Trilhas Entrevista : Marco Antonio Rodrigues

Oiee pessoal, que tal conhecer um pouco mais sobre mais um de nossos autores?

E hoje vamos conversar um pouco com o autor de "Perspicácia",  Marco Antonio Rodrigues, nosso entrevistado do dia.

 

- Fale um pouco sobre quem é  Marco Antonio Rodrigues

Contrariando a laia dos virginianos não sou metódico, tão pouco certinho. Na verdade tenho aversão a pessoas excessivamente responsáveis (Refiro-me as que são inflexíveis), sou impaciente e até relapso em alguns aspectos, mas também sou observador, brincalhão, honesto, honrado e amigo.

Apesar de oscilar como todos, prezo pelo equilíbrio mental e emocional que a meu ver é fonte primária de inúmeras chagas da humanidade.

“A vida é fantástica e inigualável oportunidade enriquecedora da qual devemos extrair toda aprendizagem quanto possível”.

 

- "Perspicácia" é um livro que aborda diversos assuntos e leva a reflexão.

Como surgiu a ideia de publicá-lo?

Compreendo, apoio e impulsiono mudanças, entretanto, existem valores pétreos, básicos e necessários que sem os quais torna-se impossível manter a salubridade de qualquer instituição. Nossa sociedade está aleijada, sua espinha dorsal está fraturada.

Estamos sob fogo cerrado. Bombardeados continuamente por valores ocos, ilusórios e equivocados. Perspicácia é um trabalho simples, mas que tem por missão provocar centelhas para reacender valores edificantes, sem os quais, permaneceremos marchamos sem bússola, rumando para pântanos travestidos de jardins.

 

- E como surgiu a escolha do nome do livro?

Depois de sucessivas e desgastantes releituras dos textos – Aspecto indissociável do processo de publicação – consegui detectar - mesmo numa miscelânea de texto - uma aura, uma personalidade no trabalho e a palavra que mais achei condizente para com essa essência foi PERSPICÁCIA.

Inicial mente o subtítulo seria CRÔNICAS REFLEXIVAS, mas achei comum, retrógrado e quando a revisora disse que por ela o subtítulo seria outro, não tive dúvidas em substituir por “O APRENDIZ E A VIDA”.

 

- Qual a maior inspiração quando está escrevendo? Tem algum ritual antes de começar a escrever?

Quando o propósito de escrever está aflorado, pulsando com vigor, o escritor fica mais desperto, mais presente e as inspirações pululam nos momentos mais simples e corriqueiros.

Nos períodos em que sou obrigado a participar ativamente das inúmeras exigências que a existência impõe, naturalmente deixo o escritor adormecido, e perco muitas ideias proveitosas. Fazer o quê??? Alguém disse “O ócio é poderosa fonte do processo criativo”. E é!

Quanto aos rituais, não os tenho.

 

- Conte um pouco sobre o processo de publicação do seu livro

Estressante e gratificante como qualquer projeto saudável, salutar, engrandecedor.

É necessário se munir de paciência, perseverança e boa vontade. Quando carregamos esses ingredientes, nenhum obstáculo permanece por logo período intransponível.

Vale a pena! É muito gostoso, nos enche de alegrias e perspectivas: aspectos que são como molas a impulsionam a vida.

 

- Qual  dica que você daria para futuros escritores?

Certifiquem-se de que seus textos estão agradáveis, bem escritos. Deixe-os descansando por algum tempo (Processo de maturação). É comum numa posterior releitura detectarmos pontos desagradáveis não vistos antes e assim tornarmos os textos mais depurados, melhores.

Acredito também na responsabilidade que os autores devem ter para com seus escritos.

O que vão fomenta? Quais direções vão sugerir aos seus leitores? Afinal, depois de pronto, um livro ganha aspecto de documento, as palavras do autor ganham força de “Lei”.

 

- Como incentivar a leitura no Brasil? Por quê?

Acho que houve um aumento no consumo cultural. Os cinemas, as livrarias e teatros (ao menos em minha cidade) tem apresentado um fluxo grande de pessoas, entretanto esses registros poderiam e deveriam ser mais satisfatórios e mais abrangentes afinal, “o Brasil é um pais de dimensões continentais”. 

Impulsionados pela busca incessante de patamares elevados de audiência, de vendagem e de status, os grandes veículos midiáticos tem fomentado, ou melhor, inoculado bostas nas mentes da grande massa que adotaram hábitos e comportamentos fúteis e mesquinhos. Quando isso cessar, quando esses grandes veículos se conscientizarem do papel transformador do qual são detentores e o usarem com responsabilidade, aí passaremos a valorizar as estruturas dos alicerces e não a cor da tinta que os colorem.

 

- Algum projeto futuro, pode contar?

Tenho vários textos não conclusos, livros emperrados, mas que pretendo pô-los em andamento em algum momento. Publicar outros livros é compromisso já assumido comigo mesmo. Por ora o escritor esta hibernando. Não dá para fugir da labuta convencional, mas tenho esse compromisso latente em meu arado de realizações.

Sem grandes ambições, sem ilusórias perspectivas, mas com perspectivas.

 

Obrigado Fernanda. Gostei muito do bate-papo.

Abraço.

 

Resenha do livro aqui

Fan Page do livro: https://www.facebook.com/perspicacia.livro


É isso ai.. não deixem de conhecer, espero que tenham gostado!! Até a próxima..