que não baixa a cabeça para sua patroa não, desastrada, teimosa que se arrisca demais perder quem começa a fazer seu coração bater mais rápido. 

Acredito que não foi somente eu que fez cara feia muitas vezes com o comportamento de Agatha, eita mulher ácida! James, um querido que não usa seu título de marquês para se mostrar mais do que os outros, até mesmo antes de trabalhar disfarçado para a tia. Elizabeth, uma batalhadora sim, ainda mais na época em que se passa a história, mas confesso que me irritei com a teimosia dela em muitos momentos! Caramba! Ela estava a beira de perder uma pessoa que a amava e mesmo assim a teimosia não evaporava do corpo dela! Hehehe.

Mas no fim, até o humor ácido de Agatha teve meu perdão de leitora, imaginar que ela estava fazendo o que eu não pensei que ela estava fazendo... ok, perdoada. No fim, percebemos que muitos comportamentos não representam necessariamente o que se passa no coração de cada pessoa, para enxergar de fato a essência de cada um é preciso além dos olhos, mas sim de sensibilidade de ler nas entrelinhas das atitudes de quem está ao nosso redor. Elizabeth tinha essa visão mais apurada de sua patroa, e sua patroa dela, mesmo que não demonstrasse. 

Uma história de amor entre pessoas próximas, mas amor fraterno mesmo, uma história engraçada, uma história de amor entre um homem e uma mulher que se completam ao sentirem o coração do outro.





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