Autor: J. J. Camargo
Editora: L&PM
Número de páginas: 207
Ano: 2019
SOBRE O AUTOR:
Cirurgião Torácico, diretor do Centro de Transplantes da Santa Casa, professor de Cirurgia Torácica da UFCSPA, membro da Academia Nacional de Medicina. Foi pioneiro em transplante de pulmão na América Latina em 1989 e o primeiro a realizar transplante de pulmão com doadores vivos fora dos EUA, em 1999. É autor também dos seguintes livros: Felicidade é o que conta; O que cabe em um abraço; A tristeza pode esperar e Não pensem por mim.
SINOPSE:
O encanto de viver é um privilégio reservado, com exclusividade, aos bem-amados.
A delicada morte dos sentidos, sim, é o anúncio mais sutil do fim de todas as coisas.
A alma que envelhece só fica oca.
A vida bem que podia, esporadicamente, dar uma trégua. Não
precisava ser sempre tão real.
“Viver e não ter a vergonha de ser feliz”, como na música de Gonzaguinha, é o que nos diz este conjunto de mais de setenta crônicas de J.J. Camargo. O autor, cronista consagrado e uma referência internacional na área de cirurgia torácica, se depara diariamente no seu consultório – e também no trabalho no hospital – com casos muito graves. Mas, em vez de histórias de dor, o que se vê são pessoas que lutam para aproveitar cada momento, não deixando que a doença as impeça de viver. Aqui você encontrará relatos de gratidão, amizade, solidariedade e, acima de tudo, valorização da vida, com o olhar de um médico que está sempre disposto a acolher seus pacientes, nem que o único tratamento possível seja ouvi-los.
MINHA OPINIÃO:
OBS: As crônicas deste livro foram originalmente publicadas no jornal Zero Hora de Porto Alegre RS.
Quando comecei a ler este livro não sabia o que esperar, porém confesso que o título me deixou curiosa e durante minha leitura eu vi que o livro é um conjunto de crônicas muito bem feitas sobre diversos assuntos ligados a saúde, a humanidade, a pessoas.
O autor enfatiza muito sobre a maravilha da tecnologia estar auxiliando a medicina em vários sentidos, porém podemos dizer que ele lamenta a frieza e talvez até indiferença que a nova geração de médicos está mostrando na execução de seu trabalho. Óbvio que há exceções, mas no geral, a nova geração de médicos não tem paciência para ouvir os pacientes, para dar um abraço, um toque respeitoso de pele transmitindo uma mensagem silenciosa de "estou aqui, vou lhe ajudar no que for preciso, conta comigo".
O olhar médico especialista e muito, muito humano foi o que me encantou nessa leitura, quem dera que todos os médicos tivessem essa visão da medicina e dos pacientes.
Neste livro ele fala sobre: medos, doenças, morte, saudade, vida, saúde, sobre médicos que são acolhidos pelos pacientes, sobre pacientes que escolhem o médico, sobre respeito. São relatos de vidas, de seres humanos que merecem serem acolhidos no seu medo, nas suas angústias e também na sua coragem, na sua humanidade.
Um livro que me surpreendeu, positivamente e que recomendo muito sim, principalmente para os estudantes de medicina, este sim, precisam ler este livro!
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