Resenha do livro: O Príncipe

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Autor: Maquiavel

Editora: Principis

Número de páginas: 112

Ano: 2019

Skoob 

Goodreads


SOBRE O AUTOR:

Imagine um confinamento de mais de dois anos, num tempo em que não havia celular, internet e nem mesmo televisão. Foi essa a saída que um grupo de oito judeus buscou, no auge da Segunda Guerra Mundial, para escapar dos nazistas. Tempos difíceis, porém cheios de esperança. Os detalhes de como passavam o dia, o que comiam, como faziam sua higiene e até se divertiam, foram registrados por uma garota em seu diário. Ela não sobreviveu ao Holocausto. Porém o Diário de Anne Frank sobreviveu ao tempo. Foi publicado pela primeira vez em 1947 e se tornou um dos livros mais lidos do mundo, traduzido para mais de 60 idiomas.

Anne Frank relata em seu diário situações inimagináveis, em que até um ovo pode se tornar um presente de aniversário. Eram dias sem escolhas. Mesmo confinada, ela descobre o amor e percebe as mudanças no corpo e na alma. Devorava livros, fazia cursos por correspondência e esperava retomar os estudos logo que a guerra acabasse. Ela queria ser jornalista e escritora. Conseguiu se tornar escritora famosa, autora deste best-seller.


SINOPSE:

Àqueles que chegam desavisados ao texto límpido e elegante de Nicolau Maquiavel pode parecer que o autor escreveu, na Florença do século XVI, um manual abstrato para a conduta de um mandatário. Entretanto, esta obra clássica da filosofia moderna, fundadora da ciência política, é fruto da época em que foi concebida. Em 1513, depois da dissolução do governo republicano de Florença e do retorno da família Médici ao poder, Maquiavel é preso, acusado de conspiração. Perdoado pelo papa Leão X, ele se exila e passa a escrever suas grandes obras. O príncipe, publicado postumamente, em 1532, é uma esplêndida meditação sobre a conduta do governante e sobre o funcionamento do Estado, produzida num momento da história ocidental em que o direito ao poder já não depende apenas da hereditariedade e dos laços de sangue. Mais que um tratado sobre as condições concretas do jogo político, O príncipe é um estudo sobre as oportunidades oferecidas pela fortuna, sobre as virtudes e os vícios intrínsecos ao comportamento dos governantes, com sugestões sobre moralidade, ética e organização urbana que, apesar da inspiração histórica, permanecem espantosamente atuais.


MINHA OPINIÃO:

Como um livro que foi escrito no século XVI pode ser tão atual? Este foi o primeiro livro lido em 2025 e eu não poderia ter começado melhor. 

Neste livro Maquiavel explica a diferença de cada tipo de principado, analisa vitórias e derrotas de outros reis, como deve ser administrado os territórios, quais comportamentos são aconselháveis para quem quer manter a paz em seu reino, quais comportamentos não são bem vistos e que podem gerar grandes perdas, grandes derrotas.

Confesso que fiquei surpresa com tamanha análise sobre tudo isso e mais ainda descrito no livro, fiquei surpresa com a clareza de observar e estudar reinos e governantes e fazer disso um manual.

Muitos podem pensar que é uma leitura interessante no sentido de conhecer um pouco daquela época, do comportamento de governantes e como agiam, mas além disso, este livro traz várias reflexões que se mantém atuais, perfeitamente "encaixáveis" nos dias atuais. 

Para mim foi uma leitura agradável, curiosa, interessante. Eu recomendo o livro!

Agradeço a Tatyana que foi quem me presentou com este livro alguns anos atrás. 


O que somos pode ser projetado

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

 

Durante boa parte da minha vida eu acreditei que éramos o que nos foi ensinado quando éramos crianças, e que podíamos sim mudar, mas com os acontecimentos da vida, por exemplo: uma dificuldade no trabalho poderia nos transformar um pouco; a perda de uma pessoa da família etc.

Nunca pensei na possibilidade de escolhermos como queremos ser e mudar algumas de nossas maneiras independente se nos foram ensinadas na infância ou a vida tenha nos feito aprender.

De uns meses para cá, posso dizer até de uns 2 anos para cá, comecei a perceber que sim, podemos , se quisermos, definir como queremos ser ou sermos apenas quem fomos ensinados a ser e está tudo bem.

Com isso não digo de nós renunciarmos o que nos foi ensinado pelos nossos pais, pela comunidade, não é nada disso! O que quero dizer é agregarmos comportamentos e valores que não aprendemos na infância e nem com os desafios da vida, mas que acreditamos que poderiam agregar em nossa vida.

Digo em refletir sobre quem somos e quem queremos ser e ver se para ser quem queremos ser, temos a bagagem para tal, se temos os valores necessários, se temos comportamentos necessários. Mas aqui não digo para imaginarmos um tipo de pessoa que está na moda ser e a gente construir rotinas, mudar formas de falar, de agir de maneira forçada para se tornar aquele tipo de pessoa da “moda”, também não é isso.

Falo aqui em desejarmos de coração sermos pessoas melhores, conquistarmos várias coisas sim que queremos ser realmente e observarmos em nós mesmos se temos os pré-requisitos para atingir tais objetivos.

Por exemplo: você é uma pessoa que dorme até meio dia, estuda de tarde, não trabalha, mas quer ter uma posição de destaque numa empresa que tu não é nem funcionário ainda, mas tu sonha em fazer parte daquela empresa, mas será que dormindo até meio dia, estudando de tarde e de noite talvez vendo filme ou jogando até a madrugada tu vai atingir esse objetivo? Talvez você tenha que começar a organizar melhor tua hora de lazer e em vez de entrar madrugada vendo filme, você estabeleça ver até meia noite, em vez de dormir até meio dia você defina levantar as 8 horas e estudar o que é dado nas tuas aulas da tarde, fazer um currículo, descobrir o que a empresa que tu sonha em trabalhar valoriza, por exemplo: que a pessoa saiba falar inglês... e tu ir atrás dessas atribuições. Entendem?

No meu caso em particular, eu me considero uma pessoa do bem, que tem acesso a educação e que teve uma educação no tempo que era exigido saber da matéria para passar de ano, me considero uma pessoa educada e procuro respeitar todos ao redor, procuro ser uma melhor versão de mim, isso com base no que me foi ensinado na vida e no que eu aprendi com os obstáculos que enfrentei.

Porém eu não estava satisfeita comigo, eu sentia que precisava melhorar mais, eu queria melhorar mais, mas eu não via que eu poderia definir quem eu queria ser, qual melhor versão de mim eu queria e ir atrás disso. Quando eu tive essa visão eu escrevi quem quero ser, os valores que quero manter e os que quero adquirir, defini o que sou que me orgulha e permanecer com as coisas boas que tenho, mas também defini o que quero melhorar.

No meu caso, eu quero melhorar minha oratória, quero saber trabalhar com minha timidez de forma que ela não me impeça mais de ir atrás de sonhos que tenho, quero me vestir melhor, quero aprender a me maquiar e ser uma pessoa que presta mais atenção na imagem que transmite, quero me aproximar mais das pessoas, quero ter um padrão de vida confortável, quero falar inglês com nativos e mesmo que eu erre uma coisa ou outra, quero que eu seja compreendida por eles.

Quero aprender a me vestir de forma que eu passe o que sou, inclusive nunca tinha pensado que o modo de vestir reflete o que somos e eu percebia isso só olhando para os outros, nunca tinha parado para pensar no que eu estou/estava transmitindo.

Quero refinar minha educação, quero ser mais gentil, quero ser uma pessoa que vai poder viajar para vários lugares, quero ter uma vida social novamente, mas sem exageros, quero ser objetiva sem deixar de ser humana.

 Eu consegui definir quem eu quero ser, eu escolhi a versão da Fernanda do futuro, e quando eu me dei conta que podia fazer isso, eu comecei a em seguida ver como eu poderia me transformar nessa Fernanda idealizada.

Logo em seguida de eu pensar em como poderia colocar isso em prática, essa busca por esta Fernanda, a produtora de conteúdo Vitória Portes lançou o curso O Código da Elegância e mesmo com poucos recursos financeiros me matriculei logo após a live de lançamento em 2024. Se eu ia conseguir pagar, não sabia, mas sabia que eu precisava daquele conteúdo pois era a resposta para minha pergunta: como me transformar na pessoa que quero ser?

Graças ao universo estou quase concluindo o pagamento do curso, que claro, parcelei. E digo: valeu a pena cada centavo investido! Aprendi muitooooo! Sobre a parte de elegância que eu nem sabia que queria ter, mas ao ver as aulas do curso, vi que era um outro ponto que eu quero agregar para minha vida, aprendi que elegância não tem a ver somente com a roupa que usamos, mas sim, também com nossos gestos, nosso ambiente, a maneira como falamos, gesticulamos, tem a ver com cabelo também, tom de voz... enfim... inúmeras outras coisas que eu não tinha parado para pensar. Não coloquei tudo em prática, porque consegui a pouco tempo colocar as aulas em dia e fazer anotações sobre elas, mas ainda nesse mês vou imprimir e evisar tudo o que eu anotei e ir colocando em prática conforme minhas possibilidades financeiras (o que depende de investimentos, exemplo: mudança nas peças do guarda roupa), mas o restante que eu puder colocar em prática já, assim farei. E não farei isso para ser uma pessoa fria, pré-definida, não...nada disso, farei isso porque eu escolhi melhorar nesse sentido, eu escolhi melhorar além do que me foi ensinado e aprendido com os desafios da vida.

Outros pontos além do curso é que quero ler mais, quero ser mais culta, quero estar informada sobre o que acontece no mundo, o que acontece de relevante, quero um dia ter um bom padrão de vida vindo do meu trabalho, desejo um dia ser uma empresária sim. Quero ser uma pessoa saudável que pratica atividade física todos os dias, ou quase todos, porque é importante para nosso corpo e sei que é importante para meu coração; quero ter uma alimentação saudável apesar de eu curtir comer besteiras.

E  o que estou fazendo para alcançar isso tudo? Comecei a me desafiar, com muita calma, a incluir salada e frutas na minha semana, por exemplo: durante duas semanas tenho que comer uma fruta e salada duas vezes na semana, depois mais duas semanas comendo três vezes e aumentando aos poucos até atingir todos os dias. Confesso que isso não vai ser tão difícil porque amo frutas, mas confesso que tinha deixado de comer e salada eu curto também, mas nem sempre havia no meu almoço, agora eu vou atrás dela e faço ela estar presente.

Atividades físicas eu estou começando com a mesma estrutura de desafios, começando duas vezes por semana e depois ir aumentando até chegar em todos os dias. E aqui estou começando com alongamentos que preciso fazer e abdominais porque não quero ter pança saltada não.

Estou procurando ser mais calma e não reagir sem pensar quando algo me irrita, isso tem me ajudado também na questão de saúde mental também e a diminuir minha ansiedade. Estou aprendendo a ouvir mais e falar menos, estou filtrando mais as conversas que tenho evitando perder tempo com embates desnecessários que não vão me agregar coisa alguma. Estou me controlando ao gravar vídeos para o Youtube para que eu gesticule menos, estou procurando novos hábitos sadios, como voltar a escrever em blogs, estou mantendo minhas unhas bem cortadas, e com esmalte, nem que seja transparente, estou comprando produtos para minha pele e pequenas makes para que eu comece a treinar em casa a me maquiar.

Enfim, estou focada em construir a Fernanda que projetei sim, e aos poucos estou mudando, melhorando e sei que vou chegar na versão que quero, logo logo. Estou saindo do “culpa do destino”, “culpa da criação que tive” para “eu quis ser assim, eu projetei a Fernanda que sou hoje, eu fui atrás do que eu precisava aprender para ser quem sou agora”.