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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Resenha do livro: Sem saída

 

Autor: Taylor Adams

Editora: Faro Editorial

Número de páginas: 270

Ano: 2019

Skoob 

Goodreads


SOBRE O AUTOR:

Taylor Adams, norte-americano, escreveu thrillers bestsellers.

Licenciou-se na Eastern Washington University, onde ganhou o Edmund G. Yarwood Award, e vive atualmente naquela cidade. Trabalhou vários anos na indústria televisiva e cinematográfica e, em 2008, realizou a curtametragem And I Feel Fine.

Taylor Adams tem três romances publicados.


SINOPSE:

A universitária Darby Thorne já tinha problemas demais. Sem sinal de celular e com pouca bateria, ela precisava dirigir em meio a uma nevasca para visitar sua mãe que fora internada às pressas e poderia morrer, mas o mau tempo a obriga a fazer uma parada. Num estacionamento no meio do nada, Darby se depara com uma criança presa e amordaçada dentro de uma van. Aterrorizada, ela precisa manter a calma. Mais que descobrir quem é o proprietário do veículo, é fundamental escolher quem, dos quatro desconhecidos no local, pode ser um aliado para ajudar no resgate. O desafio são as consequências: isolados pela neve, qualquer deslize pode ser fatal. É preciso resistir até o amanhecer, mas o perigo aumenta e cada minuto pode ser o último.


MINHA OPINIÃO:

Pensem num livro que tem ação do início ao final! As páginas mais lentas são as primeiras, mas nada que demore muito tempo porque logo começa o suspense, a ação, as emoções que deixam o leitor com o coração na mão!

Uma universitária que tem uma história não tão fofa com sua mãe, mas que próximo ao Natal precisa sair às pressas para a sua cidade natal pois sua mãe é hospitalizada em estado grave. Mas, no meio do caminho tinha neve, muita neve e começa a cair mais neve ainda. Se aventurar pelas estradas sendo que poderia ficar no meio da estrada, por horas e horas parada no meio de uma nevasca trancada dentro do carro com certeza não é uma boa opção, e por isso quando ela vê uma área de descanso na estrada, com lancheria, ela decide parar.... a sorte estava ao lado dela, ou não. 

Lá ela não está sozinha, mas sim com 4 desconhecidos que escondem passados que não demonstram na aparência, os não tão amistosos podem ser amistosos, os que parecem inofensivos nem sempre são. Mas para piorar ela na tentativa de falar com a irmã para saber notícias da mãe, sai para fora do local, da lancheria e no meio da neve tenta encontrar sinal de celular sem sucesso, no retorno ao local fechado ela resolve passar entre os carros estacionados e em uma van ela descobre uma criança trancada, amordaçada. E agora? De qual dos 4 é aquela van? Qual das pessoas está mantendo uma criança escondida? 

Ela poderia muito bem fingir que não viu, até mesmo pela sobrevivência dela mesma, porém a atitude de reagir é mais forte do que ela e quando ela vê, está no meio de um jogo de tentar salvar essa criança ao mesmo tempo que tenta descobrir quem fez isso e defender também sua própria vida. 

A madrugada é longa e cada minuto que passa é uma vitória no meio de tanta tensão, de tanto perigo e cada hora que passa ela se vê mais perto de não conseguir preservar a própria vida e de salvar aquela criança.

Confesso que nunca li algo tão eletrizante e que me prendeu a atenção em todas as páginas. Adorei esse livro! Foi uma maravilhosa surpresa do início ao fim. 

Se gosta de cenas de ação, leia este livro!

Agradeço demais a Caroline, minha colega do PEG que me doou esse livro.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

Resenha do livro: Diário de Anne Frank

Autora: Anne Frank

Editora: Camelot

Número de páginas: 208

Ano: 2019

Skoob 

Goodreads


SOBRE O AUTOR:

Anne Frank nasceu em 12 de junho de 1929, em Frankfurt, Alemanha. Com a ascensão de Hitler ao poder, Anne, que contava com apenas quatro anos, e sua família, de origem judaica, se mudam para Amsterdã, na Holanda. Em 1942, com a crescente perseguição aos judeus também em território holandês, a família Frank esconde-se no sótão da empresa de Otto, pai de Anne. Neste ano, a jovem inicia a escrita de seu diário e conta sua vida durante o período em que estiveram escondidos, até as vésperas do infeliz dia em que os nazistas os encontram. Anne é levada ao campo de concentração em 1944 e morre de tifo, aos 15 anos. Alguns anos depois, Otto reorganiza o diário da filha e publica a obra que ficaria conhecida em todo o mundo, tornando-se uma das principais vozes de um dos capítulos mais traumáticos da nossa história.


SINOPSE:

Imagine um confinamento de mais de dois anos, num tempo em que não havia celular, internet e nem mesmo televisão. Foi essa a saída que um grupo de oito judeus buscou, no auge da Segunda Guerra Mundial, para escapar dos nazistas. Tempos difíceis, porém cheios de esperança. Os detalhes de como passavam o dia, o que comiam, como faziam sua higiene e até se divertiam, foram registrados por uma garota em seu diário. Ela não sobreviveu ao Holocausto. Porém o Diário de Anne Frank sobreviveu ao tempo. Foi publicado pela primeira vez em 1947 e se tornou um dos livros mais lidos do mundo, traduzido para mais de 60 idiomas.

Anne Frank relata em seu diário situações inimagináveis, em que até um ovo pode se tornar um presente de aniversário. Eram dias sem escolhas. Mesmo confinada, ela descobre o amor e percebe as mudanças no corpo e na alma. Devorava livros, fazia cursos por correspondência e esperava retomar os estudos logo que a guerra acabasse. Ela queria ser jornalista e escritora. Conseguiu se tornar escritora famosa, autora deste best-seller.


MINHA OPINIÃO:

O que dizer deste livro? 

Emocionante, revoltante, inacabado. 

Por mais que já saibamos o final da história da autora, durante a leitura deste livro, não sentimos tanto a tristeza da morte dela, digo isso porque os relatos que ela faz no diário nos levam para o dia a dia dela mesmo, para a alegria das primeiras páginas quando ela se mostra muito feliz com um menino que ela conhece e para a angústia de estarem, dias depois, trancados num local onde nem quem trabalha no local pode saber que estão ali, me revoltou muito o comportamento de alguns colegas de esconderijo, mas em outros momentos eu senti um aperto no peito em pensar nas tantas coisas que estavam privados, na insegurança de não saber o dia de amanhã, na falta de privacidade de dividir um pequeno local com outras pessoas. 

Ao mesmo tempo me encantei com a rotina que tiveram, com a tentativa de levarem uma vida o mais normal possível, de conviverem dividindo tarefas, estudando, sonhando com a libertação.

Outro ponto que marca muito é o poder das amizades, sem elas esse grupo não tinha sobrevivido. As pessoas certas, os amigos verdadeiros que permitiram que esses judeus tivessem o que comer, o que vestir, e até mesmo a possibilidade de comemorarem aniversários. O poder dos amigos, estes foram imprescindíveis para sobreviverem tanto tempo no esconderijo.

Foi emocionante também ver o quanto a Anne amadureceu nesse tempo escondida, em como ela chegou naquele lugar e nas mudanças de atitudes e pensamentos que teve, e também nos sentimentos, sentimentos de jovem se descobrindo, descobrindo a paixão, o amor... e também a atitude dela de registrar tudo no diário, muitas vezes evitando falar da guerra, de assuntos ruins. 

Dói ver que a esperança dela de voltar ao colégio não se concretizou, e emociona saber que o pai dela foi quem procurou publicar as palavras da sua jovem filha. 

Um dos sonhos de Anne Frank era se tornar escritora e jornalista. e ela conseguiu ser uma grande escritora, infelizmente depois que não estava mais aqui nesse mundo, mas graças aos relatos dela, podemos tentar imaginar o sofrimento que eles passaram.



terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Quando a leitura faz falta

 

Eu posso dizer que sou uma leitora, fazem anos que trouxe para minha vida o hábito de ler livros, mas por uns poucos diminui essa minha atividade de forma bem drástica e é sobre isso que vou escrever hoje.

Desde que adquiri o hábito da leitura, não deixei de ler, mas por um período de tempo, li o mínimo do mínimo, não chegava a ler um livro por mês. Pandemia? Depressão? Ansiedade? Pode ter sido um deles ou todos misturados. O fato é que quando eu ingressei no PEG e me deparei com artigos sobre educação, área que até então não tinha ainda estudado, senti uma dificuldade grande em compreendê-los, uma parte pela área que não me era conhecida, e por outra parte porque eu tinha quase que parado de ler, quase!

A falta de leitura constante como eu havia adquirido o hábito há anos, me fez ter uma caída na compreensão de artigos acadêmicos de uma forma que nunca pensei que pudesse, uma coisa interferir na outra.


Eu, que já li muito na vida tive essa dificuldade de compreensão de textos e também em escrever os trabalhos, resumo, análises de textos que eu tinha que entregar, imagina então quem nunca teve esse hábito! Imagina quem nunca teve a prática do ler!

O que parece que está acontecendo é que essas pessoas ao precisarem escrever um texto seja ele da forma que for, estão apelando para a Inteligência Artificial. Ok, usá-la para ajudar a ter ideias para desenvolver em um texto, mas usá-la de forma que ela faça mesmo o texto, ou melhor, a pessoa usar o que ela gerou e entregar aquele texto tal qual a IA fez, aí eu já considero atividade de quem não tem capacidade de raciocinar, o que não é nosso caso né?

Mas independente do que cada um escolhe para si, eu senti muita falta da leitura como base para compreender artigos acadêmicos, para escrever os textos que eu precisava e até para argumentar sobre assuntos diversos. E não estou dizendo para lermos livros de política, atualidades etc, mas livros de ficção, romance, suspense.... todos ajudam o cérebro fazer ginástica e consequentemente ajudam no nosso raciocínio.

Sim, senti muita falta da leitura nesse sentido e por isso neste ano voltei a ler e também a fazer ginástica com os neurônios, ou seja, a escrever por hobby.

E você? Tem o hábito da leitura? Se sim, quando passa um tempo sem ler, sente falta? Se sim, em que sentido?

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

Resenha do livro: Se você para, você cai


Autor: J. J. Camargo 

Editora: L&PM

Número de páginas: 207

Ano: 2019

Skoob 

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SOBRE O AUTOR:

Cirurgião Torácico, diretor do Centro de Transplantes da Santa Casa, professor de Cirurgia Torácica da UFCSPA, membro da Academia Nacional de Medicina. Foi pioneiro em transplante de pulmão na América Latina em 1989 e o primeiro a realizar transplante de pulmão com doadores vivos fora dos EUA, em 1999. É autor também dos seguintes livros: Felicidade é o que conta; O que cabe em um abraço; A tristeza pode esperar e Não pensem por mim. 

Instagram do autor

SINOPSE:

O encanto de viver é um privilégio reservado, com exclusividade, aos bem-amados.

A delicada morte dos sentidos, sim, é o anúncio mais sutil do fim de todas as coisas.

A alma que envelhece só fica oca.

A vida bem que podia, esporadicamente, dar uma trégua. Não

precisava ser sempre tão real.

“Viver e não ter a vergonha de ser feliz”, como na música de Gonzaguinha, é o que nos diz este conjunto de mais de setenta crônicas de J.J. Camargo. O autor, cronista consagrado e uma referência internacional na área de cirurgia torácica, se depa­ra diariamente no seu consultório – e também no trabalho no hospital – com casos muito graves. Mas, em vez de histórias de dor, o que se vê são pessoas que lutam para aproveitar cada mo­mento, não deixando que a doença as impeça de viver. Aqui você encontrará relatos de gratidão, amizade, solidariedade e, acima de tudo, valorização da vida, com o olhar de um médico que está sempre disposto a acolher seus pacientes, nem que o único tratamento possível seja ouvi-los.


MINHA OPINIÃO:

OBS: As crônicas deste livro foram originalmente publicadas no jornal Zero Hora de Porto Alegre RS.

Quando comecei a ler este livro não sabia o que esperar, porém confesso que o título me deixou curiosa e durante minha leitura eu vi que o livro é um conjunto de crônicas muito bem feitas sobre diversos assuntos ligados a saúde, a humanidade, a pessoas. 

O autor enfatiza muito sobre a maravilha da tecnologia estar auxiliando a medicina em vários sentidos, porém podemos dizer que ele lamenta a frieza e talvez até indiferença que a nova geração de médicos está mostrando na execução de seu trabalho. Óbvio que há exceções, mas no geral, a nova geração de médicos não tem paciência para ouvir os pacientes, para dar um abraço, um toque respeitoso de pele transmitindo uma mensagem silenciosa de "estou aqui, vou lhe ajudar no que for preciso, conta comigo". 

O olhar médico especialista e muito, muito humano foi o que me encantou nessa leitura, quem dera que todos os médicos tivessem essa visão da medicina e dos pacientes. 

Neste livro ele fala sobre: medos, doenças, morte, saudade, vida, saúde, sobre médicos que são acolhidos pelos pacientes, sobre pacientes que escolhem o médico, sobre respeito. São relatos de vidas, de seres humanos que merecem serem acolhidos no seu medo, nas suas angústias e também na sua coragem, na sua humanidade. 

Um livro que me surpreendeu, positivamente e que recomendo muito sim, principalmente para os estudantes de medicina, este sim, precisam ler este livro!

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

O que eu aprendi no PEG

Vamos começar falando o que é PEG.

PEG é a sigla para o nome do curso: Programa Especial de Formação de Professores para a Educação Profissional, isso na UFSM, universidade federal da cidade onde moro.

Em 2023, mais precisamente em agosto, eu iniciei este curso, sendo que 2 meses antes eu nem sabia que ele existia, mas graças a minha amiga Juliana, eu soube, fiz a inscrição, a prova de redação para poder ingressar e fui aprovada, eu e minha amiga Ju.


Este curso é basicamente a formação de professores para a educação técnica. Eu amo estudar, aprender e passar o que sei, adoro salas de aulas, presenciais e virtuais e apesar de ser professora nunca ter passado na minha mente, de certa forma eu já estava sendo uma no sentido de eu, na época, já estar dando aulas particulares para quem tem dificuldade em mexer em computadores e celulares. O curso foi para me dar embasamento teórico e também prático.

Amei o curso, que só não concluí ainda porque está me faltando o estágio, no meu canal do Youtube eu já fiz vídeo comentando sobre o terceiro semestre do curso e expliquei o detalhe que me impediu de me formar agora em janeiro.

Mas tirando o que aconteceu no semestre, venho aqui hoje falar do que eu aprendi não só no PEG, mas na UFSM como um todo nestes três semestres que eu já cursei.

O primeiro ponto que quero ressaltar é: sair da zona de conforto. Desde minha formatura na graduação bacharelado, eu não tinha mais feito cursos presenciais, somente online, então meio que fiquei numa zona de conforto de estar em casa atrás do meu computador, longe de muitas interações humanas. O PEG foi presencial, apesar de ter também online, e a Universidade Federal de minha cidade fica um tanto longe de minha casa, tanto que eu vou lá só de carro. Me arrumar, sair de casa, caminhar, conhecer prédios novos, lugares novos, conhecer a UFSM como aluna me abriu a mente e me fez me senti mais leve, despertou mais minha curiosidade, fez eu treinar minha comunicação verbal com desconhecidos pedindo informações, hehehehe, fez eu estar na presença dos meus colegas, pessoas que eu nunca tinha visto na vida, com exceção da Ju, fez eu mexer o corpo que antes estava apenas sentado numa cadeira na frente do computador, fez eu ver o céu, sentir o cheiro das árvores, das flores. Isso só me fez bem.

Outra coisa que me fez fazer foi dirigir bem mais, mas isso foi ótimo, porque adoro dirigir, e descobri que amo dirigir de noite.


Também quebrei medos, vergonhas de falar na frente das pessoas, pois eu ainda tinha, em menor grau do que 10 anos atrás por exemplo, de falar, de apresentar trabalhos na frente de tantas outras pessoas. O falar, perguntar durante a aula (algo que nunca fiz no colégio porque eu sempre fui uma bichinha do mato), o fazer comentários durante a aula, são coisas básicas, mas que anos antes eu tinha muito receio de fazer por timidez mesmo. No PEG quebrei esse bloqueio e por mais que no início não tenha sido muito fácil, eu enfrentei esse bloqueio e hoje me tornei uma pessoa que comenta assuntos que estão sendo falados, me tornei uma pessoa que não tem mais vergonha de perguntar o que não entendeu, e uma pessoa que por mais que dê um frio na barriga, tem coragem de apresentar um trabalho, falar de um tema na frente seja de quem for. Essa foi uma grande barreira quebrada.

Aprendi a me aventurar sozinha no sentido de descobrir lugares sozinha. No início do meu curso, uma querida conhecida minha que é professora lá na UFSM, me levou de carro para fazer um tour pela universidade, algo que amei. Nesse tour eu anotei mentalmente e depois no papel, lugares que eu queria conhecer pessoalmente, com calma. E comecei a fazer isso, na maioria das vezes sozinha. Aos sábados, depois de semanas tentando encontrar onde era, encontrei sozinha a lancheria/restaurante Pitadella, atrás do hospital e lá descobri um pastel maravilhoso de massa caseira, de frango claro, que comecei a comer quase todo sábado, pelo menos nos sábados que eu tinha aula eu ia lá. O café de máquina deles é ótimo, sempre o mocaccino, suco de frutas também uma delícia e na hora de pagar, sempre pegando duas paçoquinhas. E eu ia lá sempre sozinha, depois cheguei a levar uma colega e agora nas férias quando eu fui na universidade, apresentei para minha mãe também.

Além disso, conheci com a Ju, a lancheria do Centro de Tecnologia, o Cosmopolita ; experimentei o melhor peixe que comi na vida no restaurante do entro de Educação Física e Desporto, graças a minha amiga Mariza que foi quem me levou lá; conheci também graças a Mariza, a floricultura da UFSM (lugar que estava na minha lista de desejos de conhecer), vimos morangos e as árvores frutíferas; fiz muitas caminhadas sozinha na pista de caminhada e outro dia nos caminhos alternativos que passa entre os prédios; fui na farmácia que tinha no campus e que logo depois fechou; conheci a loja da grife da UFSM onde comprei 2 adesivos, um caderno que hoje é meu caderno da gratidão (já comprei com essa finalidade), e de Natal ano passado me dei de presente uma caneca, tudo claro, com a marca UFSM, ainda quero comprar um moletom, mas não sei se vou conseguir ($$), amo moletom! Fui várias vezes aos Correios que tem dentro do campus e abri lá uma caixa postal; fui sozinha duas vezes no evento Descubra UFSM, fui na edição de  2023 e 2024 (aqui fui duas vezes, uma sozinha e outra com minha colega Mariza) e no evento de 2024 conversei em alguns stands de cursos que já desejei cursar na minha vida, bem capaz que anos poucos anos atrás eu ia fazer isso...puxar papo em stands por mais que o assunto dali me interessasse; tirei fotos de lá, estudei na biblioteca, peguei livros na biblioteca, fiz muitos lanches e tomei muitos mocaccinos.

Talvez seja bobagem, mas um tempo atrás eu teria vergonha de fazer muitas coisas dessas, por quê? Não sei, por mais que na minha vida adulta eu tenha aprendido a ser menos bichinho do mato, eu trouxe para meus 30 e tantos anos muitas travas, e sei também que essas travas que chegaram junto nos meus 30 anos e agora 40, foram travas bem mais evoluídas, porque quando nova eu era muitoooo tímida. Acredito que agora, nos 40 anos essas e as que ainda me incomodavam quebraram de vez e eu me senti muito livre! Apesar de eu sentir por antecipação dor de barriga e frio no corpo todo ao pensar que terei que dar aula (objeto da minha última etapa do estágio), sei também que graças a quebra dessas travas que eu carregava, vou conseguir chegar na frente de uma turma e dar uma aula, ou as que eu precisar para fechar 30 horas, hehehehe, isso mesmo eu sentindo o coração acelerar e as mãos suarem.



Precisei ter essa transformação toda para que eu pudesse fazer o estágio 3, precisei ir para UFSM para tirar da minha vida o que ainda me limitava em ser quem sou e em conquistar o que quero conquistar.  E além de tudo o que já falei acima, senti que me tornei mais confiante, mais decidida, mais forte, mais leve em ser quem sou. Hoje sei quem sou de verdade, sei o que quero para minha vida (e eu tenho cada ideia! Hehehehe, algumas coisas que quero vão me exigir muito estudo, mas por enquanto estudos no offline), hoje sei que caminhos quero trilhar mesmo que antes eu já soubesse, mas parece que agora tudo ficou mais claro; hoje sei bem meus valores e estou disposta a defendê-los mesmo que as pessoas próximas não pensem da mesma forma.

Eu poderia ficar falando aqui por muito tempo, mas acredito que tenha conseguido passar a essência das transformações que me aconteceu. Por isso serei eternamente grata a mensagem que a Ju me enviou me apresentando o PEG e agradeço a Fernanda aqui por ter tido coragem de enfrentar tantos bloqueios e ter evoluído tanto nesse tempo.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Prós e contra das redes sociais

Olá blog! Olá leitores! (se é que existe algum por aqui)


Em janeiro deste ano eu tirei uma semana de férias, de folga, e essa dita semana me fez refletir sobre muitas coisas, uma delas sobre meu tempo nas redes sociais. 

Num primeiro momento, parece que as redes sociais digitais são o terror da vida das pessoas, o lado ruim do mundo moderno, mas não é bem assim, as redes sociais são também as mocinhas, não são apenas vilãs.

Hoje venho aqui escrever os prós e contras das redes sociais e também da internet como um todo. 

ATENÇÃO: o que estiver escrito abaixo é a MINHA OPINIÃO, que pode ser a mesma sua, ou não. 



Vantagens:


- As redes sociais permitem a comunicação com pessoas em toda a parte do mundo;

- Essa comunicação pode ser em tempo real ou não e através de textos, fotos, vídeos, áudios;

- Através de e-mails, aplicativos de bate papo, ajudam a manter contato com amigos, conhecidos, familiares, colegas de trabalho que podem estar ou não na mesma cidade que você;

- As redes sociais, streamings de música, de filmes e séries e jogos online podem ser uma fonte de entretenimento e distração;

- Na internet é possível acessar e ler artigos, publicações de todo tipo de profissionais, pesquisas, e-books etc

- As redes sociais podem ser uma ferramenta para ativismo social;

- Para quem tem empresa ou é autônomo, as redes sociais podem ser uma vitrine para divulgar produtos, serviços, ofertas;

- Para essas empresas e autônomos, as redes sociais podem ser usadas para atendimento ao cliente;

- Através da internet podemos fazer compras, pagar contas, enviar documentos digitalizados para localidades distantes;

- Pessoas com gostos em comum podem criar grupos e compartilharem os mesmos interesses, por exemplo: grupo de leituras, de artesanato, de jardinagem etc;

- Pela internet, é possível o aprendizado de outros idiomas;

- Na internet é possível realizar cursos de graduação, pós, entre outras infinidade de cursos livres dos mais variados assuntos;

- Na modalidade home office, é possível realizar trabalhos que antes só era possível presencialmente nas empresas;

- Por causa da internet novas profissões surgiram.



Desvantagens:


- Em alguns casos, a facilidade de comunicação através das telas, afasta as pessoas de se verem pessoalmente e com isso, diminui esses momentos prazerosos de estar na presença de amigos, familiares;

- A facilidade de compartilhar fotos, vídeos incentiva a disponibilidade de conteúdos ilícitos;

- A facilidade de entretenimento pode fazer as pessoas não saberem a hora de parar e exagerar no tempo dedicado a eles, atrapalhando a vida pessoal e profissional;

- Informações sobre assuntos sérios, podem ser alvo de pessoas que publicam conteúdos contrário a veracidade dos materiais oficiais;

- As fake news, problema que vai além de simples fofocas de celebridades, podem mudar o rumo até de eleições presidenciais em vários países;

- O acesso a apps de bancos, pode incentivar pessoas de má índole a clonar cartões, invadir celulares...

- A comodidade de trabalhar de casa pode ser um incentivo a uma vida mais sedentária;

- A internet pode provocar o término de algumas profissões, como sabemos que já aconteceu;

- O não controle de cada um sobre o tempo que permanece nas redes sociais, pode fazer que se perca na percepção de tempo e gaste horas do dia rolando telas "infinitas" de redes socias como: Instagram, Facebook, Tiktok entre outros;

- Consequência das muitas horas "passando o dedo" nas telas infinitas de redes sociais, pode fazer que a capacidade de reflexão, raciocínio diminua e que essas pessoas não reflitam mais sobre o conteúdo que consomem;

- A diminuição da capacidade de raciocínio pode impactar negativamente no dia a dia, seja no trabalho, nos estudos ou mesmo em casa.



Podemos ver que a tecnologia tem seu lado bom, as redes sociais são benéficas se soubermos usá-las e principalmente, se soubermos dosar o tempo que ficamos nelas e como tudo na vida, também existem as desvantagens.
Sei que existem dezenas de outras vantagens e desvantagens, que vocês podem deixar nos comentários. 

Para mim, a tecnologia, a internet, as redes sociais podem ser muito benéficas para nossas vidas, SE SOUBERMOS usá-las. Para isso, basta procurarmos termos consciência de nossas atitudes, do uso do nosso tempo, mas para termos essa consciência, precisamos muitas vezes sair da zona de conforto que muitos de nós se encontra e isso exige esforço e disciplina. 

Todos nós podemos conseguir isso. 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Resenha do livro: O Príncipe


Autor: Maquiavel

Editora: Principis

Número de páginas: 112

Ano: 2019

Skoob 

Goodreads


SOBRE O AUTOR:

Imagine um confinamento de mais de dois anos, num tempo em que não havia celular, internet e nem mesmo televisão. Foi essa a saída que um grupo de oito judeus buscou, no auge da Segunda Guerra Mundial, para escapar dos nazistas. Tempos difíceis, porém cheios de esperança. Os detalhes de como passavam o dia, o que comiam, como faziam sua higiene e até se divertiam, foram registrados por uma garota em seu diário. Ela não sobreviveu ao Holocausto. Porém o Diário de Anne Frank sobreviveu ao tempo. Foi publicado pela primeira vez em 1947 e se tornou um dos livros mais lidos do mundo, traduzido para mais de 60 idiomas.

Anne Frank relata em seu diário situações inimagináveis, em que até um ovo pode se tornar um presente de aniversário. Eram dias sem escolhas. Mesmo confinada, ela descobre o amor e percebe as mudanças no corpo e na alma. Devorava livros, fazia cursos por correspondência e esperava retomar os estudos logo que a guerra acabasse. Ela queria ser jornalista e escritora. Conseguiu se tornar escritora famosa, autora deste best-seller.


SINOPSE:

Àqueles que chegam desavisados ao texto límpido e elegante de Nicolau Maquiavel pode parecer que o autor escreveu, na Florença do século XVI, um manual abstrato para a conduta de um mandatário. Entretanto, esta obra clássica da filosofia moderna, fundadora da ciência política, é fruto da época em que foi concebida. Em 1513, depois da dissolução do governo republicano de Florença e do retorno da família Médici ao poder, Maquiavel é preso, acusado de conspiração. Perdoado pelo papa Leão X, ele se exila e passa a escrever suas grandes obras. O príncipe, publicado postumamente, em 1532, é uma esplêndida meditação sobre a conduta do governante e sobre o funcionamento do Estado, produzida num momento da história ocidental em que o direito ao poder já não depende apenas da hereditariedade e dos laços de sangue. Mais que um tratado sobre as condições concretas do jogo político, O príncipe é um estudo sobre as oportunidades oferecidas pela fortuna, sobre as virtudes e os vícios intrínsecos ao comportamento dos governantes, com sugestões sobre moralidade, ética e organização urbana que, apesar da inspiração histórica, permanecem espantosamente atuais.


MINHA OPINIÃO:

Como um livro que foi escrito no século XVI pode ser tão atual? Este foi o primeiro livro lido em 2025 e eu não poderia ter começado melhor. 

Neste livro Maquiavel explica a diferença de cada tipo de principado, analisa vitórias e derrotas de outros reis, como deve ser administrado os territórios, quais comportamentos são aconselháveis para quem quer manter a paz em seu reino, quais comportamentos não são bem vistos e que podem gerar grandes perdas, grandes derrotas.

Confesso que fiquei surpresa com tamanha análise sobre tudo isso e mais ainda descrito no livro, fiquei surpresa com a clareza de observar e estudar reinos e governantes e fazer disso um manual.

Muitos podem pensar que é uma leitura interessante no sentido de conhecer um pouco daquela época, do comportamento de governantes e como agiam, mas além disso, este livro traz várias reflexões que se mantém atuais, perfeitamente "encaixáveis" nos dias atuais. 

Para mim foi uma leitura agradável, curiosa, interessante. Eu recomendo o livro!

Agradeço a Tatyana que foi quem me presentou com este livro alguns anos atrás. 


terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

O que somos pode ser projetado

 

Durante boa parte da minha vida eu acreditei que éramos o que nos foi ensinado quando éramos crianças, e que podíamos sim mudar, mas com os acontecimentos da vida, por exemplo: uma dificuldade no trabalho poderia nos transformar um pouco; a perda de uma pessoa da família etc.

Nunca pensei na possibilidade de escolhermos como queremos ser e mudar algumas de nossas maneiras independente se nos foram ensinadas na infância ou a vida tenha nos feito aprender.

De uns meses para cá, posso dizer até de uns 2 anos para cá, comecei a perceber que sim, podemos , se quisermos, definir como queremos ser ou sermos apenas quem fomos ensinados a ser e está tudo bem.

Com isso não digo de nós renunciarmos o que nos foi ensinado pelos nossos pais, pela comunidade, não é nada disso! O que quero dizer é agregarmos comportamentos e valores que não aprendemos na infância e nem com os desafios da vida, mas que acreditamos que poderiam agregar em nossa vida.

Digo em refletir sobre quem somos e quem queremos ser e ver se para ser quem queremos ser, temos a bagagem para tal, se temos os valores necessários, se temos comportamentos necessários. Mas aqui não digo para imaginarmos um tipo de pessoa que está na moda ser e a gente construir rotinas, mudar formas de falar, de agir de maneira forçada para se tornar aquele tipo de pessoa da “moda”, também não é isso.

Falo aqui em desejarmos de coração sermos pessoas melhores, conquistarmos várias coisas sim que queremos ser realmente e observarmos em nós mesmos se temos os pré-requisitos para atingir tais objetivos.

Por exemplo: você é uma pessoa que dorme até meio dia, estuda de tarde, não trabalha, mas quer ter uma posição de destaque numa empresa que tu não é nem funcionário ainda, mas tu sonha em fazer parte daquela empresa, mas será que dormindo até meio dia, estudando de tarde e de noite talvez vendo filme ou jogando até a madrugada tu vai atingir esse objetivo? Talvez você tenha que começar a organizar melhor tua hora de lazer e em vez de entrar madrugada vendo filme, você estabeleça ver até meia noite, em vez de dormir até meio dia você defina levantar as 8 horas e estudar o que é dado nas tuas aulas da tarde, fazer um currículo, descobrir o que a empresa que tu sonha em trabalhar valoriza, por exemplo: que a pessoa saiba falar inglês... e tu ir atrás dessas atribuições. Entendem?

No meu caso em particular, eu me considero uma pessoa do bem, que tem acesso a educação e que teve uma educação no tempo que era exigido saber da matéria para passar de ano, me considero uma pessoa educada e procuro respeitar todos ao redor, procuro ser uma melhor versão de mim, isso com base no que me foi ensinado na vida e no que eu aprendi com os obstáculos que enfrentei.

Porém eu não estava satisfeita comigo, eu sentia que precisava melhorar mais, eu queria melhorar mais, mas eu não via que eu poderia definir quem eu queria ser, qual melhor versão de mim eu queria e ir atrás disso. Quando eu tive essa visão eu escrevi quem quero ser, os valores que quero manter e os que quero adquirir, defini o que sou que me orgulha e permanecer com as coisas boas que tenho, mas também defini o que quero melhorar.

No meu caso, eu quero melhorar minha oratória, quero saber trabalhar com minha timidez de forma que ela não me impeça mais de ir atrás de sonhos que tenho, quero me vestir melhor, quero aprender a me maquiar e ser uma pessoa que presta mais atenção na imagem que transmite, quero me aproximar mais das pessoas, quero ter um padrão de vida confortável, quero falar inglês com nativos e mesmo que eu erre uma coisa ou outra, quero que eu seja compreendida por eles.

Quero aprender a me vestir de forma que eu passe o que sou, inclusive nunca tinha pensado que o modo de vestir reflete o que somos e eu percebia isso só olhando para os outros, nunca tinha parado para pensar no que eu estou/estava transmitindo.

Quero refinar minha educação, quero ser mais gentil, quero ser uma pessoa que vai poder viajar para vários lugares, quero ter uma vida social novamente, mas sem exageros, quero ser objetiva sem deixar de ser humana.

 Eu consegui definir quem eu quero ser, eu escolhi a versão da Fernanda do futuro, e quando eu me dei conta que podia fazer isso, eu comecei a em seguida ver como eu poderia me transformar nessa Fernanda idealizada.

Logo em seguida de eu pensar em como poderia colocar isso em prática, essa busca por esta Fernanda, a produtora de conteúdo Vitória Portes lançou o curso O Código da Elegância e mesmo com poucos recursos financeiros me matriculei logo após a live de lançamento em 2024. Se eu ia conseguir pagar, não sabia, mas sabia que eu precisava daquele conteúdo pois era a resposta para minha pergunta: como me transformar na pessoa que quero ser?

Graças ao universo estou quase concluindo o pagamento do curso, que claro, parcelei. E digo: valeu a pena cada centavo investido! Aprendi muitooooo! Sobre a parte de elegância que eu nem sabia que queria ter, mas ao ver as aulas do curso, vi que era um outro ponto que eu quero agregar para minha vida, aprendi que elegância não tem a ver somente com a roupa que usamos, mas sim, também com nossos gestos, nosso ambiente, a maneira como falamos, gesticulamos, tem a ver com cabelo também, tom de voz... enfim... inúmeras outras coisas que eu não tinha parado para pensar. Não coloquei tudo em prática, porque consegui a pouco tempo colocar as aulas em dia e fazer anotações sobre elas, mas ainda nesse mês vou imprimir e evisar tudo o que eu anotei e ir colocando em prática conforme minhas possibilidades financeiras (o que depende de investimentos, exemplo: mudança nas peças do guarda roupa), mas o restante que eu puder colocar em prática já, assim farei. E não farei isso para ser uma pessoa fria, pré-definida, não...nada disso, farei isso porque eu escolhi melhorar nesse sentido, eu escolhi melhorar além do que me foi ensinado e aprendido com os desafios da vida.

Outros pontos além do curso é que quero ler mais, quero ser mais culta, quero estar informada sobre o que acontece no mundo, o que acontece de relevante, quero um dia ter um bom padrão de vida vindo do meu trabalho, desejo um dia ser uma empresária sim. Quero ser uma pessoa saudável que pratica atividade física todos os dias, ou quase todos, porque é importante para nosso corpo e sei que é importante para meu coração; quero ter uma alimentação saudável apesar de eu curtir comer besteiras.

E  o que estou fazendo para alcançar isso tudo? Comecei a me desafiar, com muita calma, a incluir salada e frutas na minha semana, por exemplo: durante duas semanas tenho que comer uma fruta e salada duas vezes na semana, depois mais duas semanas comendo três vezes e aumentando aos poucos até atingir todos os dias. Confesso que isso não vai ser tão difícil porque amo frutas, mas confesso que tinha deixado de comer e salada eu curto também, mas nem sempre havia no meu almoço, agora eu vou atrás dela e faço ela estar presente.

Atividades físicas eu estou começando com a mesma estrutura de desafios, começando duas vezes por semana e depois ir aumentando até chegar em todos os dias. E aqui estou começando com alongamentos que preciso fazer e abdominais porque não quero ter pança saltada não.

Estou procurando ser mais calma e não reagir sem pensar quando algo me irrita, isso tem me ajudado também na questão de saúde mental também e a diminuir minha ansiedade. Estou aprendendo a ouvir mais e falar menos, estou filtrando mais as conversas que tenho evitando perder tempo com embates desnecessários que não vão me agregar coisa alguma. Estou me controlando ao gravar vídeos para o Youtube para que eu gesticule menos, estou procurando novos hábitos sadios, como voltar a escrever em blogs, estou mantendo minhas unhas bem cortadas, e com esmalte, nem que seja transparente, estou comprando produtos para minha pele e pequenas makes para que eu comece a treinar em casa a me maquiar.

Enfim, estou focada em construir a Fernanda que projetei sim, e aos poucos estou mudando, melhorando e sei que vou chegar na versão que quero, logo logo. Estou saindo do “culpa do destino”, “culpa da criação que tive” para “eu quis ser assim, eu projetei a Fernanda que sou hoje, eu fui atrás do que eu precisava aprender para ser quem sou agora”.