Hoje, dia 17 de agosto de 2020, fazem 3 meses que o meu eterno filhote de 4 patas virou literalmente 1 anjinho de 4 patas.
Ainda dói muito não ter ele ao meu lado fisicamente. Ainda choro quando penso nele, quando pego a fotinho dele e converso com ele e faço isso seguido, conversar com ele me conforta.
Mas em maio desse ano de 2020, quando eu vi que ele estava indo embora aqui da Terra, fiz uma promessa a São Francisco de Assis que, se meu fiinho desencarnasse em paz sem sofrer, eu ia lutar, eu ia ajudar a causa animal pelo resto de minha vida. E ele desencarnou como o anjo que sempre foi e portanto, aos poucos, vou pesquisando sobre projetos de resgate de animais abandonados, vou lendo, vou acompanhando perfis nas redes sociais de pessoas que se envolvem com a causa animal, aos poucos vou montando minha rede de projetos que quero ajudar a divulgar e de outras formas dentro do que posso fazer.
Mas voltando ao filhote...o primeiro mês sem ele foi dor pura, éramos um grude, sempre fomos. Onde
um estava dentro de casa o outro estava junto, cada vez eu passava por ele eu beijava a testa dele, muitas vezes eu abraçava até ele fazer uns sons tipo dizendo: "tá mãe, me larga". Eu cuidava do que ele precisava primeiro para depois cuidar de mim, isso desde a hora que eu saia da cama. Não é de se surpreender que a ia dele para a morada dos anjos fez eu chorar muito, o meu peito parecia se abrir, mas com o passar do tempo, comecei a me acalmar e refletir e hoje estou vendo qual foi a missão dele na minha vida:Quando vivo, ele me ensinou a amar sem pedir nada em troca, ele me mostrou que também sou amada, que sou importante e o quanto o carinho puro, uma brincadeira sem maldade, um abraço (porque ele quando estava no meu colo, colocava os bracinhos ao redor do meu pescoço) ou a eterna alegria de viver (quando ele pulava e se mostrava feliz da vida pelo simples fato de correr no pátio) podem fazer bem para todos ao redor. Isso quero levar para a vida: quero amar mais as pessoas e não guardar mágos, quero abraçar mais (quando essa pandemia passar claro), quero ter meus momentos de descontração, de dançar sozinha em casa, de brincar mais, sorrir mais e dar carinho para as pessoas ao meu redor, quero ser leve como ele foi.
Agora ele desencarnado, ele está me ensinando a ser forte, a enfrentar as dores de frente (elas podem ser da falta dele, ou de ver animais sofrendo precisando de ajuda, ou de ver a realidade ao meu redor, etc), ele está me ensinando a viver por um propósito maior que eu mesma. Ele está me mostrando que por mais que eu ainda chore de saudade dele eu sou forte sim e que a dor pode ser o impulso de olhar para quem precisa. Ele está reforçando os sonhos de vida que eu já tinha mas que agora não serão apenas para mim, mas conforme eu for conquistando o que desejo, serão sonhos que eu vou transformar em ajuda para nossos nossos amigos de 4 patas em homenagem a ele. Dessa forma, vou cumprir a promessa que fiz a São Francisco e a ele também em uma das nossas últimas conversas com ele ainda vivo.
O meu eterno filhote, mesmo em outro plano, ainda está me ensinando coisas, agora é a de transformar a dor da saudade em garra para lutar pelos meus sonhos e pelo meu novo propósito de ajudar os amigos dele. Pelo Lyon, pelo ser que transformou a minha vida: vou transformar sim a vida de outros seres de luz como ele...
Fique em paz meu amor... fique sempre na luz... te amarei por toda a eternidade.
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