Resenha: Severos Sussurros Ternos

quarta-feira, 15 de novembro de 2017
Autor: Cassiano Vinícius Pereira
Editora: Madio Editorial
Número de páginas: 165


Severos Sussurros Ternos é um trabalho com mais de 100 poemas, inspirados em diversos temas tais como glória, razão, orgulho, erotismo, paixão, desprezo, animais, cotidiano, lembranças, entre outros. Além dos titânicos e considerados oponentes: ódio e amor.

Ele traz em suas páginas o calor de versos traçados com esmero e a poesia feita com suas moldadas palavras, tão abundantes em nossa riquíssima língua portuguesa. Entre metáforas e demonstrações da fé humana e racional, entre terrenos desejos e utópicos sonhos viventes na mentalidade dos verdadeiros amantes, respira esta obra. Um passeio entre sublimes delírios e indispensável equilíbrio.

Não há quem possa negar que os feitos da sensibilidade, tão presente no âmago de todos nós, realizam-se surpreendentemente; assim, benéficos e embriados escritos como este e tradicionais preciosas cartas ainda propagam-se aos montes, criados pelas mãos de admiráveis pessoas e espalhados por inflamados corações, ao redor deste vasto mundo.


Me surpreendi com o talento dessa pessoa tão sensível quando trabalha com escrita. O livro chegou de surpresa e me provocou alegria em ver mais um grande talento nessa área da poesia. 

Tantos assuntos, variedade de temas que remetem ao nosso cotidiano, relatos decorados de emoções e sentimentos que muitos de nós já sentiu, pelo menos alguns deles. 

Assuntos talvez comuns, recebendo atenção de um modo diferente, um jeito que só a poesia sabe dar.

Gostei muito desse livro, gostei muito da forma como foi trabalhado tantos assuntos do cotidiano. Com certeza temos um grande talento e que espero, possa nos presentear com mais palavras belas e muito bem escritas. 

Para finalizar, deixo uma das tantas poesias do livro:

Quem é o sóbrio e capaz de traduzir,
O canto dos pássaros engaiolados?
Tão ávidos de voar e existir,
No real mundo dos galhos elevados!

Será um som de alegria,
Expressando a magia de suas vidas, tão
confinadas e vazias?
Ou puramente melancolia?

Peço aos fantásticos querubins que desçam à cidade,
E abram toda e qualquer prisão;
Inocentes aves: redenção!
Oh, sinistra humanidade!

Espalhem-se, pequeninos, pelo céu azulado!
Enfeitem teus ninhos delicados!
Alimentem os multiplicados filhotes esfomeados!

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